Botoque ou batoque é um ornamento feito de um pedaço circular, geralmente de madeira, introduzido nas orelhas, narinas ou lábio inferior por alguns povos, como algumas tribos indígenas brasileiras e africanas.
ALARGADOR KAYAPÓ | Para os Kayapó, as pessoas com o maior dom da fala possuem os maiores alargadores. Além disso, é também uma estratégia acústica para ouvir e falar melhor. Quando usam o alargador na orelha é porque acreditam que os ouvidos se tornam mais receptivos e a pessoa se tornará mais sábia.
Para as mulheres da tribo mursi que vivem no Vale do Rio Omo, no sul da Etiópia, a tradição mais típica é o uso do botoque, um disco preso ao lábio inferior. Esse objeto circular é considerado um ornamento prestigioso para a etnia africana.
Como se chama o negócio que o índio coloca na cabeça?
Por ser considerado um cocar pessoal, pode ser dado como presente apenas para alguém querido. Para os Fulni-ô, quem ganha um cocar deve cuidar muito bem dele, por ser parte da identidade das comunidades indígenas.
Os alargadores são modificações corporais que têm como objetivo aumentar a perfuração do lóbulo da orelha. Geralmente, primeiro as pessoas têm um furo simples do brinco e depois decidem fazer o alargamento do lóbulo.
Botoque ou batoque é um ornamento feito de um pedaço circular, geralmente de madeira, introduzido nas orelhas, narinas ou lábio inferior por alguns povos, como algumas tribos indígenas brasileiras e africanas.
O Kuarup é um ritual fúnebre sagrado que mantém viva a cultura e a tradição de diversas etnias do Parque do Xingu (MT). O evento ocorre sempre um ano após a morte dos parentes indígenas.
Por meio das pinturas corporais, os indígenas carregam no corpo e no rosto a identidade cultural de sua comunidade. As pinturas são as marcas de muitas populações e são diferentes para cada ocasião. Feitas normalmente de elementos naturais, como urucum e jenipapo, as tinturas podem se manter na pele por dias.
O uso de alargadores de lóbulos de orelhas é um hábito bastante comum, principalmente entre os adolescentes. Tais dispositivos provocam uma deformidade no lóbulo da orelha, com alargamento e de orifícios circulares.
No Brasil, os índios Waurá, Caiapós e Botocudos tem em suas orelhas e lábios estes importantes adornos de suas culturas. Caiapós e Botocudos acreditam que estes adornos podem ajudar a ouvir e falar melhor.
O alargador é uma ferramenta multicortante que possui várias arestas que podem estar dispostas de forma retilínea ou helicoidal. No alargamento remove-se uma quantidade mínima de material e é geralmente realizada após a furação com objetivo de se obter um diâmetro mais preciso com melhor acabamento.
Origem dos alargadores O uso de alargadores pode parecer uma moda recente, mas o ato de alargar orelhas e lábios é muito antiga. Alguns pesquisadores acreditam que povos da África e tribos indígenas das Américas tenham sido os primeiros a usar alargadores como ornamentos estéticos e que simbolizavam poder ou sabedoria.
É um adereço usado por várias tribos brasileiras, como os aimorés (também conhecidos como botocudos) e os caiapós, liderados pelo famoso cacique Raoni. Consiste de um disco de madeira usado para alargar o lábio inferior. Mas o nome botoque não é indígena: vem de uma antiga palavra portuguesa para…
Além de sentir dor ou desconforto, a região fica abafada a noite toda, aumentando o risco de infecção, irritação da pele ou até o surgimento de feridas.
O alargador de orelhas foi moda e febre entre os jovens nos início dos anos 2000, conquistando o público grunge e rock n' roll. O acessório, como o nome já propõe, alarga os furos das orelhas, oferecendo um visual estiloso e dando personalidade a aparência.
Daí, depois de furar, o ideal é esperar no mínimo três semanas antes de deixar maior o diâmetro do alargador, combinado? O tempo ajuda na cicatrização. Os tamanhos são medidos sempre em milímetros, começando pelo de 2mm e podendo chegar a mais ou menos 32mm.
Cada colar é único e carrega consigo histórias ancestrais, transmitidas de geração em geração. Além disso, esses acessórios, como também os brincos de miçanga e pulseiras indígenas, são uma forma de expressão e identidade cultural para as comunidades indígenas, representando sua conexão com a natureza e os espíritos.
Os Tupinambá os chamavam ouay. Os Parecí usam o Zuzá (M. N. 11. 264), chocalho de frutos secos de piquí (Carijocar brasiliensis) que colocam no tornozelo para dançar.
Sendo os Caiapós nômades, sua infância foi marcada por deslocações incessantes. Com a idade de 15 anos, Raoni guiado por seu irmão Motibau, começou a instalar seu labret, adorno portado sobre o lábio inferior, marca de reconhecimento dos guerreiros prontos a morrer por sua terra.