Atualmente, o vestuário dos índios está relacionado com o clima, a natureza seus ritos e festas. Há tribos que, mesmo tendo adotado o uso de roupas, seus componentes ficam nus em solenidades especiais. Por ser o Brasil um país tropical de clima quente, a maioria dos índios usa pouca roupa a maior parte do tempo.
Por meio das pinturas corporais, os indígenas carregam no corpo e no rosto a identidade cultural de sua comunidade. As pinturas são as marcas de muitas populações e são diferentes para cada ocasião. Feitas normalmente de elementos naturais, como urucum e jenipapo, as tinturas podem se manter na pele por dias.
Os índios utilizam adornos corporais e pinturas com materiais extraídos da natureza, como a tintura de urucum, os colares de peças naturais, e os botoques e adornos feitos com base na arte plumária (que utiliza plumas e penas de aves).
Para desenvolver a arte, os índios também fazem uso de outros elementos complementares, como a madeira, miçangas, palmas, sementes, cipó, couros, ossos, casaca de coco, dentes, conchas, garras, etc. Os índios brasileiros foram os primeiros habitantes encontrados no país pelos colonizadores portugueses.
Botoque ou batoque é um ornamento feito de um pedaço circular, geralmente de madeira, introduzido nas orelhas, narinas ou lábio inferior por alguns povos, como algumas tribos indígenas brasileiras e africanas.
Como os índios se vestem? -Os índios têm um jeito bem característico de se vestir e se enfeitar. Penas na cabeça, saias, pinturas corporais e colares, estão entre os adornos que os próprios índios confeccionam e utilizam no dia-a-dia. O visual do índio sempre tem um sentido dentro do contexto da cultura indígena.
Os mantos tupinambás são peças de vestuário feitas com fibras de algodão e penas de aves, que eram usados pelos indígenas tupinambás em ocasiões especiais, como rituais religiosos e festividades.
O nome Cinta Larga é um designativo genérico criado pelos regionais e adotado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), pelo fato do grupo vestir uma larga cinta de entrecasca de árvore em volta da cintura.
Na Índia, a origem do uso do bigode foi para homenagear Arjuna. Os Rajputs (uma linhagem de tribos do Rajastão) usavam e continuam usando bigodes diferentes, que fazem curvas como espiral, misturados com as barbas, e até bigodes gigantescos, e eles ostentam estes bigodes com o maior orgulho de um Rajput.
Na Índia, mostram a barriga sem problemas, porque outras partes do corpo são consideradas mais sensuais, daí as mulheres cobrirem os joelhos, os ombros e o colo. E mesmo indianas que se vistam de forma mais ocidental, não costumam usar decotes.
Resposta: Há muitas coisas sagrados para os povos indígenas, a terra em que nascem e enterram seus mortos; os espiritos dos que se foram as forças da natureza comandadas por espiritos e deuses; os ritos que praticavam em danças e cantos.
Esses acessórios incluem colares, brincos indígenas, pulseiras, bolsas e outros itens feitos de materiais naturais como, sementes, couro ou materiais sintéticos como miçangas. Conhecer a história por trás dos acessórios indígenas é uma forma de valorizar a cultura e a história do Brasil.
Os povos indígenas costumam utilizar redes ou esteiras para dormir. O mais comum é que utilizem redes, mas alguns fazem o uso da esteira que fica posicionada no chão e as vezes coberta com algum tipo de folha, palhas e até tecidos produzidos por eles mesmos.
O xamanismo representa, assim, uma base comum aos povos autóctones da Ásia e das Américas, já que este continente foi ocupado por sucessivas migrações provenientes do primeiro. Mais antigo, o xamanismo foi sobreposto por grandes religiões tais como o budismo, o confucionismo, o taoísmo, o cristianismo e o islamismo.
Os adereços são confeccionados com plumas de aves, como arara, gavião, papagaio, tucano, guará sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos de animais e sementes. As vestimentas adornadas, principalmente com plumas, são geralmente utilizadas em ocasiões especiais, como ritos e comemorações.
Para nós, brasileiros, o botoque não deveria ser considerado como um elemento tão estranho. Várias etnias indígenas do Brasil conseguiram manter viva essa tradição. No caso dos caiapós, o botoque é usado somente pelos homens e é um símbolo associado à oratória e à comunicação verbal.
Por ser considerado um cocar pessoal, pode ser dado como presente apenas para alguém querido. Para os Fulni-ô, quem ganha um cocar deve cuidar muito bem dele, por ser parte da identidade das comunidades indígenas.
O maracá é um dos instrumentos musicais indígenas mais conhecidos, sendo seu nome muitas vezes utilizado como uma designação genérica para chocalhos. Consiste numa cabaça seca e oca com pequenas pedras, caroços ou sementes em seu interior, colocada na extremidade de um bastão, normalmente feito de madeira.