Quando a taxa de juros sobe, o custo do crédito também aumenta. Isso significa que tanto as pessoas quanto as empresas tendem a tomar menos empréstimos e, consequentemente, a gastar menos. Além disso, com taxas de juros mais altas, os investimentos em renda fixa tornam-se mais atrativos em comparação ao consumo.
As taxas de juros menores estimulam o crédito e o consumo, que, por sua vez, estimula a economia. Assim, a Selic é uma forma de o governo manejar a inflação no país. Com a Selic alta há menos crédito no mercado, menos dinheiro circulando e a procura por produtos e serviços é menor.
Quando a taxa Selic está alta, as taxas de juros de empréstimos e financiamentos também tendem a ser elevadas, tornando o crédito mais caro. Nesse cenário, as pessoas e empresas podem se sentir desencorajadas a fazer empréstimos, o que pode levar a uma redução do consumo e do investimento.
Quanto mais altos os juros, a moeda fica mais cara, e as condições para comprar a prazo ou pedir financiamentos e empréstimos se tornam mais difíceis. A alta de juros desestimula o consumo, por isso ajuda a conter a inflação, que muitas vezes é gerada pela alta demanda.
O que causa a inflação e porque as taxas de juros sobem - A Fábula do Estado da Ilha - 1ª Temporada
Quais as consequências dos juros altos?
Queda de investimentos, menos crédito e desemprego: os efeitos negativos dos juros altos para a economia. A alta dos juros traz consequências negativas para a economia como o encarecimento do crédito para pessoas físicas e empresas, gerando dificuldade em investimentos e contratações.
Nesse cenário, uma taxa de juros baixa pode acelerar a inflação e elevar o nível de preços no mercado, impactando negativamente o orçamento das famílias. Por outro lado, uma taxa alta dificulta o acesso ao dinheiro, mas ao mesmo tempo serve para manter a inflação controlada.
Bancos, seguradoras, empresas de energia, além de fundos imobiliários, costumam ser beneficiados com juros mais altos. A taxa Selic é uma referência para a economia. Ela serve como parâmetro para os juros privados, medidos pelo CDI. Baliza o custo das transações financeiras entre os bancos.
Com juros mais altos, fica mais caro tomar crédito – e não só para os consumidores, como também para as empresas e o próprio governo. Isso desestimula o consumo e ajuda a controlar os preços. A medida oposta é tomada em períodos em que a inflação está controlada ou abaixo da meta.
Ao aumentar as taxas de juro quando a inflação está elevada, os bancos centrais influenciam tanto o montante como o custo dos créditos que os consumidores e as empresas podem obter. Influenciam, assim, as condições de financiamento e o nível de atividade económica na zona euro, o que, por sua vez, afeta a inflação.
O que é juros e como eles afetam o dinheiro que temos?
Funciona mais ou menos como um “aluguel”. Por exemplo: se você pega um valor emprestado de alguém ou de um banco, você deve devolver o mesmo valor e, também, uma quantia extra, como pagamento pelo uso desse dinheiro que foi emprestado por algum tempo. Este valor extra que você deve pagar são os juros.
Quando os juros sobem, as prestações de financiamentos e empréstimos, por exemplo, ficam mais caras. Isso faz com que as pessoas repensem suas compras, especialmente de bens duráveis. A alta de juros também pode afetar o comércio. Consumidores podem diminuir a procura por produtos e serviços que não são essenciais.
Juros são o valor do dinheiro no tempo. Ou seja, funcionam como se fossem o aluguel do dinheiro. Os bancos e outras instituições financeiras fazem a intermediação entre quem tem dinheiro (poupador ou investidor) e quem precisa de dinheiro (tomador ou devedor).
A taxa de juros é um índice aplicado em produtos financeiros principalmente os ligados ao mercado de crédito. Dessa forma, o índice é utilizado para remunerar o dinheiro ao longo do tempo.
A taxa de juros é o custo do dinheiro, determinada pela oferta e demanda no mercado financeiro. Quando o Banco Central aumenta a taxa, o custo do empréstimo sobe, desacelerando a economia, controlando a inflação. Por outro lado, uma redução estimula o consumo e investimento, impulsionando o crescimento econômico.
Em teoria e de forma bem simplista, o aumento de juros eleva o custo do consumo ou para se fazer investimentos, via crédito. Afinal, quando uma empresa ou um consumidor vai buscar um financiamento e se depara com prestações muito elevadas por causa dos juros altos, tende a adiar a compra e/ou o investimento.
O aumento da inflação é positivo para o governo, desde que ele consiga mantê-la dentro da meta estabelecida. A meta da inflação é parte da política monetária, através da qual o governo busca garantir o crescimento da economia dentro de padrões sustentáveis e que não prejudiquem o poder de compra da população.
Quando a Selic está alta, as taxas de juros para empréstimos e financiamentos geralmente também são altas, tornando o crédito mais caro para consumidores e para empresas. Isso tende a desestimular o consumo, o que, por consequência, ajuda a controlar a inflação.
Para quem quer aproveitar os juros altos com praticidade, uma ótima opção de investimento são os fundos de renda fixa. Administrados por gestores profissionais, eles reúnem diferentes tipos de produtos, de acordo com a estratégia do fundo.
Taxas são valores cobrados quando um órgão público presta algum serviço, como emissão de documentos, fiscalização, iluminação pública etc. Quando paga-se uma taxa, o pagador sabe exatamente qual o destino e o propósito do pagamento da determinada quantia.
2023), o Copom cortou a taxa básica, a Selic, em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano. O juro nominal do Brasil é o 6º maior do mundo. A líder do ranking é a Argentina, com 133%. Turquia (40%), Rússia (15%) e Colômbia (13,25%) também estão na frente do Brasil.
Isso é bom? Após um longo período bastante alta, a taxa Selic começou a cair. A queda dos juros é boa para a economia, para você e para seus investimentos!
No Brasil, a variação nessa taxa, chamada Taxa Selic, acontece por decisão do Banco Central, com base no cenário econômico do momento. Quando há juros em queda, a economia ganha um “gás” a mais. O consumo da população tende a aumentar e pode haver mais dinheiro em circulação no mercado.
Ao aumentar a taxa de juros, o banco central estimula que as taxas cobradas por empréstimos bancários também subam, diminuindo o volume de empréstimos a pessoas e empresas, desestimulando o consumo e o investimento.