Os fungos produzem micotoxinas, substâncias tóxicas que podem levar a sintomas como náusea, vômito, diarreia e outros problemas gastrointestinais. Algumas pessoas também podem apresentar reações alérgicas como coceira, inchaço e até mesmo dificuldade para respirar após ingerir alimentos contaminados.
Via de regra, ingerir um pedaço pequeno de pão mofado não vai fazer mal ao organismo. A parte mais terrível de comer mofo provavelmente é perceber que você comeu mofo. Dessa forma, com toda a probabilidade, nada de ruim vai acontecer – especialmente se você tiver um sistema imunológico saudável.
"Comer a 'parte limpa' de um pão mofado pode não ser a melhor ideia, pois o mofo muitas vezes envia raízes microscópicas e esporos em todo o pão, mesmo que a parte visível pareça limpa. Além disso, pode expor a ingestão de micotoxinas, que são substâncias tóxicas produzidas por alguns tipos de mofo.
Quanto ao aumento da toxicidade, as pessoas expostas ao mofo por um longo período podem começar a sentir sintomas como dores de cabeça e enxaquecas persistentes, aumento da exaustão e cãibras musculares. A pessoa exposta em casos mais graves também pode sofrer de sensibilidade à luz, ganho de peso e queda de cabelo.
A umidade é a principal responsável pela presença e desenvolvimento do mofo, mas não é a única. Áreas com pouca iluminação e mal arejadas, além de cortinas, tapetes, cortinas de chuveiro, enfim, qualquer lugar no qual seja possível conseguir comida o suficiente também oferecem condições para a procriação do fungo.
O bolor é o momento inicial de um fungo, sendo mais superficial e, consequentemente, mais fácil de remover. Já o mofo está em um estágio mais avançado e tem capacidade decompositora, podendo causar danos a estruturas e a móveis, caso não seja combatido a tempo.
Os bolores podem estar presentes em diversos tipos de alimentos. No pão, os tipos de mofos podem ser Aspergillus, Penicillium, Fusarium, Mucor e Rhizopus, existindo muitas espécies diferentes de cada um desses tipos de fungos.
O correto é jogar o alimento no lixo. Ingerir um alimento com bolor pode causar diarréia, alergias respiratórias e intoxicação alimentar. Fique atento aos sinais, mas não se preocupe, em geral o proprio organismo e o suco gástrico elimina esses fungos que estavam presente nesse alimento.
Além dos efeitos notáveis, como as alergias e a asma, o mofo exerce impacto sobre o sistema imunológico, provocando doenças mais graves, como sinusites fúngicas ou pneumonia fúngica, que é um quadro mais grave.
Se você acidentalmente consumiu um alimento com mofo, o melhor a fazer é beber muita água. O líquido ajuda a diluir as toxinas que que possam estar presentes no seu sistema digestivo. Em alguns casos, uma pequena quantidade de mofo não causará danos significativos à saúde.
O melhor a fazer é não consumir alimentos mofados, já que alguns fungos podem produzir toxinas prejudiciais à saúde, principalmente para os mais vulneráveis, como crianças, idosos, grávidas e pessoas imunocomprometidas. Mesmo que você corte a parte do alimento que está mofada, não se engane!
Sim! O consumo de alguns alimentos com bolor, ou aos quais retiramos o bolor visível, pode tornar-se perigoso pela possível existência de substâncias tóxicas para o ser humano. Estas substâncias tóxicas são produzidas por fungos filamentosos, que comummente designamos de bolor ou também como mofo.
Conforme especialistas, o mofo é capaz de causar tosse, mal-estar, espirros, entupimento nasal, cansaço, coriza e dificuldade para respirar. Ainda pode desencadear alergias, micose broncopulmonar alérgica, infecções, crises de asma, rinite, sinusite e bronquite e em casos mais graves a pneumonite de hipersensibilidade.
É lá que são produzidas as substâncias nocivas, chamadas de micotoxinas, que variam de acordo com a espécie do fungo — alerta. A ingestão de alimentos contaminados por esses fungos podem causar vômitos, alergias, diarreia, intoxicação alimentar, dores abdominais e até mesmo o câncer.
O mofo preto pode estar ligado a diversos problemas de saúde, sendo muito mais perigoso do que o mofo tradicional. Além de alergias no nariz e nos olhos, que são comuns de outros tipos de fungos, as espécies Alternaria e Cladosporium estão associadas a crises de asma letais, causadas por infecção no pulmão.
O tratamento para alergia a mofo pode ser feito com o uso de anti-histamínicos (também conhecidos como anti-alérgicos) e outros medicamentos, a depender da natureza da doença atacada pela alergia.
Especialistas consultados pelo g1 não recomendam comer nem a parte aparentemente saudável desses alimentos, pois alguns mofos podem produzir substâncias invisíveis que são nocivas. Por conta disso, sua ingestão pode causar problemas digestivos ou outras doenças.
A toxinas fúngicas são bastante diversas, e podem provocar sintomas desde leve indisposição à dores de cabeça, náusea, distúrbios hormonais, hepatite, alterações sanguíneas e até morte, mas se destacam por seus efeitos crônicos, como a indução de câncer (INTERNATIONAL AGENCY RESEARCH CANCER, 1993).
O fungo Rhizopus stolonifer conhecido como bolor preto do pão, causador de doenças em seres humanos, assim como também participam do processo de decomposição.
As condições de armazenamento também fazem diferença: se a embalagem estiver úmida por dentro ou se for guardado em local quente, o risco do mofo surgir e se espalhar por ali é maior.
O pão embolora em cerca de dez dias em condições normais. Isso porque muitos pães são vendidos em sacos plásticos. A água evapora e torna o ambiente úmido, o que favorece o crescimento de bactérias que causam o mofo.
Por exemplo, no laboratório utilizamos uma temperatura de 121oC, por 30 minutos para matá-los. O recomendado, caso aconteça de encontrar o pão mofado, é jogá-lo fora. Nunca consumir, até mesmo aquelas fatias que aparentemente não estão com fungo.