Dentro do terreiro bater a cabeça no congar saudando Oxalá, todos os Orixás, seu Sete Flechas e todos os guias da casa. Pedir a benção ao Pai Espiritual. Assumir sua posição de trabalho e organizar os seus pertences. Manter-se em silêncio, mesmo que os trabalhos não tenham começado.
O umbandista não tem recursos práticos, litúrgicos e religiosos para prejudicar uma pessoa. Não há práticas dentro da religião que ora faça o bem e ora faça o mal. Não há ferramentas para fazer mal às pessoas. Qualquer prática que faça mal a alguém não é umbanda.
Assim é que a Umbanda fundamentalista proíbe o uso do tabaco e da jurema (bebida) durantes as cerimônias. O vocabulário muitas vezes obsceno, bem como a gestuália imprópria, a que são afeitas algumas das entidades da Jurema, são também fortemente reprovados pelos umbandistas mais corretos.
Coisas que sou proibido de fazer por ser da Umbanda #PR #280
Quais são as obrigações de um umbandista?
Em linhas gerais, as obrigações se constituem em oferendas feitas para, dentre outros, agradecer, fazer pedidos, reconciliar-se, isto é, reequilibrar a própria energia com as energias dos Orixás.
É verdade que a pessoa que entra para trabalhar na Umbanda não pode mais sair, porque atrasa a vida? Não, não é verdade. Como também não é verdade que a vida da pessoa em questão vai pra frente se ela entrar para a Umbanda.
Nos candomblé cariocas, segundo Teixeira (2000) a “mulher não poder fazer tudo no terreiro”, pois existe ali varias tarefas que são estritamente masculinas, uma vez que “quando menstruada, não pode se aproximar do sagrado”.
De acordo com os ensinamentos pertinentes à doutrina da umbanda, a bebida torna o médium vulnerável a influências malignas, pois o estado alterado de consciência não permite o controle da coroa, deixando-a aberta e exposta a espíritos baixos.
No Brasil, a palavra “macumba” designa de forma popular e equivocada toda oferenda aos orixás. O termo correto para isto, no Candomblé, seria o “ebó” ou “padê”. Já na Umbanda seria “despacho”. Ainda pode se referir a uma religião específica de matriz africana.
Obrigações no candomblé são ritos realizados após a feitura (iniciação) para fortalecer os laços entre a filha de santo e seu orixá; a sequência desses ritos descreve uma trajetória de crescimento e maturação no terreiro.
Dentro da Umbanda, o preceito é um rito preparatório baseado em privações, que vai além de não consumir álcool, não praticar atos sexuais e não comer carne vermelha.
A umbanda tem como princípios a crença em um deus único, nos orixás e em entidades espirituais, bem como a prática da caridade, fraternidade e não discriminação. A relação entre umbanda e macumba remonta às origens, quando os centros de cabula, denominados "Macumba", deram origem à umbanda.
A razão, quase sempre, é a crença de que a cor preta atraia ou mantenha energias negativas. Assim, muitas casas oferecem um jaleco ou mesmo um pano branco quando a pessoa vai, por exemplo, com uma camisa preta (o que é quase sempre constrangedor, razão pela qual não recomendo tal prática).
As médiuns, quando estão no período menstrual conhecido como '' corpo aberto'', não podem participar da corrente mediúnica, porque neste período estariam sobre a influência de hormônios que as deixariam mais instável e ao mesmo tempo mais poderosas.
Assim, a menstruação é revestida de poder ao proporcionar ao gênero feminino mais capacidade de lidar com o sagrado. Porém a religião Mina Nagô criou, em seu interior, a forte noção de que este poder é na verdade perigo que deve ser evitado e excluído.
A iniciação é um rito de passagem, uma morte simbólica que transforma um homem comum em um instrumento do Orixá, em "elegun" um yawô, pessoa sujeita ao transe de incorporação , a emprestar seu corpo para que Orixá viva entre nós mais uma vez, por um período de horas ou dias.
Os umbandistas acreditam na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè). Eles também creem na imortalidade da alma, na reencarnação e no carma, além de reverenciar entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas.
É deitado na esteira, com a mente tranquila e o coração calmo, que a verdadeira energia do orixá se revela em cada um de nós. Com o passar do tempo, o silêncio absoluto que fazemos, acalma os sentidos e só o nosso corpo fluídico começa a se manifestar.
A performance faz parte do ritual. Enquanto isso os curimbeiros cantam os pontos e tocam os atabaques sem olhar para baixo. De primeira impressão, o ritual é como uma celebração ao sagrado. Entre os(as) filhos(as) de santo, atos como pedir a benção e bater cabeça no congá também estão presentes em muitos terreiros.
Para o pesquisador, a umbanda, ao fazer seus adeptos lidarem com lados mais obscuros, reforça sua força libertária de ensinar o funcionamento dos aspectos sociais e coletivos menos exibíveis e, por isso, mais verdadeiros.