Oppenheimer perdeu sua licença para trabalhar como cientista em programas governamentais e foi acusado publicamente de deslealdade aos Estados Unidos, sendo tachado como um risco à segurança norte-americana por sua proximidade com os ideais comunistas. Ele foi inocentado, mas sofreu as consequências da acusação.
Os cientistas que ele liderou em Los Alamos, provavelmente, formavam o grupo mais talentoso de cérebros já reunidos em um único laboratório — 12 deles viriam a ganhar o Prêmio Nobel. Em 1954, no auge da era McCarthy, Oppenheimer foi acusado de ser comunista e até de espionar para a União Soviética.
Um dos acusados de Oppenheimer é o seu colega Teller, o descobridor da bomba de hidrogênio, que alega não entender com clareza as atitudes do pai da bomba atômica, julgando a sua conduta “confusa e complicada”. E Oppenheimer foi condenado porque um outro cientista não conseguia entende-lo.
Robert Oppenheimer foi escolhido para dirigir um laboratório em Los Alamos, Novo México, como parte dos esforços dos Estados Unidos para desenvolver armas nucleares. Ele foi bem-sucedido, mas acabou se tornando um defensor contra o desenvolvimento de bombas ainda mais potentes.
Em "Oppenheimer", por exemplo, na cena que marca o discurso do físico após a explosão da bomba de Hiroshima e Nagazaki, há um erro nas bandeiras dos Estados Unidos presentes nas tomadas. Por lá, aparece a bandeira tradicional dos EUA, composta por 50 estrelas — cada uma representando um estado.
Quem foi o verdadeiro Robert Oppenheimer, criador da bomba atômica
Porque Oppenheimer foi julgado no filme?
O novo filme de Christopher Nolan narra o julgamento que Oppenheimer foi submetido em 1954 , acusado de ser um agente da União Soviética. O que poucas pessoas sabem, entretanto, é que o 'perdão' à Oppenheimer só foi inteiramente concedido após 68 anos — ou seja, décadas depois de sua morte.
Falo especialmente do protagonista Cillian Murphy que dá vida ao papel do físico americano J. Robert Oppenheimer, e de Robert Downey Jr. irreconhecível no papel do traidor Lewis Strauss.
Ao final, Oppenheimer foi inocentado da acusação de ser um colaborador dos soviéticos, mas teve sua licença de segurança revogada (perdendo o acesso a informações confidenciais e não podendo mais participar de projetos que envolviam segredo de estado).
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
O sucesso levou ao fato de que dias depois, em agosto, os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, encerrando assim a Segunda Guerra Mundial. Os cálculos mais conservadores estimam que até dezembro de 1945 cerca de 110 mil pessoas morreram em ambas as cidades.
A espionagem soviética dentro do Projeto Manhattan mudaria a história. No final da Segunda Guerra Mundial, os espiões de Stalin entregaram os segredos da bomba atômica ao Kremlin. Isso acelerou o projeto nuclear de Moscou.
Vale lembrar que a preferência dele era frequentar palestras ou ler. Assim, no final do outono de 1925, em uma ação imprudente, ele optou por envenenar a maçã que se encontrava na mesa do professor, para causar um mal-estar.
Após a morte de seu pai, Peter estabeleceu-se permanentemente no norte do Novo México, residindo na fazenda Perro Caliente, que seu pai havia adquirido anos antes. Segundo o Today, Peter ainda mora no Novo México e atua como carpinteiro. Ele tem três filhos: Dorothy, Charles e Ella.
Como chefe da Comissão de Energia Atômica, Strauss manteve a sua rivalidade com Oppenheimer. Na verdade, ele impôs como condição para aceitar o cargo que o físico fosse mantido afastado de todas as informações confidenciais sobre questões nucleares.
Uma cena em questão, na qual o físico tem relações íntimas com Jean Tatlock, sua amante, causou debate no país, que pediu boicote e ainda exigiu que a sequência fosse removida. Durante uma pausa na relação sexual, a personagem se depara com um exemplar do Bhagavad Gita, escritura sagrada no hinduísmo.
Qual foi o resultado do julgamento de Oppenheimer?
Robert Oppenheimer foi investigado em uma polêmica audiência de quatro semanas em 1954. A audiência resultou na revogação da autorização Q de Oppenheimer.
O quê Oppenheimer falou para Einstein no final do filme?
“Quando vim até você com esses cálculos, pensamos que poderíamos iniciar uma reação em cadeia que destruiria o mundo inteiro... Acredito que conseguimos”, diz Oppenheimer para Albert Einstein.
Oppenheimer perdeu sua licença para trabalhar como cientista em programas governamentais e foi acusado publicamente de deslealdade aos Estados Unidos, sendo tachado como um risco à segurança norte-americana por sua proximidade com os ideais comunistas. Ele foi inocentado, mas sofreu as consequências da acusação.
Em 1966, ele foi submetido a uma série de sessões de quimioterapia, entretanto, entrou em coma logo no ano seguinte, em 15 de fevereiro de 1967. Apenas três dias depois, ele morreu em sua residência, em Princeton, Nova Jersey, aos 62 anos.
Lewis Strauss, nascido em 1896, foi um financista e funcionário do governo estadunidense, que atuou como presidente da Comissão de Energia Atômica de 1953 a 1958 e foi secretário interino de comércio de 1958 a 1959.
Porque Oppenheimer foi contra a bomba de hidrogênio?
Julius Robert Oppenheimer acreditava que a simples demonstração do funcionamento de sua bomba atômica seria suficiente para acabar com a guerra. No entanto, os EUA não apenas usaram a bomba, como avançaram para a criação da bomba de hidrogênio.
O longa mostra que a escolha por Los Alamos, em Novo México, para abrigar o laboratório secreto teria passado por um argumento dado pelo cientista de que o local apenas teria uma escola para meninos e seria onde os nativo-americanos enterravam seus mortos. Contudo, esta parte do título é mentira.
O mais famoso e importante deles foi, de fato, Klaus Emil Julius Fuchs, um físico alemão que trabalhou em Los Alamos, sob a supervisão de Robert Oppenheimer. Atuou infiltrado e forneceu segredos importantes para os comunistas.
Robert Oppenheimer passou seus últimos 20 anos de vida como diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, trabalhando ao lado de Einstein e de outros físicos.
1. Oppenheimer tentou envenenar seu tutor — mas Niels Bohr não estava lá Enquanto estudava em Cambridge, Oppenheimer conheceu Patrick Blackett, vencedor do Prêmio Nobel que viria a se tornar seu tutor.