Os incas mumificavam seus mortos, especialmente os imperadores e membros da elite. Estudos indicam que essa prática era adotada porque, em suas crenças religiosas, a morte era o início de uma espécie de viagem para um mundo paralelo, que só era concluída com a desintegração total do corpo.
Assim sendo, eles prosseguiam a mumificação, cercando o corpo do falecido com oferendas com vasos, penas, panelas, cestos e até mesmo Quipos – um instrumento utilizado para comunicação, como registro contábil e como registros mnemotécnicos entre os incas.
O contato entre incas e espanhóis logo se transformou em um verdadeiro massacre. Os espanhóis emboscaram as forças de Atahualpa após a recusa dos incas em converter-se ao catolicismo. Durante os combates, vários incas foram mortos e Atahualpa foi feito prisioneiro.
A civilização Inca e muitas civilizações no mundo acreditava na vida após a morte, sendo, a morte é o prolongamento da vida terrena, portanto, os mortos eram enterrados com objetos que possam atender às suas próprias necessidades dos vivos.
A oferta de vidas humanas era feita por estrangulamento, com um golpe na cabeça ou enterrando as vítimas vivas. A famosa múmia Juanita morreu com um golpe certeiro no crânio, quando foi sacrificada em cima do Ampato, cerca de 500 anos atrás.
Segundo Socha, os incas acreditavam que as crianças se tornariam semideuses após o sacrifício. “Eles consideravam as crianças puras e intocáveis”, disse a pesquisadora. “O status delas facilitaria convencer os deuses a tomarem decisões específicas.”
Em homenagem ao sol, lhamas e alpacas foram sacrificados. Objetos de ouro e prata também foram oferecidos. O ritual mais importante em homenagem ao sol foi o 'Inti Raymi' (festival do sol).
Em 1532, Francisco Pizarro, chefe militar de um pequeno grupo de espanhóis, chegou ao Império Inca. Após enganar os incas, os espanhóis capturaram o imperador Atahualpa e exigiram um grande resgate em ouro e prata. O resgate foi pago, mesmo assim o imperador foi assassinado pelos espanhóis.
Os incas seguiam uma religião politeísta, muito voltada para a natureza e suas nuances. Como parte de seus ritos sagrados, esse povo prestava sacrifícios humanos aos deuses, de forma que o sangue era um símbolo máximo de força e oferenda.
A civilização inca surgiu nas terras altas do Peru em algum momento do início do século XIII. Seu último reduto foi conquistado pelos espanhóis em 1572. Extensão máxima da civilização inca na América do Sul.
Em 1525 houve uma epidemia de uma doença desconhecida dos incas, que os historiadores costumam identificar como varíola ou sarampo, que supostamente causou a morte do Inca Huayna Cápac em Quito (embora outros historiadores sugiram que o inca foi envenenado por um curaca chachapoya).
Os incas utilizavam dois métodos de mumificação: o artificial e o natural. O primeiro, semelhante em alguns pontos ao dos antigos egípcios, era feito com a retirada das vísceras do cadáver ou por meio da defumação do corpo, que era preenchido com plantas e ervas e tratado com óleos e resinas.
A partir da morte de Atahualpa, a guerra civil entre seus defensores e os de Huáscar intensificou-se. Os espanhóis, então, aproveitaram-se disso, o que levou ao enfraquecimento do Império Inca. Assim, os espanhóis conquistaram a capital Cuzco e, em sequência, Quito.
A religião inca era politeísta, o que significa que ela possuía muitos deuses. A divindade suprema era Viracocha, mas o deus mais importante dos incas era Inti, o deus Sol. Outros deuses que os incas acreditavam eram Ilyap'a, considerado deus da chuva, e Mama Kilya, deusa Lua.
O prato comum dos Andes era o chuño, ou farinha de batata desidratada. Adicionava-se água, pimentão ou pimenta, e sal para então servir. Eles também preparavam o locro com carne seca ou cozida, com muito pimentão, pimenta, batatas e feijão. Eles comiam ainda grandes quantidades de frutas, como a pêra picada ou o tarwi.
A decadência dos incas ocorreu após a chegada dos espanhóis em 1532. Guerra civil interna, doenças trazidas pelos europeus e a superioridade militar dos conquistadores levou ao colapso do império. Incas, maias e astecas diferiam em geografia, com os incas na América do Sul e os outros no México e América Central.
Essas representações eram estatuetas de ouro decoradas com cabelos e unhas dos incas, por isso eram consideradas huacas ou ornamentos sagrados. Por ser considerado uma divindade, o Inca cuidava rigorosamente de sua higiene e alimentação.
Os incas chamavam-no de Tahuantinsuyu, que, traduzido do quéchua (idioma dos incas), significa “império das quatro direções”|1|. Os incas sobreviviam da agricultura, principalmente do cultivo do milho e batata, além da criação de lhamas. Eles eram governados por um imperador chamado Sapa Inca.
Huáscar (1491 – 1533) se autoproclamou inca e se estabeleceu na cidade de Cusco. Seu irmão Atahualpa (1500 – 1533) reuniu um poderoso exército na cidade de Quito, de onde tentou tomar o poder. As batalhas foram numerosas e com mortes de ambos os lados. Estima-se que entre 60 mil e 1 milhão e cem mil morreram.
Montanhas (Apus) – Os Incas, como os homens dos Andes muitos séculos atrás, adoravam as montanhas. Essas divindades eram locais e forneciam sorte e proteção às pessoas.
Inti, o deus Sol, era a divindade protetora da casa real. Seu calor beneficiava a terra andina e fazia as plantas florescerem. Era representado com um rosto humano sobre um disco radiante. A grande Festa do Sol, o Inti Raymi, era celebrada no solstício de inverno.
O Império Inca se expandiu rapidamente no século XV d.C. e estava no auge de seu poder quando os espanhóis chegaram à América do Sul no início do século XVI. Portanto, em termos de antiguidade, os maias são os mais antigos, seguidos pelos incas e, por fim, pelos astecas.