Os jovens da Geração Z querem mudar o mundo. Questões sociais – como desigualdade econômica, racial e de gênero – são temas com os quais eles se preocupam e se engajam para mudar. Em geral, são uma geração bastante tolerante às diferenças.
Entre as principais razões apontadas por aqueles que ainda pretendem terminar o ensino médio estão: a perspectiva de melhora da condição profissional, seja para ter um emprego melhor (37%) ou arrumar um emprego (15%), seguido pelo desejo de cursar uma faculdade (28%).
A Geração Z busca manter a vida pessoal e profissional equilibrada. Como eu disse, não existem respostas concretas para uma discussão tão ampla e que diz respeito a tantas pessoas. Mas acredito que as condutas acima auxiliam muito e, por vezes, podem estar acima até mesmo de questões monetárias.
Já quando a Geração Z busca informação, o tema favorito é tecnologia, apontada por 42% dos entrevistados. Educação (32%) e empreendedorismo (22%) completam o pódio. Outra área de interesse dos jovens é a de saúde e bem-estar. A saúde em si interessa a 39% do público, seguida pela beleza (37%).
A Geração Z está constantemente conectada à internet, o que significa que o aprendizado não está mais restrito às paredes da sala de aula. Eles podem acessar uma infinidade de recursos educacionais a qualquer momento e em qualquer lugar.
Geração Z: jovens que não estudam nem trabalham acabam em conflito dentro de casa
Como funciona a educação para a geração Z?
Os indivíduos da geração Z não abrem mão na autonomia e flexibilidade. Por isso, cabe à escola investir em abordagens pedagógicas que tornem o aluno protagonista do próprio aprendizado. Nesse caso, as metodologias ativas de aprendizagem são aliadas.
A Geração Z está relatando taxas mais altas de ansiedade, depressão e angústia do que qualquer outra faixa etária, de acordo com um estudo da McKinsey de 2022.
Geração Z é a geração dos nascidos a partir de 1995. É marcada por indivíduos hiperconectados, ágeis, individualistas, simples, tolerantes e ligados à diversidade. A geração Z expressa suas emoções em emojis e retrata suas críticas e ponderações da realidade com humor por meio de memes.
Enquanto os profissionais da geração Z são criticados por colegas e chefes por serem “rebeldes”, se recusarem a seguir as exigências corporativas e apresentarem problemas de comportamento, esses jovens argumentam que possuem perspectivas e habilidades únicas que podem ser vistas como mais saudáveis, criativas e ...
No entanto, embora seja uma geração conectada e com fácil e rápido acesso às informações, alguns pontos negativos também estão presentes na geração Z, como a dificuldade para estabelecer relações sociais fora das redes, a baixa tolerância à frustração e dependência excessiva da tecnologia.
Essa geração é mais comprometida com a ajuda do mundo. Preocupações com o futuro, o meio ambiente e os problemas sociais estão presentes na rotina desses jovens. Se sua organização compreender, valorizar e comprometer projetos voltados para causas sociais, certamente será bem vista e valorizada por jovens da geração Z.
A Geração Z busca mais do que um simples emprego; eles procuram oportunidades que ofereçam um propósito real e estejam alinhadas com seus valores pessoais, como sustentabilidade, diversidade e inclusão.
Segundo a especialista, a geração quer ser ouvida, ter autonomia e liberdade. “Além de apenas conteúdos, esse grupo espera encontrar na escola um espaço para descobrir suas vocações, sonhos e receber orientação para fazer escolhas de vida”, completa Melina.
A convivência com amigos foi apontada também como o que mais gostam na escola, seguido do acesso ao conhecimento. Gostar dos professores aparece em terceiro lugar no que se refere ao que mais gosta, mas para muitos outros, isto aparece em primeiro lugar quando perguntado do que menos gostam.
Os estudantes querem aprender coisas que sejam relevantes para suas vidas. Por isso, esperam que a escola e os mestres os ajudem a desenvolver as habilidades necessárias para o futuro.
Se antes ter um alto salário e um cargo hierárquico eram sinônimos de sucesso, hoje, salário emocional, benefícios, crescimento individual e propósito entram na lista de prioridades para a GenZ, aqueles nascidos entre 1995 e 2010.
A Geração Z também busca priorizar o equilíbrio entre trabalho, vida pessoal, remuneração e valores pessoais. Isso pode influenciar no tempo que ficará em uma mesma organização. “As gerações anteriores priorizavam uma carreira com estabilidade, com plano de carreira e com aposentadoria.
A Geração Z enfrenta críticas por comportamentos no ambiente de trabalho, como dress code inadequado, dificuldade em cumprir horários e falta de habilidades de comunicação. Treinamentos e orientações são essenciais para ajudar essa geração a se adaptar às normas corporativas.
Sua comunicação com eles deve alinhar valores, deve ser precisa e rápida. Uma linguagem mais dinâmica, que englobe brincadeiras, memes e até gírias pode ser muito bem vinda com essa galera.
Adentrar no universo da Geração Z é entrar em um cenário da conexão digital e da habilidade multitarefa. Esses jovens, verdadeiros “nativos digitais”, cresceram em um mundo tecnológico desde novos, moldando sua perspectiva e competências de maneira única.
Isso se deve ao fato de que, em suas curtas vidas, essas duas gerações suportaram convulsões políticas, ondas de violência – hoje em dia, qualquer um pode ser vítima de um tiroteio – e se sentem menos esperançosas quanto ao futuro – tanto do ponto de vista financeiro quanto no que diz respeito ao aquecimento global.
Entre os principais motivos, os profissionais relatam sentirem que existe uma falta de habilidades de comunicação, de motivação e de esforço desses jovens.
São os primeiros nativos digitais. Eles não precisaram passar pela transição do analógico para o digital, como a geração X. Também é uma geração que entende e sabe que precisa lidar com problemas climáticos. Resumindo, a geração Z valoriza o consumo sustentável e sua identidade.
Os jovens da geração Z não querem seguir protocolos que nortearam o trabalho como as gerações anteriores conheceram. Eles priorizam saúde mental, são comprometidos com sua própria independência, flexibilidade e têm aversão a propósitos, planos de carreiras e horários definidos.