O que os marinheiros comiam nas Grandes Navegações?
Em situações mais extremas, os tripulantes poderiam comer alimentos crus mediante a falta de um fogareiro que pudesse preparar a refeição. Quando a fome apertava de vez, a ingestão de alimentos podres, insetos (baratas e ratos) e cadáveres humanos também apareciam como uma última alternativa.
O que os marinheiros costumavam comer durante as viagens?
Contudo, observa-se que os principais produtos da dieta a bordo, seja nos portos ou durante as viagens, eram proteínas, como a carne, ou carboidratos, como pão, biscoitos, arroz, batata e açúcar.
Extremamente desconfortável, insalubre e perigosa. Em média, a cada três navios que partiam de Portugal nos séculos 16 e 17, um afundava. Cerca de 40% da tripulação morria nas viagens, vítimas não só de naufrágios, mas também de ataques piratas, doenças e choques com nativos dos locais visitados.
O padrão era usar a mesma roupa durante todo o percurso, que durava meses. "Quando possível, todos se perfumavam e incensavam o ambiente, na tentativa de controlar o mau cheiro emanado dos corpos e da sujeira", diz Gurgel. Surgiam, assim, pragas de piolhos, percevejos e pulgas.
COMO ERA A VIDA E A HIGIENE DOS NAVEGADORES PORTUGUESES NAS GRANDES NAVEGAÇÕES
Como era a alimentação dos marinheiros?
A ração diária fornecida aos tripulantes comuns não passava de três refeições compostas por biscoito, e duas pequenas doses de água e vinho. Somente os mais privilegiados tinham a possibilidade de usufruir de carnes, açúcar, cebolas, mel, farinha e das frutas que eram transportadas.
Alimenta-se de pequenos organismos marinhos desatentos, como peixes e plâncton. Tem uma vesicula com gás, que a permite flutuar. A sua cor pode ser entre o azulado, rosa ou arroxeado, com tentáculos que podem atingir até 50 metros.
Gengivas inflamadas, feridas nas mucosas e na pele, dificuldade para respirar e fraqueza. Esses sintomas, comuns entre os marinheiros na época das grandes navegações, indicavam a ocorrência de escorbuto, doença nutricional provocada pela falta de vitamina C que pode levar à morte.
As refeições eram compostas por feijão, arroz, carne seca e farinha. A falta de higiene, a superlotação dos porões e a escassez de alimentos causavam problemas gastrointestinais, escorbuto – causado pela falta de vitamina C no organismo – e doenças infectocontagiosas nos escravizados, levando-os ao óbito.
À noite, os marinheiros dormiam ao relento, sobre o convés mesmo, em camas de palha ou oleados molhados. Os porões abaixo iam cheios de mercadoria de troca para o Samorim na Índia.
Resposta: Os marinheiros, especialmente durante o período das Grandes Navegações, alimentavam-se, dentre outros produtos, de bolachas, carnes salgadas e alguns poucos mantimentos adicionais.
Frequentemente, chuvas abundantes inundavam as embarcações. As condições sanitárias estavam longe do ideal. A ideia de tomar banho, por exemplo, sequer se colocava. Os passageiros mais ricos faziam suas necessidades em penicos, que, depois, eram despejados no mar por seus encarregados, geralmente crianças.
Até o século XV, a Europa passava praticamente a pão e água e a base alimentar era o trigo. Além de ouro e prata, os descobridores europeus procuravam encontrar novas terras para expandir o cultivo do cereal.
Os tripulantes não desfrutavam de qualquer conforto. Pelo contrário. Como os porões dos navios eram usados para estocar os tonéis com água, mantimentos e munição, os marinheiros dormiam no convés, ao relento, em colchões de palha.
Na época dos grandes descobrimentos e das sofridas viagens marítimas, os biscoitos eram a base da alimentação dos marinheiros das caravelas. Sua consistência era extremamente dura, para que durassem meses e para saboreá-los era preciso molhá-los na sopa ou no chá.
As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz moscada, açafrão, cardamomo e ervas aromáticas. Na época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI) eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente em função do clima.
Os escravos eram acorrentados e muitas vezes mantidos nus durante toda a viagem. A alimentação era escassa e de baixa qualidade, consistindo principalmente de feijão, arroz e farinha de milho.
No Rio de Janeiro, como no norte e nordeste, a farinha de mandioca era o alimento que constituía a base da alimentação escrava. Era complementada por milho, feijão, arroz, bananas e laranjas. Na zona rural podiam contar com suas roças.
Senzala era o nome dado aos alojamentos que encarceravam os escravizados no Brasil durante o período colonial. Não existiu um padrão para essas construções, sendo cada uma delas adaptada à realidade de cada engenho, mas grande parte delas era feita de taipa, isto é, de barro, com telhados de palha.
Além de superar os perigos reais (as tempestades, as danificações nas embarcações, as doenças, a fome e a sede), os navegadores, pela mentalidade medieval, ainda tinham que superar os medos imaginários (os monstros marinhos, a zona tórrida, a dimensão plana do planeta, quanto mais navegavam mais próximos estariam do ...
Saiba mais sobre o escorbuto, uma doença relacionada com a deficiência de vitamina C que afetava muitos marinheiros no século 18. Você já ouviu falar de escorbuto? Essa doença é causada pela falta de vitamina C e foi responsável por causar várias mortes em marinheiros no século 18.
O escorbuto pode ser prevenido mantendo-se os níveis de vitamina C adequados. Para isso, deve-se ter uma alimentação balanceada e que inclua alimentos que contenham essa vitamina, como laranja, limão, acerola, brócolis, couve-flor, goiaba e caju.
Em terra, era bastante comum que os piratas comessem e bebessem em excesso, para compensar o tempo e alimentos que ingeriam nos navios, como carne passada, biscoitos velhos e roídos, água estagnada, entre outros. Todavia, ao se encontrarem em terra firme, os piratas aproveitavam fartos pratos típicos da época.
CARAVELA – Ela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos, que se aderem à pele e liberam substâncias que causam o envenenamento capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar.
Elas são um tipo de zooplâncton, ou seja, são animais marinhos que vivem na interface entre o ar e o mar – meio no mar e meio no ar. Embora pareçam, as caravelas não são águas-vivas. As águas-vivas verdadeiras são transparentes, vivem principalmente na coluna d'água e possuem simetria radial.