A ração diária fornecida aos tripulantes comuns não passava de três refeições compostas por biscoito, e duas pequenas doses de água e vinho. Somente os mais privilegiados tinham a possibilidade de usufruir de carnes, açúcar, cebolas, mel, farinha e das frutas que eram transportadas.
O que os marinheiros costumavam comer durante as viagens?
Contudo, observa-se que os principais produtos da dieta a bordo, seja nos portos ou durante as viagens, eram proteínas, como a carne, ou carboidratos, como pão, biscoitos, arroz, batata e açúcar.
Como as pessoas faziam para sobreviver às longas viagens marítimas?
Quem não tinha dinheiro e via os alimentos se esgotarem caçava ratos e baratas, que infestavam os navios, para sobreviver. Nesse ambiente de luta pela sobrevivência, os motins se tornavam comuns e eram reprimidos com brutalidade pelos oficiais, que andavam com espada, adaga e pistolas.
Como era o cotidiano dos marinheiros durante as longas viagens?
Banquete de ratos
Como os porões dos navios eram usados para estocar os tonéis com água, mantimentos e munição, os marinheiros dormiam no convés, ao relento, em colchões de palha. "Naquela época, tomar banho era raro até em terra firme, quanto mais em viagens oceânicas. A marujada urinava no mar e defecava em baldes.
COMO ERA A VIDA E A HIGIENE DOS NAVEGADORES PORTUGUESES NAS GRANDES NAVEGAÇÕES
O que os marinheiros comiam nas Grandes Navegações?
Em situações mais extremas, os tripulantes poderiam comer alimentos crus mediante a falta de um fogareiro que pudesse preparar a refeição. Quando a fome apertava de vez, a ingestão de alimentos podres, insetos (baratas e ratos) e cadáveres humanos também apareciam como uma última alternativa.
Qual era a dieta de um marinheiro? A dieta de um marinheiro incluía 15 kg de carne salgada por mês, além de cebola, vinagre, azeite, e um biscoito duro e salgado, muitas vezes estragado por baratas e com bolor fedorento. Cada homem a bordo tinha direito a aproximadamente 1,5 litro de água e 1,5 litro de vinho.
Os alimentos de bordo eram basicamente carne seca, charque bovina ou de porco, bacalhau, dentre outros. As frutas, como as cítricas, verduras e alimentos ricos em vitamina C não faziam parte da dieta dos navegantes.
O padrão era usar a mesma roupa durante todo o percurso, que durava meses. "Quando possível, todos se perfumavam e incensavam o ambiente, na tentativa de controlar o mau cheiro emanado dos corpos e da sujeira", diz Gurgel. Surgiam, assim, pragas de piolhos, percevejos e pulgas.
Quanto tempo durava uma viagem de navio antigamente?
Os porões tinham pouca ventilação, eram muito escuros e úmidos e vinham quase sempre superlotados. No início, a travessia era feita em navios a vela, e levava cerca de 60 dias para ser concluída. Com os navios a vapor, a viagem passou a demorar entre 20 e 30 dias.
A alimentação era bastante restrita e recebiam pequenas porções de farinha e carne seca e um pouco de água, que era rara até mesmo entre a tripulação. Para garantir o lucro do negócio do tráfico a superlotação foi constante nos navios negreiros.
Quanto tempo durava uma viagem de navio de Portugal ao Brasil?
A esquadra portuguesa com o príncipe regente aportou, assim, em Salvador, em 22 de janeiro de 1808, após 54 dias de viagem. A colônia era vista pela metrópole (o Reino de Portugal) como um espaço que possibilitaria a realização dos interesses comerciais e religiosos – objetivos da expansão marítima.
O espaço destinado ao descanso dos tripulantes é chamado de SARCÓFAGO (exatamente, igual aos que eram colocados os egípcios após a morte), e tem este nome peculiar por não ter janelas e ser um espaço estreito.
Em terra, era bastante comum que os piratas comessem e bebessem em excesso, para compensar o tempo e alimentos que ingeriam nos navios, como carne passada, biscoitos velhos e roídos, água estagnada, entre outros. Todavia, ao se encontrarem em terra firme, os piratas aproveitavam fartos pratos típicos da época.
À noite, os marinheiros dormiam ao relento, sobre o convés mesmo, em camas de palha ou oleados molhados. Os porões abaixo iam cheios de mercadoria de troca para o Samorim na Índia.
Gengivas inflamadas, feridas nas mucosas e na pele, dificuldade para respirar e fraqueza. Esses sintomas, comuns entre os marinheiros na época das grandes navegações, indicavam a ocorrência de escorbuto, doença nutricional provocada pela falta de vitamina C que pode levar à morte.
Na época dos grandes descobrimentos e das sofridas viagens marítimas, os biscoitos eram a base da alimentação dos marinheiros das caravelas. Sua consistência era extremamente dura, para que durassem meses e para saboreá-los era preciso molhá-los na sopa ou no chá.
O escorbuto é tratado com altas doses de suplementos diários de vitamina C, seguido de uma dieta nutritiva que forneça 1 a 2 vezes a quantidade diária recomendada de vitamina C. A dieta deve incluir o consumo aumentado de frutas e verduras frescas. A maioria dos sintomas desaparece depois de 1 a 2 semanas.
Resposta. Resposta: A alimentação nos navios das Grandes Navegações era composta principalmente por alimentos não perecíveis, como pão, biscoitos, carne salgada, feijão e arroz.
Peixes, tartarugas, frutos do mar ou qualquer animal marinho que conseguissem colocar as mãos, iam direto para a panela. Além disso, aves também eram consumidas em certas ocasiões e nem mesmo as gaivotas e os flamingos escapavam de ir direto para o prato de comida dos piratas.
Assim, tomar banho não é hábito de todos os dias para a tripulação. O líquido é transportado em tanques, que são acoplados de um lado e de outro do barco. Já ir ao banheiro é inevitável, então, existe uma cabine apropriada para as necessidades diárias do pessoal.
Em 1500, partem de Lisboa 13 caravelas comandadas por Pedro Álvares Cabral em direção às Índias para comprar especiarias e estabelecer relações comerciais na Índia, de modo a retirar o monopólio do comércio de especiarias que estava nas mãos de comerciantes árabes, turcos e italianos.
D. João era o regente de Portugal e ordenou a vinda da família real para o Brasil para evitar a sua captura pelas tropas francesas. A vinda da família real portuguesa para o Brasil foi um desdobramento da crise entre Portugal e França por conta da disputa desta com a Inglaterra.