Muitos protestantes de comunidades mais tradicionais estão de acordo com os católicos em crer que Maria é Teótoco (em grego, Θεοτόκος = portadora de Deus), Mãe de Deus: se Jesus Cristo é verdadeiramente Deus, então Maria é verdadeiramente Mãe de Deus.
Os hereges odeiam Maria porque é através dela que Cristo confronta pessoalmente suas opiniões arrogantes. A Encarnação fez com que Cristo se tornasse presente nos clérigos e na hierarquia da Igreja, responsável pela transmissão da Sagrada Tradição e à qual o herege jamais se submeterá.
Ela é o exemplo por excelência do que os cristãos se esforçam para se tornar: a morada de Deus, o templo do Espírito Santo; ela continua sendo a mais alta realização humana possível da comunhão com Cristo. Ela não é algum tipo de Salvador substituto, ou alguma forma de separação desnecessária entre o fiel e Cristo.
Evangélicos não veneram Maria, tampouco Nossa Senhora da Conceição. Esta é uma das grandes diferenças entre a doutrina evangélica e a católica. Para os evangélicos, Maria é uma das tantas personagens, narradas nos textos da Bíblia, que participaram do projeto redentor de Deus para o mundo.
No Metodismo. Na Igreja Metodista Unida, bem como em outras igrejas metodistas, não há escritos oficiais ou ensinamentos sobre a Virgem Maria, exceto o que é mencionado na Bíblia e nos credos ecumênicos. Acreditam que Cristo foi concebido no ventre de Maria por meio do Espírito Santo e que ela deu à luz como uma virgem ...
COMO OS PROTESTANTES DEVEM VER MARIA? | Gregg Allison
Quem é Maria para os protestantes?
É, portanto, um profundo desejo de meu coração poder ajudar agora a que, da nossa parte, cristãos evangélicos, Maria seja novamente amada, venerada e respeitada como a Mãe do Nosso Senhor. E isso corresponde ao testemunho da Sagrada Escritura e também ao que o nosso reformador Lutero indicou.
Na cruz, Jesus entrega sua mãe a S. João, que representa ali a Igreja, e entrega João a Maria. Assim, Maria é a mãe da Igreja. Como Mãe de Jesus Cristo, cabeça do Corpo místico, ela é a mãe do corpo todo.
Lutero afirmou dogmaticamente o que considerava doutrinas bíblicas firmemente estabelecidas, como a divina maternidade de Maria, e concordava com devoções piedosas sobre a Imaculada Conceição e a virgindade perpétua, mas ressalvando que todas as doutrinas e devoções devem exaltar e nunca diminuir a pessoa e a obra de ...
Celebrar a Assunção de Maria, em nossos dias, significa não retomar o poder glorioso e triunfalista a ela atribuído na sua Assunção, o que representou o poder da Igreja Medieval, mas resgatar o poder libertador que ela nos mostrou no canto Magnificat, em Lc 1,39-57 e no Apocalipse.
Deus quis precisar de Maria para vir ao mundo. Foi por meio dela que recebemos o Filho unigênito e é só por suas mãos de Mãe que seremos entregues aos braços do Pai. Eis porque a devoção a Nossa Senhora é, segundo os desígnio de Deus, necessária a todo aquele que deseja ser salvo e santificar-se.
Pela tradição bíblica, ela foi chamada para ser mãe do filho de Deus e essa concepção ocorreu de maneira virginal", completa o professor. "Tanto católicos quanto protestantes não discordam disso." Para o teólogo, o que ocorreu foi que a devoção a Maria foi galgando novos patamares com o passar do tempo.
Isto é, eles não podem interceder por nós junto a Deus. Maria, Pedro, Paulo, João e tantos outros que estiveram com Jesus ou foram grandes nomes do cristianismo mais tardio não receberam de Deus o papel de ser intercessor, no sentido absoluto do termo.
Pois bem, a oração da Ave Maria é Bíblica? Sim! A oração da Ave Maria começa com as palavras do Anjo Gabriel, quando ele apareceu para Maria e foi anunciar a concepção virginal, como consta do Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 28: Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
De Maria”, diz: Lutero honrou Maria até o fim de sua vida, santificava suas festas e cantava diariamente o “Magnificat” (…) Perdeu-se na igreja evangélica (…) tudo o que nos trazia sua lembrança. Nunca poderemos exaltar suficientemente a mulher que constitui o maior tesouro da cristandade depois de Cristo.
Maria é a mãe que gerou a natureza humana de Deus, através de Jesus. Há pessoas que pensam: “Então o certo é dizer que Maria é mãe, não 'de Deus', mas 'do homem' Jesus”, mas isto é um grande erro. Quando olhamos para uma mulher, não perguntamos “do que” é que ela é mãe, mas “de quem” ela é mãe.
Os protestantes acreditam que a Escritura contém as diretrizes necessárias para a vida cristã e a compreensão da vontade divina, rejeitando a tradição como uma fonte independente de revelação. Sola Fide (somente a fé): a doutrina destaca que a salvação é alcançada apenas pela fé em Jesus Cristo.
A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória.
Em que parte da Bíblia fala que Maria intercede por nós?
Maria é nossa Mãe, que intercede por nós junto a Jesus. Como nas Bodas de Caná, Ela continua a ver nossas necessidades e leva-las ao Filho. Ao mesmo tempo continua sempre a nos dizer: “Façam tudo o que meu Filho vos disser” (cf. Jo 2,5).
Porque os católicos acreditam que Maria foi assunta ao céu?
Ela inspirou virgindade, sofrimento, glória, poder e maternidade. Por vezes, o seu poder passou a ser maior que o de seu Filho. Para a fé, acreditar que Maria foi assunta ao céu de corpo e alma significa crer que Maria não precisou esperar o fim dos tempos para receber um corpo glorificado.
O protestantismo atual se mostra intolerante com a Virgem Santíssima, no entanto, Martinho Lutero, Calvino, Zwinglio, e os reformadores do Séc. XVI tinham uma estima e reverência profundas a Nossa Senhora, como poderemos ver abaixo. Algumas denominações protestantes estão redescobrindo isso.
Como a Maria do evangelho, no Apocalipse 12,1-12 temos uma mulher grávida e vestida de sol que aparece no céu, dominando a lua e com uma coroa de doze estrelas. Um dragão cor de fogo quer devorar o Filho que, ao nascer, vai para junto de Deus. Já a mulher foge para o deserto.
Os católicos amam a Virgem Maria não como uma “deusa”, em um estranho panteão de deuses, mas como uma “mãe” espiritual que pode nos conduzir a seu filho, Jesus Cristo.
Conforme ensina a Doutrina da Igreja Católica, “Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1; 19,25). Com efeito, aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente seu Filho é o Filho eterno de Deus Pai. Ele mesmo é Deus”. (nº 495, 509).
Na anunciação disse o anjo à Maria que ela conceberia e daria à luz um filho, cujo nome seria Jesus (Lc 1,31), o Salvador da Humanidade. Ela viveu o plano do Senhor, onde em tudo se faria a vontade dele, segundo a palavra de Deus, dita pelo anjo (Lc 1,38).