Para o imperador Diocleciano os cristãos representavam um perigo para a unidade do império. Procurando reabilitar as antigas tradições religiosas proibiu o culto cristão, mandou destruir igrejas e perseguiu os que desobedeciam.
O império romano praticava o sincretismo religioso e não exigia lealdade a um deus, mas exigia lealdade preeminente ao estado, e isso era esperado para ser demonstrado pelas práticas da religião estatal com numerosos dias de festas e festivais ao longo do ano.
28-33, 1964), afirmando que o motivo principal das perseguições foi a concepção romana de que os cristãos, recusando-se a adorar as divindades romanas, rompiam a pax deorum.
No ano 64, houve a primeira grande perseguição contra os cristãos, ordenada pelo imperador Nero. Provavelmente foi a perseguição historicamente mais conhecida, que provocou vítimas famosas, como os apóstolos Pedro e Paulo. Os cristãos foram acusados de incendiar Roma, que ficou devastada pelo fogo.
Segundo os Evangelhos, Jesus foi preso pelos romanos, sob a acusação de conspirar contra o Império. Torturado, foi condenado à morte e crucificado no ano de 33, a mando do procurador romano Pôncio Pilatos.
Segundo a Bíblia, portanto, são duas as acusações contra Jesus, e ambas de cunho político. "O que interessava para Roma era o teor político. Ou seja: se alguém se negava a pagar impostos, esse alguém estimularia outras pessoas a também não pagarem impostos e a se rebelarem contra o pagamento de tributos.
Do lado político, atrelado aos romanos, à acusação contra Jesus era de rebelião. De insultar seus seguidores a enfrentar as normas do Império Romano. Todavia, Jesus em momento algum cometeu o crime que lhe imputavam de blasfêmia presente no "Misnah 7.5".
Os cristãos martirizados no Coliseu eram mortos sendo lançados às feras, como leões, ou crucificados. Alguns imperadores eram mais cruéis, como Nero, que criou espetáculos noturnos em que os cristãos crucificados eram queimados, transformando-se em tochas humanas para iluminar a arena.
Ao longo de três séculos, desde a origem do cristianismo até a fé se tornar a religião oficial do império, não mais do que 2 mil cristãos morreram pelas mãos do governo. O número é relativamente baixo.
Os romanos não devastaram a Judeia ou expulsaram os judeus de Jerusalém, porém, tomaram medidas bastante duras. Muitos judeus foram capturados, outros fugiram da região e um grande contingente deles empobrecera por causa do confisco de suas terras. O território tornou-se oficialmente uma província romana.
Em 70 d.C., em decorrência de uma dessas revoltas, os romanos impuseram um cerco que se estendeu durante seis meses e, em 134 d.C., após uma novo conflito, decretaram a expulsão de todos os judeus de Jerusalém.
A Epístola aos Romanos é a mais longa das epístolas de Paulo e é considerada por muitos como a melhor. Essa epístola contém a explicação mais completa da doutrina da justificação pela fé em Jesus Cristo, em vez das práticas da lei de Moisés.
O cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano através de ato instituído por Teodósio. Para evitar a decadência de seu império, Constantino dividiu-o em ocidental, cuja capital era Roma, e oriental, mais conhecido como Império Bizantino, do qual Constantinopla era a capital.
O propósito dos romanos estarem interessados na Palestina foi, mais provavelmente, alcançar o Egito, incorporado pelo império tempos depois. Antes desse acontecimento, a Palestina era a fronteira Sudeste do império romano e estava sob o controle do legado da província da Síria.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
Para o imperador Diocleciano os cristãos representavam um perigo para a unidade do império. Procurando reabilitar as antigas tradições religiosas proibiu o culto cristão, mandou destruir igrejas e perseguiu os que desobedeciam.
Porque o cristianismo era uma ameaça ao Império Romano?
As ideias dos primeiros cristãos assustavam Roma porque eles não concordavam com a adoração ao imperador como deus vivo e pregavam igualdade entre os homens. Dessa forma, no decorrer dos séculos, essa religião de apelo popular foi conseguindo cada vez mais adeptos.
Além disso, ele foi acusado de iniciar o Grande Incêndio de Roma, que devastou grande parte da cidade por nove dias; é lembrado como um ferrenho perseguidor dos cristãos; e seu nome passou a ser sinônimo de degeneração por suas supostas aventuras sexuais, extravagâncias e excessos.
O Imperador Constantino, em 313, concedeu liberdade de culto aos cristãos e, em 380, o Edito Tessalônico, do Imperador Teodósio, proclamou o cristianismo religião oficial do Estado. Em 391, o Edito de Milão, de Teodósio, colocou o paganismo fora da lei.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias. O cristão de hoje só defende Israel porque acredita que os judeus gostam de Jesus.
Eles usavam em suas condenações o apedrejamento, a decapitação e a degola. A crucificação era uma especialidade dos romanos, usada com os rebeldes políticos. Além disso, nos tempos de Jesus, quando a Palestina era ocupada pelo poder romano, as autoridades judaicas tinham perdido o poder de condenar à morte.
Porque os romanos não gostavam dos judeus na Bíblia?
Um exemplo: por respeito aos judeus, quando os procuradores romanos assumiam uma administração territorial em região de maioria judaica não traziam os estandartes com a imagem do imperador. "Os judeus não gostavam porque aquilo poderia representar uma espécie de idolatria", explica o teólogo.