Moçada, a vaginose citolítica se apresenta como uma leucorréia grumosa, frequentemente confundida com a candidíase devido aos sintomas semelhantes de prurido, disúria e dispareunia. A hipótese diagnóstica surge quando há ausência de melhora com antifúngico.
Qual outra doença pode ser confundida com candidíase?
Isso porque a candidíase vaginal pode ser confundida com outras condições como dermatites, reações alérgicas, líquen escleroso, herpes genital, vaginose, entre outras.
Enquanto a vaginose bacteriana (VB) causa um corrimento fluido, branco acinzentado com um odor idêntico a peixe, a candidíase causa um corrimento espesso idêntico a requeijão, com um odor leve a fermento.
Qual a diferença entre a vaginose bacteriana e a candidíase? Muitas vezes, a vaginose bacteriana é confundida com outra doença vaginal, a candidíase. Mesmo apresentando semelhanças, é importante esclarecer que são doenças diferentes.
Quando o corrimento passa a ter uma coloração branca leitosa, mais amarelada ou quando surgem placas esbranquiçadas na região genital pode ser sinal de candidíase, no entanto, isto pode indicar também a presença de alguma infecção sexualmente transmissível, como a gonorreia, clamídia ou vaginose bacteriana.
Ainda que a maioria das mulheres seja assintomática, alguns sintomas são bastante comuns às que os manifestam. Dentre eles podemos destacar corrimento e coceira vaginais, acompanhados de sangramento vaginal, dor abdominal e durante o sexo, além de ardência ou dor ao urinar.
A Candida sp e a Gardnerella vaginalis fazem parte da microbiota vaginal e só causam infecção quando há alguma mudança do pH por meios fisiológicos, a candidíase é uma exceção e consegue se proliferar mesmo em pH ácido, diferente da vaginose bacteriana causada pela Gardnerella vaginalis que cresce em pH alcalino.
A Gardnerella vaginalis não é contagiosa, pois faz parte da da flora vaginal normal. No entanto, alguns fatores podem aumentar o risco de multiplicação dessa bactéria, como vários parceiros sexuais, uso de cigarro, prática regular de lavagens vaginais ou uso de DIU como método contraceptivo.
Corrimento amarelado, amarelo-esverdeado ou acinzentado com mau cheiro, geralmente lembrando peixe. Às vezes ocorre prurido, sangramento após relação sexual, dor durante relação sexual e dor ao urinar.
° Urina com cheiro forte; ° Mal-estar geral; ° Dificuldade para segurar o xixi. A candidíase surge quando existe um crescimento excessivo de fungos na região íntima e, normalmente, é acompanhada da sensação de ardência ao urinar.
Pode haver coceira ou ardência na vagina e na vulva, e essa sensação pode ser especialmente intensa durante a relação sexual. A área genital pode tornar-se vermelha e inchada. A mulher pode ter uma secreção branca, muitas vezes espessa e semelhante a uma coalhada.
Para saber se tem candidíase, deve-se consultar um médico para fazer um exame físico e avaliar o histórico de saúde da pessoa. Além disso, o médico também pode solicitar exames como teste de uma amostra do corrimento genital, cultura de esfregaços e raspagem da pele.
O que aparece no preventivo quando tem candidíase?
A presença de Cândida no exame Papanicolau pode ou não causar sintomas como corrimento e coceira na vulva. Apesar disso, o diagnóstico de Cândida nesse exame sempre deve ser tratado com medicações específicas, porque em momentos se diminuição da defesa orgânica da mulher pode aparecer sintomas.
Também é importante diminuir o consumo de carboidratos e evitar os alimentos doces e bebidas alcoólicas, já que favorecem a multiplicação do fungo Candida albicans, que é o responsável pela candidíase, piorando os sintomas como coceira e corrimento.
Podem surgir pequenas pústulas, principalmente nas extremidades da erupção cutânea, que podem ser acompanhadas de coceira ou de ardor intensos. Uma erupção cutânea provocada por Candida em torno do ânus pode ser pruriginosa, esbranquiçada ou avermelhada e ficar em carne viva.
A Gardnerella mobiluncus é uma bactéria naturalmente presente na região genital feminina, sem causar qualquer sinal ou sintoma. No entanto, devido a alterações na imunidade, pode proliferar e provocar vaginose bacteriana, que é caracterizada pelo corrimento vaginal amarelado e cheiro forte.
VB é uma infecção complexa, na qual várias bactérias anaeróbias estão presentes, sendo a de maior incidência Gardnerella vaginalis. VB causa o aumento do corrimento vaginal, lise de células epiteliais vaginais, podendo causar parto prematuro (PPM), e outras complicações durante a gravidez.
É comum confundir candidíase e vaginose bacteriana, mas aqui a gente te explica direitinho as diferenças! Não conseguir diferenciar vaginose bacteriana da candidíase é super normal, pois cada mulher é diferente da outra e cada corpo se comporta de uma maneira.
Pode ser feito por meio do exame preventivo, também chamado de papanicolau, num exame de rotina, ou quando este é solicitado pelo ginecologista após o a paciente relatar a sintomatologia da doença. O tratamento é feito por meio de antibióticos de uso tópico ou oral.
A clamídia também pode causar o “linfogranuloma venéreo”, um tipo de IST e em que ocorrem formação de feridas na região genital e caroços (linfonodos) na região inguinal. O linfogranuloma venéreo é uma IST causada pela Clamídia trachomatis. Ao atingir a região genital ela leva à formação de feridas cheias de líquido.
As infecções por clamídia incluem infecções sexualmente transmissíveis da uretra, do colo do útero e do reto que são causadas pela bactéria Chlamydia trachomatis. Essas bactérias também são capazes de infectar as membranas que cobrem a parte branca dos olhos (conjuntiva) e a garganta.
A tricomoníase pode ser assintomática, particularmente nos homens, ou causar vaginite ou, às vezes, uretrite. Nas mulheres, diagnosticar por exame microscópico das secreções vaginais, testes de tira reagente ou NAATs. Nos homens sintomáticos, diagnosticar por cultura da urina, swab uretral ou possivelmente NAATs.