A hiperglicemia leva alguns dias para causar danos significativos, mas quando os níveis de glicose atingem valores acima de 600 mg/dl associa-se a disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.
Dor de cabeça, sensação de sono, fome, alterações de humor, são sintomas iniciais de glicose baixa. Com a redução dos níveis de glicose para faixas abaixo de 60mg/dL, os sintomas se agravam e podem causar desmaios, convulsões, coma e até a morte.
paciente pode entrar em coma devido o aumento da glicose? Sim, é possível entrar em com níveis de glicemia muito baixos ou muito altos. Isso vai depender da sensibilidade cerebral aos níveis de açúcar circulante, logo uma pessoa pode estar com 600 e não apresentar sintomas e outra com 400 e entrar em coma.
Quando os sintomas, como fome excessiva, emagrecimento, cansaço, fraqueza, sede e diurese, são ignorados e o tratamento não é feito o quadro pode evoluir para um estágio perigoso como desidratação severa, dificuldades respiratórias, vômitos e até o coma.
Por outro lado, manter a glicose muito alta por períodos prolongados também é extremamente perigoso. Níveis de glicose acima de 250 mg/dL, especialmente se persistirem, podem colocar o corpo em um estado crítico, levando a complicações graves como a cetoacidose diabética.
O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos.
Valores acima de 100 mg/dl, em jejum, já podem ser prejudiciais. A relação tempo e dano é muito individual. Algumas pessoas passam anos com o diabetes descompensado e não desenvolvem complicações relacionadas a doença, enquanto outras pessoas em alguns anos já apresentam complicações crônicas (rins, olhos, vasos).
É muito importante buscar um endocrinologista quando percebe-se que os exames de rotina apresentam glicemia de jejum acima de 100 mg/dL. Normalmente, quadros em que a glicemia está acima de 500 mg/dL são considerados emergências médicas.
Sede, boca seca, vontade excessiva de urinar, aumento da fome, sonolência, cansaço, visão embaçada, perda de peso não intencional, enjoos, dores de cabeça, infecções recorrentes, dormência ou formigamentos nas mãos e pés.
Resultado: os níveis de açúcar no sangue sobem a partir das 2 da madrugada. Quando você acorda, eles estão anormalmente altos. Todo mundo apresenta o fenômeno do amanhecer, só que em pessoas sem diabetes, os níveis de insulina aumentam para dar conta da glicose extra liberada pelo fígado.
Quando um diabético apresenta um alto nível de glicose, os sinais mais comuns incluem sede intensa, boca muito seca, vontade frequente de urinar, visão turva, cansaço ou fraqueza, dor de cabeça, náusea, vômito e dificuldade de respirar, além de dor de estômago.
Mas, principalmente, deve ter cuidado com os olhos, já que o diabetes tipo 2 pode levar a diversas doenças oculares, como a retinopatia diabética, glaucoma, catarata, e que também podem evoluir para perda total da visão.
Qual a expectativa de vida para quem tem diabetes tipo 2?
A expectativa de vida é diminuída, em torno de 6 a 7 anos, quando comparada com um indivíduo da mesma idade sem diabetes mellitus. O risco relativo de morte devido a eventos cardiovasculares em pessoas com diabetes tipo 2 é três vezes maior do que na população em geral.
Existe o risco tanto de alterações agudas como cetoacidose diabética ou estado hperglicemico hiperosmolar, que podem ser graves, além de alterações de médio e longo prazo como acometimento da retina, doença cardíaca, doença arterial periférica, doença renal, AVC e várias outras complicações.
A hiperglicemia leva alguns dias para causar danos significativos, mas quando os níveis de glicose atingem valores acima de 600 mg/dl associa-se a disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.
Apesar de cada indivíduo responder de maneira própria, na minha experiência clínica jamais vislumbrei um paciente consciente com este nível de glicose. Desta forma, diria que é quase certo que sim, apresentando um nível de glicose de 700 mg/dl o paciente estaria em coma diabético.
O coma no diabetes pode ocorrer se a pessoa tiver uma hipoglicemia muito grave (glicose extremamente baixa) ou na hiperglicemia (glicose extremamente alta). Nesse segundo caso ocorre um quadro chamado de cetose em que outras alterações sistêmicas são desencadeadas pela hiperglicemia levando ao coma.
Normoglicemia (níveis normais de glicose no organismo): menor que 100 mg/dL (< 100 mg/dL) Pré-diabetes ou risco aumentado para diabetes mellitus: entre 100 e 126 mg/dL (≥ 100 e <126 mg/dL) Diabetes estabelecido: maior que 126 mg/dL (≥ 126 mg/dL)
O que acontece se a glicose estiver acima de 1000?
Como o problema não é a ausência da insulina, não ocorre a produção de cetoácidos, porém, a glicemia pode ultrapassar 1000 mg/dl. Tanta glicose deixa o sangue espesso e com uma osmolaridade elevadíssima podendo levar ao coma hiperosmolar. Tanto a cetoacidose quanto o estado hiperosmolar têm quadro clínico semelhante.
Os níveis normais de glicose no sangue são de até 99mg/dl pré-prandial (período que antecede a alimentação), e até 140 mg/dl pós-prandial (1 ou 2 horas após a alimentação) . Níveis alterados desses valores podem sugerir crises hiperglicêmicas ou hipoglicêmicas.
O que acontece com o corpo quando a glicose está alta?
A glicose alta no sangue afeta os vasos sanguíneos que irrigam a retina, que é uma membrana que fica atrás dos olhos, fundamental na transformação do que vemos em imagens. Essas alterações nos vasos prejudicam a visão, tornando-a embaçada. Esses são os principais sintomas de uma taxa de glicose elevada.
Segundo a especialista, se uma pessoa fizer uma glicemia ao acaso, sem relação com o tempo da última refeição, e apresentar um valor maior ou igual a 200 mg/dL, tendo queixas de sintomas considerados clássicos para a doença (muita sede, fome excessiva, emagrecimento), também receberá o diagnóstico de diabetes.