O que pode dar errado em um transplante de medula?
Identificou-se que as infecções são responsáveis pela maior parte do óbito pós-transplante, contudo, a doença aguda do enxerto contra o hospedeiro, a síndrome obstrutiva sinusoidal, a diabetes mellitus, a microangiopatia trombótica e os distúrbios neurológicos são outras complicações também desencadeadas após a ...
Quais as chances de um transplante de medula dar errado?
Sua incidência pode variar de 6 a 50% , baseado no tipo de doador , idade do paciente, fonte de células, manipulação do enxerto(depleção de células T), ou infusão de linfócitos do doador, e do grau de histocompatibilidade.
A complicação mais usual do transplante de medula óssea está associada ao problema de incompatibilidade. Ela é denominada de Doença de Enxerto Contra Hospedeiro (DECH) ou GVHD(graft-versus-host disease do inglês), popularmente conhecido como rejeição.
Quais são as complicações do transplante de medula?
Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos.
A estimativa é de que a chance de se encontrar um doador compatível é de 1 em 100 de doadores aparentados e 1 em 100 mil entre não aparentados. Por isso é necessária uma grande quantidade de voluntários, e com isso aumentar a possibilidade de encontrar um doador compatível.
Quanto tempo vive um transplantado de medula óssea?
“De forma geral, os pacientes com transplante autólogo retomam a vida normal em dois ou três meses após o transplante, enquanto os que fizeram transplante alogênico precisam de seis meses a um ano para voltar à rotina”, diz o hematologista, Nelson Hamerschlak, coordenador de Hematologia e Transplante de Medula do ...
Quantas vezes uma pessoa pode fazer transplante de medula?
A doação só pode ser feita uma única vez: Mito.
Na realidade, a medula se regenera em 15 dias após a doação. Caso seja encontrado um novo paciente compatível, o processo pode ser repetido após esse período se a pessoa consentir.
Quais são os tipos de alterações que podem ocorrer em um paciente que recebeu um transplante?
As complicações mais comuns são: sangramento, rejeição, infecção, hepatite no fígado novo e dificuldade de drenagem de bile. As menos comuns e mais graves: o não funcionamento do novo fígado e a trombose da artéria hepática, que podem necessitar urgente de novo transplante.
Mais de 40% dos pacientes transplantados de medula óssea podem desenvolver doença do enxerto contra o hospedeiro. Quem passou pelo Transplante de Medula Óssea alogênico aparentado e não aparentado está sujeito a uma condição que ocorre quando as células da medula óssea ou células-tronco do doador atacam o receptor.
No caso dos transplantes, na maioria dos casos o paciente volta a ter uma vida normal, mas terá responsabilidades a cumprir para o resto da vida. Os primeiros dias após o transplante são os mais importantes, por causa da adaptação do organismo ao novo órgão.
Quando a medula óssea começa a funcionar novamente se diz que houve a “pega”. Isso geralmente ocorre entre duas e quatro semanas após o transplante. Ainda assim, o acompanhamento médico continua, já que podem surgir complicações mesmo após um ano do procedimento.
Após o transplante de medula, é interessante realizar uma avaliação da função ovariana caso deseje uma gravidez. Se a reserva ovariana estiver comprometida, tratamentos de fertilidade, como a fertilização in vitro (FIV) com óvulos doados, podem ser uma alternativa viável para quem deseja engravidar.
Requer internação de 24h, podendo ocorrer dor no local da punção, nos primeiros dias, que pode ser amenizada com uso de analgésicos. O tempo de recuperação ocorre em torno de 15 dias.
Os principais riscos para o paciente estão relacionados às infecções e aos quimioterápicos utilizados durante o tratamento. Conforme a medula se recupera, suas novas células crescem com uma nova “memória”. Como são células de defesa do organismo, elas podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos.
O limite de idade para efetivar a doação de medula óssea não-aparentada é até os 60 anos de idade. Caso decida se cadastrar como doador, você precisa: Comparecer a uma das unidades da Rede Hemo portanto documento oficial com foto, preencher o cadastro com suas informações pessoais e coletar a amostra de sangue (5ml).
A rejeição aguda ocorre logo após o transplante e causa sintomas que podem incluir febre, calafrios, náusea, fadiga e mudanças bruscas na pressão arterial. A rejeição crônica geralmente ocorre mais tarde e pode causar danos contínuos de baixo nível ao órgão doado.
A rejeição ocorre quando o sistema imunológico do receptor não reconhece o novo órgão ou tecido e inicia a produção de anticorpos. Esse processo pode ocorrer em qualquer transplante, variando apenas em intensidade.
"A recusa pode ser por questões logísticas, do tempo que levaria para o coração chegar dependendo de onde estivesse esse outro receptor, pela questão do peso do paciente, que pode servir para um, e não para o outro", explica a médica.
O que acontece se o transplante de medula não pega?
Porém, no alogênico, é possível que o corpo não reconheça as células transplantadas e, por isso, comece a “brigar” contra elas, causando uma condição conhecida por Doença do Enxerto contra o Hospedeiro (DECH). São dois os principais tipos da doença: DECH aguda. Ocorre geralmente nos primeiros três meses após o TMO.
Uma medula óssea, R$ 71 mil. Um fígado, R$ 68 mil. Um pulmão, R$ 64 mil. Os três órgãos estão entre os maiores investimentos do SUS (Sistema Único de Saúde) para cada transplante custeado pelo sistema público no país.
No período pós transplante de medula óssea (pós-TMO) o sistema imunológico fica debilitado e mais suscetível às infecções. É necessário tomar diversas precauções para se recuperar corretamente e da melhor forma.