Quais complicações podem ocorrer durante o procedimento? A endoscopia digestiva é muito segura e as complicações são raras. Mas, como envolve anestesia, há riscos cardiopulmonares, arritmias, parada respiratória, reações anafiláticas.
Isso pode ter sido causado por preparo inadequado, dieta muito pesada e de difícil digestão na véspera do exame ou alguma patologia que impeça a adequada eliminação do alimento com estreitamentos, úlceras ou até mesmo câncer.
Quais as complicações de uma endoscopia digestiva?
Quais os riscos do procedimento? A endoscopia digestiva alta é um exame seguro. No entanto, como todo ato médico, ela não é isenta de riscos. A complicação mais frequente é flebite (dor e inchaço no trajeto da veia puncionada) que pode acontecer em até 5% dos casos, dependendo da medicação utilizada para sedação.
Quando a endoscopia tem como indicação a remoção de pólipos ou a retirada de tecido para biópsia, pode ocorrer um sangramento não significativo após o exame. O risco de perfuração ou lesão na parede dos órgãos e de infecções após o procedimento – em função da migração de bactérias para o local – também é muito pequeno.
O desconforto mais comum após uma endoscopia é o acúmulo de gases no estômago, devido ao ar introduzido durante o exame, o que normalmente passa rapidamente no período de recuperação. Por fim, alguns pacientes também podem ficar com a garganta levemente irritada por algumas horas após o exame.
Quando uma área suspeita é encontrada durante a endoscopia ou em um exame de imagem, a única maneira de saber com certeza se realmente é um câncer é realizando uma biópsia. Durante a biópsia, o médico coleta uma amostra da área anormal, que é enviada ao laboratório de patologia para análise.
“O exame é bastante seguro e permite diagnosticar inflamações como esofagite, gastrite e duodenite; presença de pólipos; tumores; úlceras e varizes esofágicas, entre outros problemas”, afirma o Dr. Rogério Kuga, endoscopista e coordenador da área de Endoscopia Digestiva do Americas Serviços Médicos.
O que acontece se o paciente acordar no meio da endoscopia?
É possível, apesar do desconforto. Alguns pacientes, habituados a fazer endoscopia sem sedação, preferem ficar acordados durante o procedimento. Nesse caso, o médico aplica um spray anestésico na garganta. O monitoramento das funções vitais, porém, é feito da mesma forma.
Quem tem problema de ansiedade pode fazer endoscopia?
Como todo procedimento, a endoscopia tem seus riscos potenciais, pelo exame e pela sedação. O uso de medicamentos ansiolíticos pode dificultar a sedação, levando a necessidade de doses um pouco superiores ao habitual, mas não impede a realização do procedimento com segurança.
Contraindicações. Pacientes que não toleram sedação geral moderada, Pacientes hemodinamicamente instáveis ou pacientes com obstrução GI. Para os pacientes que serão submetidos a procedimentos terapêuticos com perda da integridade da mucosa, não podem ter plaquetopenia menor que 20.000.
Qual um exame que pode ser feito para substituir a endoscopia?
existe outro tipo de exame do estomago que não seja endoscopia? Existem outros exames como a cápsula endoscópica (cápsula que tiram diversas fotos e enviadas para o computador), a tomografia computadorizada, a ressonância magnética. Vale lembrar que a acurácia desses exames são bem menores que a da endoscopia.
A endoscopia pode reconhecer alterações como candidíase do esôfago (“sapinho”), herpes, e até mesmo infecções mais raras como tuberculose ou outras bactérias e vírus – Figura 7. As biópsias feitas na endoscopia podem confirmar o diagnóstico e possibilitar o tratamento adequado para cada situação.
Algum tipo de desconforto pode até ser normal após o exame, mas nada que seja muito intenso. Por isso, se você sentir que está com muita dor após algumas horas da endoscopia, é fundamental voltar ao local que realizou o exame ou buscar um hospital 24 horas para que o seu quadro seja avaliado.
Para algumas pessoas, a endoscopia ainda é estigmatizada e até mesmo assustadora. Mas atualmente, não há motivo para ter medo, pois o procedimento é extremamente seguro. Apesar de ser um exame invasivo, a endoscopia é realizada com muitos cuidados e usualmente não ocasiona qualquer dor ou desconforto para o paciente.
A dosagem da sedação para endoscopia é calculada para durar o tempo do procedimento, mas o efeito da anestesia pode durar até 12 horas no organismo. Por isso, é recomendado permanecer em repouso pelo resto do dia, não dirigir, não operar máquinas ou subir em lugares altos.
Alguns paciente tem maior resistência aos medicamentos utilizados, sendo necessário o aumento da dose, por exemplo pacientes etilistas, com doença hepática e que fazem uso contante de medicação para dormir.
Quando visualizado através do endoscópio, o câncer de estômago se assemelha a uma úlcera, uma massa em forma de cogumelo ou com saliências, pode ser difusa, plana, com áreas espessas denominadas linite plástica.
A endoscopia com biópsia é solicitada quando são encontradas áreas anormais durante o exame. Consiste em coletar amostras de tecido retiradas do esôfago, estômago e duodeno que passam por análise anatomopatológica. Com isso, é possível identificar bactérias, inflamações, células cancerígenas ou outras doenças.
O relatório ou laudo endoscópico contém os achados do exame, que devem ser descritos de forma clara, com riqueza de informações e ao mesmo tempo da forma mais objetiva possível. O uso de termos descritivos padronizados é de grande importância nesse contexto, mas não é a única preocupação.
Náuseas e vômitos: Particularmente quando recorrentes e sem causas aparentes. Sangue nas fezes ou no vômito: Um sinal alarmante que sempre necessita investigação médica. Alterações nos hábitos intestinais: Diarreia e constipação frequentes e alternadas.
Esse teste serve para determinar a presença da bactéria Helicobacter pylori e é positivo, se a cor do líquido se tornar rosa ou vermelho. Então, teste de urease positivo, significa que há a presença de bactéria no estômago e teste de urease negativo, significa que a bactéria não foi detectada.
Durante a endoscopia, geralmente o médico remove tecido para exame em um microscópio (biópsia). Esta foto mostra pontos brancos no esôfago que são típicos de uma infecção pela levedura cândida.