Ansiedade, consumo exagerado de sal ou alimentos condimentados, uso de medicamentos e até o calor. São vários os motivos que podem levar as pessoas a sentirem sede. Mas é preciso estar atento! Uma vontade exagerada de beber líquidos pode ser sinal de doença.
Quando a sede excessiva está associada a aumento da frequência urinária e vontade de urinar, pode indicar sintomas iniciais de diabetes. A sede excessiva também é um sinal de desidratação. Se a urina se tornar de coloração amarelo vivo, concentrado, somada à sede constante, pode haver desidratação.
A sede é a vontade de ingerir líquidos, ela ocorre quando o hipotálamo percebe a falta de água no organismo e envia uma mensagem ao córtex cerebral, responsável por traduzir a informação na sensação de sede.
Você perde água tanto pelo xixi, quanto pelo suor, que sai constantemente da gente sem a gente nem sentir direito, de tão pouquinho que é. Aí, um lugar lá no cérebro, chamado hipotálamo, sente que o organismo está precisando de água e manda a mensagem de sede!
Quando a saliva é reduzida, o organismo sente a falta de líquido e leva a pessoa a beber água. A sede é regulada por dois mecanismos principais: [1] aumento da tonicidade celular (desidratação celular) e [2] diminuição do volume de fluido extracelular (desidratação extra-celular).
Por que bebo água e ainda sinto sede? Pode haver diferentes razões para isso, mas a maior é o desequilíbrio eletrolítico. A água não é a única necessária para uma hidratação adequada, já que eletrólitos — como sódio, magnésio e potássio — também são necessários. Beber muita água pode dilui-los.
A pessoa pode ter hidratação excessiva se tiver algum distúrbio que diminua a capacidade do corpo de excretar água ou que aumente a tendência do corpo de reter água. Raramente, beber muita água pode causar hidratação excessiva, pois os rins excretam o excesso de água com facilidade.
O nosso corpo precisa de água para funcionar tanto durante o dia quanto durante a noite. Especificamente durante o sono, a água fornece nutrientes e minerais perdidos ao longo do dia, além de contribuir a homeostase corporal (regular funções do organismo necessárias para seu funcionamento).
Na maioria dos casos, o excesso de sede tem cura e é passageiro. Para casos relacionados a doenças e medicações, existem tratamentos e exames específicos. O médico pode solicitar exames para ter certeza do diagnóstico e indicar o melhor tratamento.
Uma anemia leve provoca frequentemente fadiga, fraqueza e palidez. Além desses sintomas, anemias mais graves podem causar desfalecimento, tontura, aumento da sede, sudorese, pulso fraco e rápido e respiração rápida.
Uma das razões mais comuns para sentir sede durante a noite é a desidratação, especialmente se você não ingeriu líquidos o suficiente ao longo do dia. No entanto, a sede noturna também pode ser um sinal de condições médicas mais sérias, como diabetes ou distúrbios hormonais.
O paciente, então, urina muito, fica desidratado e tem muita sede. O açúcar proveniente dos alimentos e que nos serve de fonte de energia não é aproveitado de forma suficiente pelas células de quem tem diabetes. Assim, mesmo se alimentando, o paciente sente fome e cansaço.
A excreção de glicose também pode ser observada em alguns indivíduos com diabetes descompensado, sendo perceptível pela presença de espuma. A presença de gordura na urina é mais rara, mas se ocorrer, pode deixar a urina turva, oleosa ou com pequenas partículas de gordura, indicando síndromes nefróticas.
Na medicina, o termo xerostomia é utilizado para designar a sensação de boca e garganta seca – que pode acontecer por diversos fatores, como desidratação, apneia do sono, respiração pela boca, hábito de fumar, consumir álcool e não cuidar da saúde bucal. Apesar de parecer inofensivo, na verdade, o quadro é preocupante.
Polidipsia. Esse é o nome dado para a doença caracterizada pelo aumento persistente da ingestão de água (e outros tipos de líquidos), portanto, sinônimo da sede excessiva recorrente.
“Não há um valor 'normal' ou recomendável para se ingerir ao dia. Geralmente, para um adulto numa dieta normoproteica padrão, cerca de 1 a 1,5 litro de água será suficiente para manter o balanço hídrico.
Ansiedade, consumo exagerado de sal ou alimentos condimentados, uso de medicamentos e até o calor. São vários os motivos que podem levar as pessoas a sentirem sede. Mas é preciso estar atento! Uma vontade exagerada de beber líquidos pode ser sinal de doença.
Beber muita água pode provocar o desequilíbrio na concentração de eletrólitos no sangue, principalmente o sódio. O problema é chamado de hiponatremia, que significa a queda do nível de sódio sanguíneo e pode levar, em situações muito graves, à intoxicação por água.
Beber água vai além de apenas saciar a sede. Além de ajudar na remoção de resíduos do corpo, a água mantém nossa temperatura corporal adequada e protege nossos órgãos vitais.
A boca seca pode ser causada, de forma pontual, por estresse ou momentos de grande ansiedade. Mas, quando se torna recorrente, pode ser um sintoma de algo mais complexo, como alguma doença ou o uso de certos medicamentos que favorecem o aparecimento do problema.
O Hormônio Antidiurético (ADH), o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e o mecanismo da sede permitem a manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e da constância da osmolalidade plasmática (Posm).
O que acontece com o cérebro quando sentimos sede?
Ela ocorre porque a falta de água no organismo acaba diminuindo o fluxo sanguíneo e impedindo a circulação de oxigênio nas extremidades do corpo. Assim, o cérebro também recebe menos oxigênio, fazendo com que seus vasos sanguíneos dilatem, inflamem e inchem, causando a dor de cabeça.
Quando bebemos pouca água, dois mecanismos são ativados. Um deles é reduzir a perda de água pela urina. O outro é o mecanismo que desencadeia a sede. Por essas razões, em condições fisiológicas, o acúmulo de líquidos não pode ser a principal causa do excesso de peso corporal (sobrepeso ou obesidade).