Por apresentarem baixos níveis de ácido erúcico e de glucosinolatos receberam o nome de canola, sigla em inglês de canadian oil, low acid. A primeira cultivar de canola foi desenvolvida no Canadá e lançada em 1974.
Canola realmente não existe na natureza – o nome é uma abreviação de canadian oil, low acid (“óleo canadense de baixa acidez”). Ou seja, o óleo de colza (Brassica napus) virou “canola” por puro marketing – e não tem nada de tóxico ou de arma química nisso.
A canola é uma planta que pertence à família das crucíferas (tal como o repolho e a couve); ela faz parte do gênero Brassica e produz um óleo comestível. De acordo com a Embrapa, os grãos de canola produzidos no Brasil têm de 24% a 27% de proteína e de 34% a 40% de óleo em sua composição.
O termo canola se refere a variedades de plantas de três espécies (Brassica napus, Brassica rapa, Brassica juncea) da família das crucíferas, pertencentes ao gênero Brassica, que produzem um óleo comestível.
Portanto, a canola (Brassica napus L.) é uma oleaginosa que foi desenvolvida a partir do melhoramento genético da colza, que por sua vez, teve origem por meio do cruzamento interespecífico que ocorreu de forma espontânea entre a mostarda (Brassica rapa L., syn. campestris) e o repolho selvagem (Brassica oleracea L.).
O óleo de canola é um óleo vegetal produzido a partir da planta da Colza (Brassica Napus). Esse produto é conhecido por ser rico em gorduras saudáveis, seguro para o consumo e por oferecer uma série de benefícios para a alimentação e preparação de pratos.
1Analista Embrapa Trigo; 2 Pesquisador Embrapa Trigo; 3 Pesquisador Embrapa Pecuária Sudeste; 4 Analista Embrapa Clima Temperado; 5 Pesquisador Embrapa Roraima. No Brasil, as áreas de cultivo de canola encontram-se concentradas nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná.
Embora o óleo de canola seja nutricionalmente superior ao girassol. Essa familiaridade, que se traduz em sensação de inocuidade (ausência de contaminantes biológicos, químicos ou físicos no alimento), fez com que o girassol estivesse presente em muitos produtos, chegando até mesmo a substituir o palmito.
Quais os malefícios do óleo de canola para a nossa saúde?
O óleo de canola não é uma opção perigosa para a saúde, mas o consumo desenfreado também não é aconselhado. Embora o óleo de canola produza menos substâncias tóxicas do que o óleo de girassol e o de milho ao ser submetido ao calor (nas frituras, por exemplo), ainda assim seu consumo deve ser moderado.
Canola é um termo genérico internacional, não uma marca industrial registrada, como antes de 1986. Considerando essas diferenças, no presente trabalho, optou-se por utilizar o termo “colza/canola”, ao referir-se ao âmbito internacional, já que, segundo Carlsson et al.
“Os estudos têm apontado muitas vantagens no consumo do óleo de canola. Ele apresenta em torno de 60% de um ácido graxo monoinsaturado, o ácido oléico. As pesquisas indicam a relação com o aumento do HDL, chamado de colesterol bom, protegendo contra as doenças cardiovasculares”.
A canola é uma cultura oleaginosa, adaptada a regiões de clima temperado que tem como finalidade a produção de óleo tanto para consumo humano, quanto para fabricação de biocombustível. Embora seu cultivo ainda pouco difundido no Brasil, tem se mostrado como alternativa a ser introduzida no sistema de produção agrícola.
O óleo de canola é um dos óleos vegetais mais saudáveis, perdendo apenas para o azeite de oliva. Isso graças a sua composição rica em gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas. Ele pode ser consumido diariamente em diferentes preparações culinárias, como saladas, molhos, frituras e cozimentos.
A canola possui diversas variedades, as quais são utilizadas dependendo o clima relevo e região onde será feita a semeadura. As duas que mais ganham destaque na região são a NUOLA 300 e a DIAMOND, as quais foram utilizadas no projeto.
Qual a diferença de óleo de canola e óleo de soja?
O óleo de canola é reconhecido por seu potencial de reduzir o risco de doenças cardíacas, devido à sua composição de gorduras saudáveis. O óleo de soja, por outro lado, pode contribuir para a saúde do coração apenas quando utilizado como parte de uma dieta equilibrada e associada a hábitos de vida saudáveis.
Em primeiro lugar, a melhor opção para cozinhar é aquela que for mais natural possível. Pensando nisso, os óleos vegetais refinados, que são fontes de gorduras poli-insaturadas, como óleo de soja, milho, girassol e canola ficam de fora. Estes óleos além de altamente inflamatórios para o corpo, prejudicam a nossa saúde.
Quem tem gordura no fígado pode usar óleo de canola?
Escolha gorduras saudáveis: Opte por gorduras insaturadas saudáveis, como azeite de oliva, óleo de canola, abacate, nozes e peixes ricos em ômega-3 (como salmão, sardinha e atum).
O mais conhecido dos óleos mais saudáveis, o azeite de oliva extravirgem tem fama por seu papel na proteção do coração por aumentar o colesterol bom (HDL). Também pode ajudar a diminuir o risco de câncer.
Fácil, rápido e saboroso, ele é um verdadeiro coringa na hora de cozinhar. E, para deixá-lo mais saudável e bem soltinho, a dica é simples: utilizar Azeite de Oliva Gallo em seu preparo!
Qual é o melhor óleo para quem tem o colesterol alto?
O uso de gorduras insaturadas encontrada nos óleos de oliva, óleo de canola, azeitonas, abacate, castanha, nozes e amêndoas são indicados, pois reduzem o colesterol total sem diminuir o HDL- colesterol.
O Canadá, União Europeia e China são os maiores produtores de grãos de canola, com participação de 28,0%, 27,6% e 18,3%, respectivamente, de toda a produção dessa oleaginosa no mundo em 2018/19 (Estados Unidos, 2020). A produção total de canola, no Brasil foi de aproximadamente 48.600 toneladas de grãos em 2019.
Esqueça o burburinho de que esse óleo é uma fraude porque não existe uma planta chamada canola. De fato, ela foi criada artificialmente a partir de outra matéria-prima vegetal.