O livro O guarani conta a história de amor entre Ceci e o indígena Peri. Esse romance indianista faz parte do Romantismo brasileiro. Ele apresenta idealização amorosa e elementos de caráter nacionalista.
A história gira em torno de Dom Antonio de Mariz, fidalgo português que, com a construção de uma fortaleza, desafia o poder espanhol. O plano do antagonista, o aventureiro Loredano, queimado como traidor ao final do livro, incluía raptar Cecília, a Ceci, filha de D. Antônio, vigiada pelo forte e valente índio Peri.
Portanto, o índio Peri, protagonista de “O Guarani”, deve ser entendido como um símbolo da terra brasileira. Além da relação de Peri com a terra, outro ponto importante do livro é a relação amorosa de Peri e Ceci, que aproxima-se do endeusamento, da devoção religiosa.
O povo Guarani foi um dos primeiros a serem contatados após a chegada dos europeus na América do Sul, há cerca de 500 anos. No Brasil, vivem atualmente cerca de 51.000 indígenas Guarani, em sete estados diferentes, tornando-os a etnia mais numerosa do país. Muitos outros Guarani vivem no Paraguai, Bolívia e Argentina.
No meio da enchente, com uma força incrível, Peri consegue arrancar a palmeira e fazer dela uma canoa, para que possam continuar pelo rio. Assim, temos o final de “O Guarani”: Peri e Ceci acabam repetindo a lenda de Tamandaré e sua esposa, ao cruzarem as águas com a canoa feita da palmeira que Peri arrancou da terra.
Primeiro, Tupã criou o céu e as estrelas, onde fez sua morada e abaixo criou as águas. Depois, Tupã desceu lá de cima, em grande redemoinho. Logo que Tupã tocou as águas, o sol surgiu no arco do céu. Quando o sol chegou ao ponto mais alto, seu calor rachou a pele de Tupã.
A casa abriga ainda a mestiça Isabel (na verdade, filha bastarda de D. Antônio), apaixonada pelo moço Álvaro, que, no entanto, só tinha olhos para Cecília. O índio Peri, que salvou certa vez Cecília de ser atingida por uma pedra, permaneceu no lugar a pedido da moça, morando em uma cabana.
Quais os fatores históricos importantes apresentados na obra O Guarani?
Os principais fatos que articulam a história são: a devoção e fidelidade de Peri (termo oriundo do tupi antigo piripiri, uma espécie de junco), índio goitacá, a Cecília de Mariz (que é frequentemente chamada de Ceci, termo derivado do tupi antigo sasy, "a dor dele": no caso, a dor de Peri por não ver correspondido seu ...
Resposta: Explicação: O livro "O Guarani", escrito por José de Alencar, possui um foco narrativo em terceira pessoa, onisciente e observador. O narrador é uma entidade que possui acesso aos pensamentos e emoções dos personagens, assim como conhecimento sobre os eventos passados e futuros da história.
O romance tem sua ação desenvolvida na primeira metade do século XVII, iniciando-se no ano de 1604. Na primeira parte do livro, o narrador nos apresenta a D. Antônio Mariz, pai da heroína Ceci (Cecília), sendo este um fidalgo português que teria participado na fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1567.
A mitologia tupi-guarani é o conjunto de narrativas sobre os deuses e espíritos dos diversos povos tupi-guaranis, antigos e atuais. Juntamente com as cosmogonias (narrativas de criação do universo), as antropogonias (sobre a criação da humanidade) e os rituais são parte das religiões destes povos.
Álvaro, capataz de D. Antônio Mariz, que é um nobre português, acaba morrendo em um combate. A filha bastarda de de Antônio, chamada Isabel, também. Depois, Loredano, sacerdote, planeja a sua morte, mas acaba por ser preso e condenado à fogueira.
Peri é um personagem complexo, pertencente à tribo dos Guaianás, e sua relação com Ceci, uma jovem branca da sociedade colonial, é um dos temas centrais do romance. Peri se destaca por sua lealdade e devoção a Ceci, ultrapassando as normas sociais e culturais de sua época e de sua própria comunidade.
Eles não conheciam a noção de Sagrado. Ao contrário de outros índios, pareciam não possuir ritual algum de qualquer tipo de culto religioso. Aparentemente não tinham o conhecimento de um deus, não pareciam ter crença alguma em outros seres: maléficos ou demoníacos.
Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas. Há também Guarani vivendo em áreas na Argentina, Paraguai e Bolívia. O subgrupo Mbya, em Angra dos Reis, vive no alto da serra, em meio à Mata Atlântica, de onde podem avistar o mar.
O Guarani venceu o confronto direto com o CRB por 2 a 1, de virada, se reabilitou na Série B e ganhou novo ânimo na luta contra o rebaixamento. O resultado, conquistado na noite desta segunda-feira (14), no Brinco de Ouro, no encerramento da 31ª rodada, também motiva a equipe para o próximo duelo, que será o Dérbi 208.