Os cristãos recusavam-se a participar nas celebrações coletivas, não prestavam culto aos deuses de Roma ou ao imperador e eram, portanto, encarados com suspeita e hostilidade pela generalidade dos cidadãos romanos.
A perseguição aos cristãos no Império Romano foi realizada pelo estado e também pelas autoridades locais de forma esporádica e ad hoc, muitas vezes aos caprichos das comunidades locais. A partir de 250 d.C, a perseguição em todo o império ocorreu como conseqüência indireta de um edito do imperador Décio.
No ano 64, houve a primeira grande perseguição contra os cristãos, ordenada pelo imperador Nero. Provavelmente foi a perseguição historicamente mais conhecida, que provocou vítimas famosas, como os apóstolos Pedro e Paulo. Os cristãos foram acusados de incendiar Roma, que ficou devastada pelo fogo.
Como era a relação de Roma com os primeiros cristãos?
Segundo Tácito, os cristãos eram vistos como inimigos do gênero humano; e Suetônio os apresenta como homens afeitos a uma superstição nova e maléfica. população de Roma não devia ser inferior a 1 milhão de habitantes, dos quais, segundo ele, os cristãos representavam no máximo a vigésima parte.
Deve-se destacar que o contexto da Pax Romana favoreceu o alargamento das fronteiras das religiões estrangeiras de um modo geral. É fato que o cristianismo foi favorecido pela facilidade de contato entre as províncias romanas e difundiu-se em meio ao livre trânsito de pessoas pelo Império.
Como os Cristãos Venceram a Perseguição Romana e Criaram a Igreja Católica
Porque os romanos eram contra o cristianismo?
Para o imperador Diocleciano os cristãos representavam um perigo para a unidade do império. Procurando reabilitar as antigas tradições religiosas proibiu o culto cristão, mandou destruir igrejas e perseguiu os que desobedeciam.
Segundo os Evangelhos, Jesus foi preso pelos romanos, sob a acusação de conspirar contra o Império. Torturado, foi condenado à morte e crucificado no ano de 33, a mando do procurador romano Pôncio Pilatos.
O imperador parece convencido de que o cristianismo seria importante para a execução de sua política imperial, uma religião que poderia ampliar suas bases de apoio. A liberdade de culto concedida a Igreja cristã inaugurou um novo estágio de desenvolvimento do ofício episcopal na Antiguidade Tardia.
O propósito dos romanos estarem interessados na Palestina foi, mais provavelmente, alcançar o Egito, incorporado pelo império tempos depois. Antes desse acontecimento, a Palestina era a fronteira Sudeste do império romano e estava sob o controle do legado da província da Síria.
A religião romana tinha como principal característica o politeísmo, a crença em diversos deuses. Esses deuses tinham formas e caráter de homens e mulheres. Essas características eram semelhantes às religiões de outros povos da Antiguidade.
Porque o cristianismo se tornou uma ameaça ao Império Romano?
As ideias dos primeiros cristãos assustavam Roma porque eles não concordavam com a adoração ao imperador como deus vivo e pregavam igualdade entre os homens. Dessa forma, no decorrer dos séculos, essa religião de apelo popular foi conseguindo cada vez mais adeptos.
O que levou o Império Romano a adotar o cristianismo?
a) Uma das razões que impulsionou a oficialização do cristianismo pelo Estado Romano foi a busca dos imperadores por apoio político dos cristãos, grupo social que crescia vertiginosamente.
28-33, 1964), afirmando que o motivo principal das perseguições foi a concepção romana de que os cristãos, recusando-se a adorar as divindades romanas, rompiam a pax deorum.
Constantino I foi imperador romano do ano 306 ao ano 337. Suas estratégias político-religiosas condu- ziram ao fim das perseguições aos cristãos e favorecimento do Cristianismo.
Os romanos não devastaram a Judeia ou expulsaram os judeus de Jerusalém, porém, tomaram medidas bastante duras. Muitos judeus foram capturados, outros fugiram da região e um grande contingente deles empobrecera por causa do confisco de suas terras. O território tornou-se oficialmente uma província romana.
Não obstante, pela tradição cristã o Coliseu continua representando um símbolo do martírio dos primeiros seguidores de Jesus e todo ano a Via Sacra conduzida pelo Papa, na noite da Sexta Feira Santa, termina justamente na arena.
Os cristãos martirizados no Coliseu eram mortos sendo lançados às feras, como leões, ou crucificados. Alguns imperadores eram mais cruéis, como Nero, que criou espetáculos noturnos em que os cristãos crucificados eram queimados, transformando-se em tochas humanas para iluminar a arena.
Acredita-se que ele tenha nascido por volta do ano 6 a.C. e 4 a.C. Sua atuação como profeta religioso levou ao surgimento de uma nova religião: o cristianismo. Alguns historiadores acreditam que ele teria sido o líder de um movimento revolucionário na Palestina.
Os romanos não admitiam o monoteísmo praticado pelos cristãos. Mas na época em que Jesus foi crucificado, os romanos pensavam que ele era apenas mais um rabino agitador. Não lhes oferecia perigo algum.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
Eles usavam em suas condenações o apedrejamento, a decapitação e a degola. A crucificação era uma especialidade dos romanos, usada com os rebeldes políticos. Além disso, nos tempos de Jesus, quando a Palestina era ocupada pelo poder romano, as autoridades judaicas tinham perdido o poder de condenar à morte.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias. O cristão de hoje só defende Israel porque acredita que os judeus gostam de Jesus.
O cristianismo, no período do Império Romano, foi um processo de grandes mudanças de crenças, costumes e cultos, que envolveu reis, nobres, súditos e a soberania da igreja. A conquista dos pagãos estava relacionada às mudanças sociais, a ações políticas e econômicas.