Quando ocorre um aborto espontâneo, o corpo da mulher normalmente expulsa naturalmente o feto e o tecido associado ao útero. No entanto, em alguns casos, parte do tecido fetal pode permanecer no útero, não sendo completamente eliminado. Esse tecido residual é conhecido como resto de feto ou restos ovulares.
Mais no final da gravidez, um aborto espontâneo pode causar sangramento abundante e o sangue, às vezes, contém muco ou coágulos. As cãibras se tornam mais graves até que o útero acaba se contraindo o suficiente para expelir o feto e a placenta.
A perda de sangue pela vagina durante a gravidez é o principal sinal do aborto, já que ocorre devido à descamação da parede uterina na qual o embrião havia nidado.
No início, a mulher pode ter apenas um pequeno sangramento, parecido com o de uma menstruação. Porém, à medida que o aborto espontâneo avança, o sangramento geralmente fica pior. O sangue pode ser vermelho-vivo ou vermelho-escuro. Às vezes, a mulher também expele coágulos sanguíneos.
Contudo, para confirmar um caso de aborto espontâneo é necessário realizar um exame ginecológico onde, no exame especular (com o “bico de pato”), é possível observar a saída de restos de placenta ou o colo do útero aberto.
Depois que ocorreu o aborto espontâneo, o que fazer?
Como é um aborto espontâneo no início da gravidez?
Geralmente, o aborto espontâneo vem acompanhado de sintomas como uma dor abdominal similar à da cólica, além de um sangramento que pode não ser muito grande e pode até ser confundido com a menstruação. Algumas vezes, além do sangue, a paciente elimina também outros produtos da concepção.
O saco gestacional normalmente sai sozinho e nem sempre é percebido pela mulher, especialmente quando acontece um aborto no início da gravidez. No entanto, existem situações em que pode demorar algumas semanas até que seja expelido completamente.
Quando o saco gestacional sai, é comum surgirem sintomas como dor no abdome e sangramento vaginal. Normalmente, este sangramento tende a ser parecido com aquele que ocorre na menstruação, mas pode ser mais volumoso e, aparentemente, ter coágulos maiores.
Quantos dias dura o sangramento do aborto espontâneo?
O restante se concentra no segundo trimestre. Nos últimos 90 dias, o que ocorre é chamado parto prematuro ou perda fetal. O sangramento que segue o aborto espontâneo dura aproximadamente uma semana.
Os sinais e sintomas do aborto podem surgir em qualquer grávida até às 20 semanas de gestação, podendo ser notado febre e calafrios, corrimento vaginal com mau cheiro, perda de sangue pela vagina, dor abdominal forte e ausência de movimentos fetais por mais de 5 horas, por exemplo.
No toque vaginal é possível avaliar se o colo uterino está aberto ou se está fechado. Em casos onde a mulher está sangrando muito, instável, e fazemos um diagnóstico clínico de aborto incompleto, observando saída de resto ovular, não há necessidade de ultrassom.
A mulher pode inclusive não apresentar sinais palpáveis, e nem saber que sofreu um aborto. Isso ocorre quando a gestação está nas primeiras seis semanas e o embrião ainda está se formando. Entre os sintomas de um aborto espontâneo, podemos incluir sangramento vaginal.
O passo mais importante para determinar se é menstruação ou aborto espontâneo é fazer um exame para saber se já esteve grávida. “Sem fazer o teste, não há uma maneira concreta de saber se o sangramento foi uma gravidez química ou apenas seu período menstrual”, explica a Dra.
O tecido interno do útero e qualquer novo tecido que tenha crescido, incluindo o embrião, é eliminado pela vagina (1, 3). Isso pode se parecer com sangramento de menstruação normal ou pode parecer com manchas (sangramento de escape) (1, 3).
Quanto tempo depois do aborto o teste dá negativo?
Mas a Dra. Jones faz um alerta para quem procurar fazer um teste de gravidez após um aborto. “Pode levar semanas para um teste de gravidez dar negativo mesmo após a conclusão do aborto porque ainda há hCG no corpo e pode demorar um pouco para que os níveis voltem a zero”, explica.
O principal sinal de aborto espontâneo é o sangramento, que pode ou não vir acompanhado de dor. "A cólica também é um sinal, mas é comum que no início da gestação, pelo crescimento do útero, a mulher tenha cólicas", diz Kleber Cassius Rodrigues, ginecologista e obstetra do Hospital Santa Joana.
Quando o aborto é inevitável ou ocorreu de forma incompleta, o sangramento é de maior intensidade e diminui com a expulsão de coágulos e restos ovulares. O colo uterino também pode estar aberto.
A expulsão do saco gestacional pode ser acompanhada por sintomas como cólicas e sangramento vaginal, que são os principais sintomas de um aborto espontâneo.
( ) Sangramento intenso, dor em baixo ventre tipo cólica persistente, colo entreaberto ao toque vaginal, ultrassonografia sugerindo presença de restos ovulares. ( ) Sangramento discreto, dor tipo cólica, colo fechado ao toque vaginal, ultrassonografia demonstrando feto vivo com área de descolamento no saco gestacional.
Ou seja, o médico pode optar por esperar o corpo expelir o saco gestacional de forma natural, ou pode indicar a realização de uma curetagem (remoção do tecido uterino). Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de medicamentos para acelerar a expulsão do saco gestacional.
Em alguns casos, a expulsão do saco gestacional costuma acontecer de forma natural em torno da quinta ou sexta semana de gestação. Mas, caso isso não aconteça, será feita uma curetagem para esvaziar o útero.
Após um aborto medicado, espere algum sangramento. Cólicas também são comuns após abortos clínicos ou medicados. Sexo após um aborto é possível quando você achar que é se recuperou e é a hora.
O aborto retido tem sintomas? Alguns casos de aborto retido são sinalizados por sintomas comuns ao abortamento espontâneo, como sangramento, cólica, desaparecimento dos sintomas das gestações, dor na região pélvica, febre e estagnação no crescimento do volume da barriga e do útero.