O plasmócito é a célula do sangue, originada na medula óssea e que pertence ao sistema imunológico do ser humano. Os plasmócitos são responsáveis pela produção de imunoglobulinas, proteínas responsáveis pela defesa do organismo e conhecidas como anticorpos.
O plasmócito é responsável pela produção de anticorpos que nos protegem das infecções, mas ao sofrerem mutações transformam-se em células malignas e produzem grande quantidade de anticorpos anômalos que se acumulam no sangue. Estes são conhecidos como proteínas monoclonais.
A principal função dos plasmócitos é produzir as imunoglobulinas, responsáveis pela defesa do corpo. Plasmócitos anormais produzem imunoglobulinas anormais, que não conseguem exercer suas funções de proteção e formam um amontoado de proteínas “bagunçadas”, chamadas proteína monoclonal ou proteína M.
Sintetizam e secretam imunoglobulina. São encontrados somente em órgãos linfoides e em regiões de respostas imunes e normalmente não circulam no sangue ou linfa.
São os plasmócitos que produzem os anticorpos. Além da produção de anticorpos, os linfócitos B atuam como células de memória imunitária. Essas células são capazes de reagir rapidamente em uma nova infecção com o mesmo antígeno. Assim sendo, elas garantem uma proteção mais rápida e eficaz.
Consiste na contagem total de linfócitos < 1.000/mcL (< 1 × 10/L) em adultos ou < 3.000/mcL (< 3 × 10/L) em crianças com < 2 anos de idade. As sequelas incluem infecções oportunistas e aumento no risco de neoplasia e distúrbios autoimunes.
O médico também solicitará uma biópsia da medula óssea. Para a biópsia será retirado um fragmento do osso da bacia. O fragmento será analisado em laboratório, com a finalidade de quantificar os plasmócitos presentes.
Os plasmócitos estão presentes sobretudo na medula óssea e nos linfonodos. Cada plasmócito se divide repetidamente para formar um clone. As células de um clone produzem um único tipo específico de anticorpo.
Os plasmócitos produzem anticorpos que são específicos para os antígenos que estimulam a sua produção. Após o primeiro encontro com um antígeno, a produção de anticorpos específicos demora alguns dias. Por isso, a resposta imunológica primária é lenta.
O tratamento específico na maioria das vezes inclui alguma combinação de quimioterapia convencional, corticoides e um ou mais medicamentos adicionais como inibidores de proteassoma (p. ex., bortezomibe, carfilzomibe, ixazomibe), agentes imunomoduladores (p.
Plasmócitos monoclonais na medula óssea entre 10% e 60% e/ou proteína monoclonal sérica (IgG ou IgA) ≥30 g/L ou proteína monoclonal urinária ≥500 mg em 24h.
Apesar de a causa não ser conhecida, o fato de a maior incidência de mieloma múltiplo ocorrer entre parentes próximos indica que a hereditariedade é um fator. Acredita-se que a exposição à radiação seja uma causa possível, assim como exposição a benzeno e outros solventes.
Alguns sinais, como fraturas, dor nos ossos, fadiga, infecções e redução da urina podem indicar a doença. O mieloma múltiplo é o câncer de um tipo de célula da medula óssea chamada de plasmócito, responsável pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias.
Os plasmócitos são mais numerosos no tecido conjuntivo do tubo digestório, nos órgãos linfoides e em áreas de inflamação crônica. Originam-se dos linfócitos B após entrarem em contato com o antígeno e produzem anticorpos, que são as imunoglobulinas (Ig), também denominadas gamaglobulinas.
Quantos anos vive uma pessoa que tem mieloma múltiplo?
A sobrevida dos pacientes pode variar de alguns meses até mais de uma década. Em 2005, foi proposta uma classificação internacional de estadiamento do mieloma múltiplo, baseado em dosagens de beta-2-microglobulina sérica e albumina sérica,4 como mostra a Tabela 1.
A doença pode prejudicar os rins, ocasionando até mesmo uma falha desses órgãos. Segundo o biólogo Fabiano de Abreu, isso ocorre porque as células cancerígenas se multiplicam de forma desordenada e geram impactos prejudiciais ao funcionamento de diversas partes do organismo.
O histórico familiar, tabagismo, a Síndrome de Down e as síndromes mielodisplásicas são os principais fatores de risco. Não há rastreio para o câncer de medula óssea, mas é recomendado que o diagnóstico seja feito de maneira precoce, assim que identificar os sintomas e achados laboratoriais.
Os anticorpos são produzidos pelos plasmócitos, que são formados pela diferenciação dos linfócitos B. O processo inicia-se quando antígenos específicos entram em contato com os linfócitos B específicos no tecido linfoide.
O que é mieloma múltiplo? Mieloma múltiplo é um câncer das células plasmáticas. Uma das células plasmáticas se multiplica sem controle na medula óssea e produz muitas cópias de si mesma.
Uma gamopatia monoclonal de significância indeterminada é um acúmulo de anticorpos monoclonais produzido por plasmócitos anormais, mas não cancerosos. Os plasmócitos se desenvolvem a partir de células B (linfócitos B), um tipo de glóbulo branco que normalmente produz anticorpos (imunoglobulinas).
Os linfócitos normalmente constituem cerca de 20 a 40% de todos os glóbulos brancos na corrente sanguínea. A contagem de linfócitos está normalmente acima de 1.500 células por microlitro de sangue (1,5 × 10 9 por litro) nos adultos e acima de 3.000 células por microlitro de sangue (3 × 10 9 por litro) nas crianças.
Ainda, pacientes com diabetes, hepatites, hipertireoidismo e obesidade também podem apresentar níveis elevados de linfócitos circulando na corrente sanguínea. Gestantes, pessoas com alergias conhecidas, pacientes com deficiência de vitamina D são outros que podem apresentar quadros de linfocitose.
As principais estruturas que participam da resposta imunitária são os órgãos linfáticos: timo, baço, lifonodos e nódulos linfáticos. Os nódulos são agregados de tecido linfóide localizados nas mucosas dos aparelhos digestório, rspiratório e urinário.