Com certeza, materiais como vidro, lata de alumínio e plástico demorarão muito mais do que um ano para se decompor, mas os materiais como o papel e a matéria orgânica desaparecerão em bem menos tempo.
A velocidade da putrefação depende de muitos fatores como o clima, a exposição e localização. Assim, refrigeração em um necrotério ou funerária pode retardar o processo, permitindo o enterro em três dias após a morte sem embalsamamento.
O tempo de decomposição do lixo no meio ambiente varia de acordo com o produto que está sendo analisado. Alguns materiais, como o vidro, demoram centenas de anos para sumir completamente do ambiente, enquanto outros, como o papel, levam poucos meses.
Há casos em que o cabelo se decompõe em três anos e outros, em 40 anos. Não existe um tempo específico para que o óleo se degrade no meio ambiente. Aproximadamente 30 anos. Como não são biodegradáveis, demoram em média 100 anos para se decompor na natureza.
A massa cerebral, que exige muito oxigênio, é o primeiro a se decompor, pois suas células - que são 70% água - se destroem e liberam o líquido interno. Resultado: sua cabeça exala líquidos dentro do caixão. O próximo é o seu intestino.
Naturalmente, quando o coração deixa de bater, o corpo começa a se decompor, até restarem apenas ossos. No entanto, existem ocasiões, com mais frequência do que se imagina, em que ocorre uma mumificação natural (dessecação) dos tecidos moles - da pele e dos músculos - que são conservados mesmo após a morte.
O tempo de decomposição de plástico utilizado em embalagens pode chegar até 450 anos, fazendo com esse material seja um dos vilões mais poluidores atualmente. A borracha tem um tempo indeterminado, e o alumínio pode chegar até 200 anos para se decompor.
Porém, em média, um corpo enterrado em um caixão típico costuma começar a se decompor em um ano, mas leva até uma década para se decompor totalmente, restando apenas o esqueleto, Daniel Westcott, diretor do Instituto de Antropologia Forense Center da Texas State University, disse ao Live Science.
Alguns outros materiais, como o óleo lubrificante, por exemplo, não se decompõem da natureza; pilhas e alguns equipamentos eletrônicos podem levar até 500 anos para desaparecerem completamente.
Resíduos biodegradáveis são aqueles de decomposição natural, que ocorre por meio de bactérias e de fungos. Isso é possível porque esses materiais são renováveis, ou seja, são facilmente substituíveis e podem ser reutilizados com certa facilidade, minimizando impactos ambientais.
Segundo ele, essas estruturas são feitas de queratina e pouquíssima água em sua composição. "Isso as torna muito mais resistentes à degradação natural da morte." A exemplo das múmias, como aponta o especialista, essa decomposição pode levar décadas ou até séculos.
Lugares quentes ou úmidos aceleram a decomposição do cadáver. A presença de oxigênio também. “O afogado, enquanto está embaixo d'água, fica relativamente bem conservado”, exemplifica Andreoni.
Segue-se a seguinte regra: quanto mais fundo for enterrado, mais lenta será a deterioração. Se houver a proteção de um caixão, esse tempo da decomposição é multiplicado por até seis vezes; até 10 anos se estiver na água. Geralmente isso ocorre em casos de acidentes ou assassinatos.
No IML, os cadáveres permanecem na câmara fria temporariamente enquanto não são reclamados ou identificados, ou quando há pendências na conclusão de outros exames complementares que possam ajudar a esclarecer a causa da morte.
Qual parte do corpo continua crescendo depois da morte?
Logo, tecidos como pele, unhas e cabelos podem continuar sendo produzidos durante certo tempo após a morte, até as reservas do organismo se esgotarem. Cada célula, porém, tem um prazo de vida diferente. Por isso, não é possível precisar por quanto tempo barba, unha e cabelo continuarão crescendo.
Os possíveis efeitos. A aproximação da morte é caracterizada por uma série de eventos que culminam com o "desligamento" total das funções orgânicas encarregadas de promover a vida e que são gerenciadas pelo cérebro, respiração, batimentos cardíacos e outros órgãos vitais como os rins e o fígado.
O tempo necessário para um corpo se esqueletizar é variável, mas vemos na teoria a existência de trabalhos que apontam para períodos que vão de alguns meses até 2 ou 3 anos (Galloway, 1997; Iscan e Stein, 2013; França, 2017).
Porque essas partes do corpo são compostas de minerais, material que não faz parte do cardápio das bactérias que nos digerem no cemitério. Esses seres unicelulares alimentam-se de matéria orgânica – a que compõe nossos tecidos, formada basicamente por átomos de carbono.
Quanto mais fundo o cadáver for enterrado, mais lenta será a deterioração. Entre 60 cm e 1 m de profundidade, ela leva entre nove e 12 meses. Os ossos, porém, só “somem” depois de uns quatro anos. E a proteção de um caixão (ou de outros invólucros, como tecido e plástico) pode multiplicar esse tempo por seis!