Como é a dor do parto normal? Embora seja difícil descrever, já que há mulheres mais resistentes do que outras, a dor do parto pode ser comparada à dor de cólica menstrual multiplicada por cem.
As contrações, percebidas por algumas mulheres como endurecimento da barriga, são sentidas no abdome – na parte inferior – ou nas costas. Elas ocorrem porque o útero está se contraindo e relaxando ao mesmo tempo, movimento que vai ajudar a abrir o colo e empurrar o bebê para o canal de nascimento.
A dor existe nas duas situações, só que em momentos diferentes. Enquanto no parto normal a dor é descrita pela maioria das mulheres como intensa, mas suportável, e é limitada ao período de dilatação do colo e na hora da expulsão, na cesárea ela se instala no pós-operatório.
Enquanto algumas mulheres classificam a dor do parto como insuportável, outras relatam-na como um processo tranquilo e até mesmo prazeroso. Há partos em que a mulher fica tão relaxada que sente prazer e atinge o orgasmo.
No trabalho de parto, a dor é progressiva, aumenta com o avançar da dilatação e intensidade das contrações uterinas. A dor no primeiro estágio do trabalho de parto localiza-se principalmente na porção inferior do abdômen e irradia para a região lombar e para as coxas4,12.
'O corpo humano só pode suportar 45 unidades de dor, mas no momento do parto uma mulher suporta até 57 unidades de dor, isto equivale a 20 ossos quebrados todos de uma só vez... Tome consciência, ame e respeite as mulheres do amor. Só elas são capazes de suportar tanta dor'.
A dor da cólica renal, também conhecida como cólica nefrética, é caracterizada por uma intensa e súbita dor aguda na região lombar, geralmente concentrada em um dos lados das costas. Essa dor pode irradiar para a parte frontal do abdômen e para a virilha.
Para ter ideia, muitas mães descrevem a dor da cólica renal como muito mais intensas do que a sentida durante o parto. “A dor provocada pela crise de cálculo renal costuma estar localizada na região lombar, que pode atingir a lateral do abdômen e se irradiar para a região genital.
São as contrações do útero que ajudam a empurrar o bebê pra baixo e abrir o colo do útero, e esse é um processo muito intenso feito pelo corpo, no qual todo o nosso organismo participa e se empenha, se ajustando para permitir essa passagem.
Neuralgia ou nevralgia do nervo trigêmeo (NT) é conhecida como a pior dor mundo. É um tipo de dor extremamente violenta, repentina, que dura alguns segundos ou minutos e afeta um lado do rosto, causando profundo sofrimento e fazendo com que a pessoa pare tudo o que estiver fazendo pelas fortes rajadas de dor na face.
A maior hidratação e relaxamento de tecidos como músculos e ligamentos, permitem o afastamento dos ossos da bacia e seu conseqüente alargamento, dando passagem ao bebê no momento do parto.
A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
Evitar deitar com as costas retas e ficar na mesma posição por mais de 1 hora pode ajudar a aliviar a dor durante o parto. Estar deitada é uma posição que obriga a mulher a fazer uma maior força abdominal do que ela faria sentada ou em pé, por exemplo, aumentando a dor.
O que é a dor ciática ou ciatalgia? Esta é uma dor intensa, comparada a “fogo correndo pelas pernas”. Algumas pessoas referem que é uma dor pior que a dor do parto, pois a dor do parto acaba após o parto, mas a dor ciática não, sendo mais contínua.
Escala Visual Numérica (EVN): escala graduada de 0 a 10 na qual a parturiente registra a percepção da dor, sendo zero a ausência de dor e dez a pior dor imaginável.
Neuralgia do trigêmeo é uma doença milenar que acomete indivíduos de ambos os sexos e tem predomínio em pessoas acima dos 50 anos. A dor decorrente da doença do nervo é extremamente intensa, sendo uma das piores experiências que o ser humano pode vivenciar.
Os resultados mostraram que a dor no câncer, dor por infarto do miocárdio, a dor por cólica renal, dor por queimadura e a dor no parto foram consideradas os tipos de dor de maior intensidade, independente do método psicofísico utilizado ou da amostra estudada.
O que costuma aparecer em primeiro lugar nessas escalas é a dor sentida no infarto do miocárdio. Em segundo lugar vemos a dor do parto em algumas escalas ou a dor da cólica renal em outras. Em terceiro lugar algumas escalas mostram que vem a dor de dente.
Como é a dor do parto normal? Embora seja difícil descrever, já que há mulheres mais resistentes do que outras, a dor do parto pode ser comparada à dor de cólica menstrual multiplicada por cem.
No início, as contrações parecem cólicas menstruais ou uma dor nas costas que vai e vem em intervalos de 20 a 30 minutos. Aos poucos, a dor se torna mais forte e dura mais tempo. As contrações também se tornam mais frequentes, até que elas vêm em intervalos de três a cinco minutos.
Numa escala analógica de dor, de “0” a “10”, o “0” toma-se como ausência de dor e o “10” seria a dor máxima. Tomemos como exemplo a dor máxima “10”, dor insuportável, permanente e que necessita de medicação contínua. A dor máxima para uns pode ser apenas “9”, mas para outros pode ser “8”.
Segundo estudo publicado no maior site dedicado à saúde no Reino Unido, o NHS, a cólica de rins atinge o nível de uma das dores mais insuportáveis para o ser humano, dividindo o topo do ranking com ataque cardíaco, dor do parto, fibromialgia, neuralgia e gota.
A dor costuma ser do tipo cólica ou ser uma dor surda e constante, mas também pode ser em pontada ou latejante e intermitente. Às vezes, a dor se irradia para a região lombar ou para as pernas. Muitas mulheres também apresentam dor de cabeça, náuseas (às vezes com vômitos), constipação ou diarreia.
Progressivamente, o bebé é empurrado em direção ao canal de parto e as contrações vão-se tornando mais intensas e dolorosas. Durante a fase inicial, a mulher atinge os 3 cm de dilatação e geralmente a bolsa de águas “rebenta”. É ainda possível que sinta algum mal-estar ou falta de apetite.