A fronteira entre a Guiana e a Venezuela é uma linha sinuosa de 743 km de extensão, sentido norte-sul, que separa o leste da Venezuela do território da Guiana.
A motivação dessa disputa, que remonta a décadas de embate entre os dois países sul-americanos e envolve até mesmo os Estados Unidos, tem como principal objetivo o controle de uma das maiores reservas de petróleo conhecidas no mundo.
O governo da Guiana considera as medidas tomadas pela Venezuela, como o referendo, são agressivas, infundadas e ilegais. No início de novembro, a Assembleia Nacional da Guiana aprovou uma resolução em que classifica o referendo como “provocativo, ilegal, inválido e sem efeito legal internacional”.
O Monte Roraima, que marca a fronteira entre Venezuela, Brasil e a zona em litígio da Guiana Essequiba. Desde 1777 com a criação da Capitania Geral da Venezuela estabeleceu-se como fronteira oriental entre Espanha e Países Baixos o rio Essequibo, desde sua nascente até sua desembocadura no Oceano Atlântico.
Território era parte da Venezuela quando da independência da Espanha, mas o perdeu em condições suspeitas. No domingo 3 de dezembro mais de 10 milhões de venezuelanos e venezuelanas votaram afirmativamente no Referendo Consultivo para o qual foram convocados.
Por que o Brasil é a peça central no conflito entre Venezuela e Guiana
Qual Guiana pertence ao Brasil?
O atual estado brasileiro do Amapá foi chamado de Guiana Portuguesa entre 1809 e 1817 e era, até meados do século XX, conhecido também como Guiana Brasileira. Da mesma forma, a região administrativa da Guayana atualmente é conhecida como Guiana Venezuelana e, anteriormente, era chamada de Guiana Espanhola.
Essequibo (também grafado Esequibo), é o nome dado originalmente à região leste da então Guiana Inglesa, vendida ao Reino Unido pela Holanda, junto aos territórios de Berbice e Demerara. Por Essequibo pode estar à procura de: Território Essequibo - região da Guiana, disputada pela Venezuela.
A independência nacional foi obtida em 1966, ano em que o país passou a integrar a Comunidade Britânica, grupo formado pelo Reino Unido e suas antigas colônias. A economia da Guiana baseia-se no setor primário, os principais produtos agrícolas são a cana-de-açúcar, mandioca, frutas e arroz.
Venezuela e Guiana disputam o território do Essequibo, que corresponde por cerca de 75% dos 215 mil km² da Guiana. A área, rica em minérios e pedras preciosas, está sob controle da Guiana desde que o país se tornou independente, em 1966. Antes disso, era dominada pelo Reino Unido, desde meados do século XIX.
Apesar da Guiana ser um país extremamente multilíngue, o inglês é a única língua oficial desse país, que é o único país sul-americano a ter o inglês como língua oficial.
Ex-colônia britânica, a Guiana herdou a disputa por Essequibo depois que a Sentença Arbitral de Paris concedeu a soberania da área ao Reino Unido em 1899, do qual se tornou independente em 1966.
A oeste da Guiana Francesa está o Suriname, que já foi chamado de Guiana Holandesa antes da independência, em 1975. E a oeste deste está a Guiana Inglesa, que desde a independência, em 1966, é conhecida como Guiana.
O nome Guiana foi dado ao país pelos povos originários que habitavam a região antes da chegada dos europeus, como conta a Encyclopedia Britannica. O significado da palavra, segundo a plataforma, é “terra da água”, em virtude da abundância de recursos naturais encontrados por lá.
A chamada Margem Equatorial, área que vem sendo chamada de novo pré-sal brasileiro, já tem rendido bons frutos para a Guiana. O país foi o 1º a descobrir petróleo na região, ainda em 2015, pela norte-americana ExxonMobil.
As Guianas são uma subdivisão da América do Sul, composta pelos seguintes países e territórios: Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Os territórios das Guianas foram colonizados no século XVI por Inglaterra, Holanda, França, Portugal e Espanha.
A Região Guayana da Venezuela é uma região administrativa da Venezuela. A região tem uma população de 1.383.297 de habitantes e um território de 458.344 km². É fronteiras da nação independente da Guiana (anteriormente Guiana Inglesa), que faz parte da Guianas. Geograficamente faz parte do Planalto das Guianas.
Entenda por que é improvável uma invasão militar de Maduro em Essequibo na Guiana. O presidente venezuelano Nicolás Maduro promulgou, na quarta-feira (3), uma lei que cria uma região venezuelana dentro do território de Essequibo, que é internacionalmente reconhecido como parte da Guiana.
Forças da Venezuela poderiam tomar à força o território da Guiana, o que iniciaria uma guerra. No entanto, a Guiana tem parcerias militares com Estados Unidos, Reino Unido e outros países, o que reduziria as chances de sucesso da Venezuela.
O ministro ainda classificou como "insensatez" e uma "manobra política" do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a ameaça de invasão à região do país vizinho para recuperar o Essequibo, uma região em disputa que representa mais de 70% do território da vizinha Guiana.
A disputa, que teve origem há dois séculos, envolve exploração de petróleo, uma corrida presidencial e a preocupação de uma guerra iminente no "quintal" do Brasil.
O Essequibo é um território que, embora administrado pela República Cooperativa da Guiana, é marcado por uma disputa territorial com a Venezuela. O coração do debate gira em torno de questões históricas e riquezas naturais que influenciam diretamente a posição dos países envolvidos.
De acordo com a legislação venezuelana, no entanto, a chamada Guiana Essequiba deverá eleger seus primeiros parlamentares a partir de 2025. No campo diplomático, no entanto, já houve reações da Guiana.
Nos últimos vinte anos, as relações econômicas entre Brasil e Venezuela foram estruturadas em torno do comércio bilateral bastante superavitário ao Brasil, do financiamento à exportação de bens e serviços de engenharia, dos investimentos em infraestrutura e da parceria energética entre os dois países.