À medida que se aproxima do oceano, há encostas continentais formadas por granito e rochas sedimentares formadas pela pressão aplicada ao sedimento. Mais profundamente no oceano, o leito (abaixo da areia e do sedimento) é composto quase que inteiramente por crosta oceânica máfica, principalmente basalto e gabro.
Com uma inclinação acentuada, a profundidade aumenta rapidamente, podendo chegar aos 2 km ou mais, a depender do local. Assim como na plataforma continental, os materiais que recobrem essa região são predominantemente areia, rochas e lama — composta por sedimentos minerais e restos de organismos marinhos.
Para sua surpresa, os cientistas descobriram ecossistemas vibrantes em volta dos respiradouros, repletos de organismos marinhos, como o peixe-caracol transparente e anfípodes — crustáceos que se parecem com pulgas — que nunca haviam sido vistos antes.
Mesmo em meio a toda essa diversidade, existem seres que habitam esse espaço, como os pepinos-do-mar e crustáceos, considerados invertebrados. Os mais simples, por exemplo, as bactérias, diatomáceas, foraminíferos e radiolários, também estão presentes.
No entanto, acredita-se que a grande quantidade de espécies marinhas que habitam o oceano ainda não tenham sido totalmente descobertas e estudadas, e muitos cientistas consideram possível que possa haver formas de vida desconhecidas nas profundezas do oceano.
O fundo do mar é um espaço difícil de explorar por causa de sua imensa área e volume, além de características físicas que dificultam a presença humana.
À medida que se aproxima do oceano, há encostas continentais formadas por granito e rochas sedimentares formadas pela pressão aplicada ao sedimento. Mais profundamente no oceano, o leito (abaixo da areia e do sedimento) é composto quase que inteiramente por crosta oceânica máfica, principalmente basalto e gabro.
A origem dos oceanos está intimamente ligada à formação da atmosfera e ao resfriamento do planeta e formação da litosfera. É da atmosfera que veio pelo menos 50% da água que preenche as bacias oceânicas (acredita-se que outros 50% têm origem em meteoritos).
"É muito mais difícil trabalhar nas profundezas oceânicas porque as condições são um grande desafio para a tecnologia." Ela ressalta que, nas missões espaciais, as comunicações são extremamente limitadas.
O mar não é infinito, embora possa parecer vasto. O planeta Terra tem uma superfície finita, e, consequentemente, o oceano também é limitado em extensão. Embora os oceanos pareçam vastos e intermináveis, eles são limitados pela extensão da superfície da Terra.
Talvez o mais intrigante desses relevos seja a Fossa das Marianas – um abismo no oeste do Oceano Pacífico que se estende por mais de 2.540 quilômetros e abriga a Depressão Challenger, o ponto mais profundo conhecido na superfície da Terra, que mergulha mais de 11 mil metros debaixo d'água.
Qual foi a maior profundidade em que o ser humano já chegou no fundo do mar?
A maior profundidade que o ser humano já atingiu no fundo do mar. O ponto mais profundo já alcançado pelo ser humano foi registrado a uma profundidade de 10.927 metros, durante uma missão conduzida por um ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos, Victor Vescovo, conforme publicado pelo "The Guardian".
A vantagem de perfurar o fundo do oceano é que ali a crosta terrestre é mais fina; a desvantagem é que as áreas mais finas da crosta geralmente são onde o oceano tem a maior profundidade.
O nível do mar muda constantemente ao longo do tempo devido a marés, ondas, correntes, tempestades, até temperatura e salinidade da água. Somada a essas variações momentâneas, o nível do mar também muda em função do volume de água no oceano, a variações na gravidade da Terra e em função do relevo do fundo marinho.
Quando a água do mar abriga uma grande quantidade de sedimentos – o que costuma acontecer depois de uma tempestade ou no encontro de um rio com o mar – o oceano adquire tons amarronzados.
Onde existem oceanos líquidos, existe potencial para vida — mas os investigadores ainda não têm a certeza de que estes planetas Hycean possam sustentar vida.
A parte mais profunda do oceano fica nas chamadas Fossa das Marianas e tem aproximadamente 11 quilômetros de profundidade. É a parte mais abaixo da crosta terrestre no planeta e impossível de ser alcançada por um ser humano, apenas por veículos robotizados.
Responsável por cobrir boa parte da Terra — só o Pacífico ocupa 45% — , o mar pode chegar a níveis de profundidades completamente inacessíveis para o ser humano — aí começa o primeiro problema de mapear o oceano. A profundidade média dos oceanos é maior que 3,6 quilômetros.