Esta teoria é defendida por Aristóteles e Platão. Aristóteles defende que a as obras devem ser imitações perfeitas de imperfeições da Natureza. Platão defende que um artista, ao imitar a natureza, está a imitar uma imitação.
Resumo. Resumo: Em oposição ao seu mestre Platão, Aristóteles vê a imitação (mímesis) de modo positivo. Para ele, trata-se de um processo que é compartilhado tanto pela natureza, como pela arte; é dessa forma que interpretamos a famosa afirmação de que “a arte imita a natureza”.
A arte para Aristóteles quer dizer produto, fazer, elaborar. De fato, ela, diferentemente do que se conceitua hoje, reflete a natureza, physis, sendo isto sua característica mais universal. A arte imita a natureza e esta imitação contribuiu para compreensão dela própria.
Definição de arte: Uma obra é arte se, e só se, é produzida pelo homem e imita algo. Critério classificativo: permite classificar objetos como obras de arte (aqueles que imitam a realidade).
Qual o ponto de vista de Aristóteles sobre a arte?
Aristóteles tem um pensamento diferente sobre a arte, que, para ele, é uma criação humana. O filósofo entende que o Belo não pode ser desligado do homem, já que ele está em nós, é uma fabricação humana. As artes podem imitar a natureza, mas também podem abordar o impossível, o irracional e o inverossímil.
Filosofia da arte de Aristóteles: mímesis e catarse
O que é a arte para Aristóteles?
Podemos entender que para Aristóteles o belo não é ligado a conceitos de real. O artista teria a liberdade para criar realidades e dar sentido para um mundo que não tem sentido. A obra de arte teria também um papel histórico e didático na evolução humana.
Para ele, uma obra só poderia ser considerada bela se fosse capaz de promover a catarse em seus admiradores. Nessa concepção, a catarse nada mais é do que a purificação da alma e das ideias a partir de uma obra de arte e, por excelência, segundo ele, a catarse se dá na tragédia!
A teoria da arte como imitação tem dois objetivos, que consistem no facto de a obra de arte ter de reproduzir algo e ser tanto melhor quanto mais fielmente reproduzir aquilo que imita. Esta teoria é defendida por Aristóteles e Platão.
Por que a arte e a imitação da imitação para Platão?
A arte afasta ainda mais do real, pois imita a cópia. A imitação da cópia é o que Platão chama de Simulacro, que introduz uma desmedida maior do que a própria existência do mundo natural. Por isso Platão rejeita a arte em seu estado ideal, querendo, com isso, substituir a Poesia pela Filosofia.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
O que difere a visão de Aristóteles a de Platão sobre as artes?
Na visão platônica, a arte imita a cópia, o que Platão chama de simulacro. A partir da sua crítica sobre a filosofia, Platão rejeita a arte e afirma que a melhor substituição para a poesia é dada pela filosofia. Aristóteles, por sua vez, entende o modelo platônico como sendo insustentável e, de certa maneira, inútil.
A Estética, que também pode ser chamada de “Filosofia da Arte”, é a investigação sobre as coisas que nos afetam a partir da sensibilidade, de nossas paixões e de tudo que é artístico.
Termo de origem grega que significa imitar. A mimese é a imitação ou representação de algo. Em sua origem, era o ato de representar uma pessoa através dos gestos e falas, porém, essa pessoa também poderia ser uma coisa, uma ideia, um deus, um herói, etc.
História. Tanto Platão quanto Aristóteles viam na mimese a representação do universo perceptível. Contudo, para Platão, toda a criação era vista como uma imitação. Até mesmo a criação do mundo era como uma imitação da natureza verdadeira (o mundo das ideias).
Só é possível, segundo Kant, denominar arte a produção realizada de forma livre e racional. Mesmo que se realizem “obras” na natureza, como o exemplo das abelhas que constroem suas colmeias, como se parecessem obra de arte, tais seres, contudo, não o fazem de maneira racional e livre (KANT, 1995).
On the art of imitation. Há várias palavras para designar o ato de copiar. Algumas são positivas: emulação, réplica, citação, paráfrase, paródia, mimesis. Outras são negativas: imitação, arremedo, pastiche, simulacro, falsificação, pirataria, plágio, cola, fake.
A imitação envolve a capacidade de uma criança de copiar as ações de adultos e colegas. Com isso, elas aprendem a realizar ações com objetos, a fazer gestos e movimentos corporais como bater palmas ou acenar e também a se comunicar.
A palavra imitação advém do grego mímeses (ABBAGNANO, 1982). Sendo utilizada por Platão para indicar a relação entre as coisas sensíveis e as idéias, a mímeses é a definição da arte.
A arte também é catártica, transformando as emoções humanas como o terror, a compaixão e a cólera. Aristóteles percebe que a provocação e transformação das emoções humanas nas obras poéticas é tanto ou mais importante que a expressão de conteúdos morais.
As imitações podem incluir; imitar açoes com objetos, imitar gestos dentro de cancões ou rotinas sociais sensoriais, imitar movimentos faciais- orofaciais,imitar sons, palavras ou frases.
Mesmo as subjetividades, são aspectos da vida. Sendo assim, a arte reflete a sociedade e expressa todo seu universo. O artista recorta da realidade aquilo que lhe convém e a partir disso dialoga com o mundo, muitas vezes fazendo críticas, provocando discussões, emocionando e entretendo.
Aristóteles pensou que uma vida boa é uma despendida na contemplação, exercendo a razão e adquirindo conhecimento; Platão, que a vida boa é uma vida harmoniosa alcançada por meio da ordem e do equilíbrio.
Para o filósofo, a arte é a reprodução do mundo, que por sua vez, é a representação de ideias no mundo manifesto e por isso a arte distancia a mente da realidade e consequentemente do Belo. O filósofo reconhece que a arte possui valor em si mesma, por isso, cria confusão com o objeto real e deturpa a essência do belo.