“É nóis” é uma gíria empregada pelas camadas populares urbanas, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, para designar uma concordância, significa estamos juntos, somos nós.
As duas expressões estão corretas e podem ser usadas na língua portuguesa. Elas têm o mesmo significado: referem-se à pessoa que fala, mas no plural, ou seja, trata-se de mais de uma pessoa. A expressão “a gente” não é indicada para uma linguagem formal, mas é muito usada na linguagem informal.
É NÓIS E TAMO JUNTO - 2 EXPRESSÕES (GÍRIAS) BRASILEIRAS PARA APRENDER O SIGNIFICADO
O que significa é nóis ou é a gente RJ?
Por exemplo, comunidades controladas pelo Comando Vermelho usam gírias como “é nós” e o Terceiro Comando, por sua vez, usa “é a gente”. São frases parecidas que reforçam simultaneamente o sentimento de comunidade íntima e a divisão territorial na comunidade.
Expressão comum da sociedade contemporânea, utilizada normalmente pelos jovens, o mesmo que "tamo junto" ou "estamos juntos", que significa estar de acordo com o pensamento de alguém ou de um grupo. Pode indicar também uma simples resposta positiva a uma indagação ou convite.
Portugueses têm expressões equivalentes a "É nóis" ou "Tamo junto"? "É Nóis!" e "Tamo Junto!" são gírias, brincadeiras com as palavras, inventadas pelo bom humor brasileiro.
Na linguagem popular, “ficar bem na fita”, ensina o dicionário, significa se destacar entre os demais, realizar de forma adequada uma tarefa, conseguir uma boa colocação em alguma atividade profissional.
A música 'Quem Tá É Nois', de MC Paiva com participação de Gabb MC, é um retrato vibrante e audacioso da vida na periferia, onde a ostentação e a superação das adversidades são temas centrais.
O cantor Gabb MC, 13, compartilhou em seu perfil no Instagram um vídeo que causou polêmica. Nas imagens, ele aparece dirigindo uma BMW pelo Guarujá, no Litoral de São Paulo, sem habilitação — e nem idade para conduzir um veículo.
Valetes: Duas pessoas que dormem na mesma cama, com as cabeças opostas; Verme: Polícia em geral; Xis: O mesmo que cela; Zé Povinho: Quem não participa do regime de relações do PCC, mas também não é "coisa".
Quando os criminosos querem falar da polícia, os termos mais usados são “alemão” e os “bota”. O termo “alemão”, com origem nas favelas do Rio de Janeiro, serve não apenas para nominar a polícia, mas qualquer outro inimigo do tráfico, seja o Exército, a milícia ou gangues rivais.
Quanto à maconha, encontram-se “a boa” (de boa qualidade), “bagulho” (a de qualidade ruim, mas que pode também significar apenas a droga, por esvaziamento de sentido), “beque” (quando já vem no formato de cigarro), entre diversas formas como “fino”, “haxixe”, “lasca”, “pepita”, “tarugo”, “tablete”, “tijolo”, e outras.