É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. O corpo e as sensações explicam “como” são as coisas. A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível.
Platão trata a alma como um “tipo de pessoa interior”. É comum o autor atribuir a ela sentimentos e sensações que normalmente atribuímos aos seres humanos em geral, tal como quanto é discutida a relação da alma com os objetos dos sentidos.
3 – A alma racional: Situada na cabeça é a parte ligada ao conhecimento. Considerada, para Platão, a única parte espiritual e imortal das três. Platão também acreditava que a alma racional deveria orientar as outras partes.
Entretanto, em Platão: “a relação alma-corpo é essencialmente não-natural” (ROBINSON, 1998, p. 342). O conflito não é na própria alma, mas, sim, no conflito entre corpo e alma. E isto é fundamental para compreendermos a correlação entre corpo e alma no pensamento platônico.
Para os antigos gregos este conceito era laico, e devia ser entendido e vivido através da razão e do conhecimento. Para Sócrates a “alma” era uma substância simples, imaterial, ou seja, espiritual e essencialmente distinta do corpo, sendo o corpo e a alma componentes distintos, mas correlacionados.
A doutrina de Aristóteles sobre os poderes intelectuais da alma é algo inconstante. Por vezes, o intelecto é apresentado como parte da alma; por conseguinte, e uma vez que a alma é a forma do corpo, o intelecto assim concebido deverá morrer com o corpo.
Para Santo Agostinho a alma é, seguindo a lógica da metafísica que se consolidava desde antes dele, o princípio motor do corpo, sede de todas as faculdades mentais. Assim, a sensação, a percepção e também a memória são faculdades da alma, que se utiliza do corpo para realiza-las.
É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. O corpo e as sensações explicam “como” são as coisas. A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível.
Para Platão, a alma é sem nascimento e sem morte, graças a sua natureza divi- na e imortal. Cai num corpo, que para ela é exílio e impureza. Se souber purificar-se pelo conhecimento ou pela filosofia e pela ascese, volta à sua existência primitiva.
Qual é a visão de Platão sobre a alma e suas três partes?
Platão desenvolve uma teoria, baseada na tripartição da alma: (i) alma logística, correspondente à parte superior do corpo (cabeça), à qual se liga a figura do filósofo; (ii) alma irascível (que se ira com facilidade; irritável; irado; enfurecido), que corresponde à parte mediana do corpo humano (peito), caracterizada ...
Sua doutrina elaborou a concepção da origem divina da alma. Era uma concepção marcadamente dualista. O corpo era o cárcere da alma e só a morte a libertava. Por isso propunha a abstenção como norma, desde a alimentar até a sexual, para fins de purificação.
É, em primeiro lugar, o sopro que anima um corpo vivo. Designa o princípio do pensamento e da organização, de um modo geral, do ser humano. A noção da alma é procurada para explicar a complexidade da vida e articular as diversas funções vitais.
Em primeiro lugar, a alegação de que a alma é imortal resulta no ensinamento de que a vida de uma pessoa fora do corpo é indestrutível. Em segundo lugar, essa alma imortal, seja ela o que for, é algo que, por natureza e função, pertence ao ser humano. De fato, ela é o ser humano desencarnado existindo por si mesmo.
Platão (428-347 a.C.) reflete o mundo das idéias do qual a alma se originou e se encarcerou num corpo que é o mundo real, apresentando o corpo como uma dimensão inferior, limitado, contraposto à alma (perfeita, eterna e imutável), lançando os pressupostos para a teologia cristã.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.
O idealismo platônico é o que há de mais marcante em sua obra. Com base na noção de que o conhecimento das Ideias ou Formas puras, imutáveis e perfeitas é o único conhecimento verdadeiro (obtido pelo intelecto), o filósofo afirmou que o nosso conhecimento sobre a matéria (obtido pelos sentidos) é enganoso.
A “alma” é o sopro vital, aquilo que anima o nosso corpo. O “espírito” é a parte da nossa alma que nos difere dos outros animais, ou seja, é a nossa parte racional. A “mente” é a parte superior dessa parte racional, é a mente ou pensamento, que nos possibilita apreender as coisas inteligíveis.
A morte portanto é vista como purificação e futuro encontro com os Deuses. Platão assume tal elemento escatológico, ao inserir no Fédon, um Sócrates diante da morte que não a teme por acreditar que ao morrer, sua alma encontrar-se-á com os Deuses no Hades.
A teoria tripartite da alma de Platão é uma teoria da psique proposta pelo filósofo grego antigo Platão em seu tratado sobre a República, e também com a alegoria da carruagem em Fedro.
Aristóteles afirmará que a alma é causa final do corpo: É evidente que a alma é causa também como o em vista de algo; pois, assim como o intelecto produz em vista de algo, da mesma maneira também a natureza o faz, e este algo é seu fim.
Segundo o espiritismo, a alma é o espírito encarnado consistindo-se no princípio inteligente do Universo, ser real, circunscrito, imaterial e individual que existe no ser humano e que sobrevive ao corpo, estando sujeita à Lei do progresso, ou seja, a se aperfeiçoar por meio da reencarnação em várias encarnações ...
Os filósofos e fisiologistas imaginavam que ela estava situada no coração, nos rins, na medula ou nas vértebras, e hoje acredita-se que a alma aloja-se no cérebro. Ou no intestino, nosso segundo cérebro. Sabemos que há um sistema das emoções - o sistema límbico.