A alta taxa de amônia no sangue estimula a produção de lactato e a ação da fosfofrutoquimase, enzima reguladora da glicólise. Além disso retarda consideravelmente o Ciclo de Krebs. Pode parecer contraditório, mas a alta taxa de lactato faz com que o piruvato não se integre ao ciclo.
Por se tratar de uma substância potencialmente tóxica para o sistema nervoso central, o acúmulo de amônia causa encefalopatia hepática, coma hepático nos estados terminais de cirrose hepática, insuficiência hepática, necrose hepática aguda e subaguda, e síndrome de Reye.
Com relação a condições e patologias que podem levar ao acúmulo de amônia no sangue podemos citar Síndrome de Reye, hepatites virais, cirrose, nefropatias agudas e crônicas, tabagismo, sangramento gastrintestinal, choque hipovolêmico, miopatias mitocondriais, insuficiência cardíaca congestiva e infecção por bactéria ...
Os níveis de amônia também podem estar aumentados na ocorrência de uma infecção, de uma dieta com altos teores de proteína, em desequilíbrio ácido-básico (insuficiência renal principalmente) e em obstrução do trato gastrointestinal.
O tratamento mais utilizado atualmente é a dieta com restrição de proteína, em que conseguimos controlar a ingestão de aminoácidos e consequentemente a produção de amônia. Junto com a dieta utilizamos outras ferramentas, como o benzoato de sódio, substância que ajuda a retirar a amônia do sangue.
O tratamento de intoxicação por amônia deve ser rápido e baseia-se na administração de ácido acético, para diminuir o pH ruminal e a absorção de amônia.
Uma das soluções encontradas pelos produtores é a ventilação e o manejo da cama das aves, que ajudam a diminuir a produção de amônia no ambiente. Além disso, equipamentos que tratam a amônia antes de ser liberada no meio ambiente também estão sendo utilizados.
Em um paciente saudável, o fígado consegue metabolizar e ”limpar” a amônia da veia porta convertendo-a em GLUTAMINA e posteriormente em ureia (que será excretada pelos rins), impedindo assim sua entrada na circulação sistêmica.
A amônia é hidrófila e facilmente transportada no plasma, onde se mantém em baixas concentrações. Ela pode ser sintetizada em vários órgãos, mas as maiores concentrações provêm dos intestinos, secundados pelos rins, havendo trocas metabólicas entre esses diversos compartimentos.
Ingestão causa náusea, vômitos e inchação nos lábios, boca e laringe. O Amoníaco concentrado produz em contato com a pele necrose dos tecidos e profundas queimaduras. Contato com os olhos resulta em lacrimejação, conjuntivites, irritação na córnea e cegueira temporária ou permanente.
Para combater e ajudar neste controle, pode-se usar a Zeólita, uma argila natural que absorve Amônia e o Gás Sulfídrico. Quando o pH está com grandes níveis alcalinos, pode estar com a presença de Amônia.
É possível que a amônia tenha papel importante na fisiopatologia da encefalopatia hepática. 4 min. A principal fonte de amônia é a quebra de glutamina por enterócitos e catabolismo de fontes nitrogenadas pelas bactérias colônicas.
Um odor pungente é detectável em concentrações acima de 30 mg/L, ocorre irritação ocular e nasal a 50 mg/L, disfunção pulmonar a 1000 mg/l e há risco de morte se uma pessoa for exposta a concentrações acima de 1500 mg de NH3/L(11).
Qual órgão do corpo humano é responsável pela excreção da amônia?
A maior parte dos aminoácidos é metabolizada no fígado, e a amônia gerada em excesso nos outros tecidos é transportada até ele para ser convertida na forma apropriada de excreção.
Quais são os efeitos causados no cérebro pelo excesso de amônia?
No encéfalo, a amônia leva ao aumento de estresse oxidativo, que por sua vez aumenta a quantidade de citocinas inflamatórias, causando alterações na produção de neurotransmissores, edema cerebral e inchaço dos astrócitos (células que regulam e sustentam os neurônios).
A filtragem é particularmente importante, pois ajuda a remover detritos e matéria orgânica da água, reduzindo assim a produção de amônia. Além disso, a oxigenação adequada pode ajudar a garantir que a amônia seja convertida em nitrito e, em seguida, em nitrato por bactérias benéficas presentes na água.
O Aquavitality Ammonia Reduction, composto biotecnológico nitrificante altamente especializado, degrada a amônia nos viveiros reduzindo o efeito tóxico da amônia e do nitrito, além de ser formulado para eliminar a amônia através do processo biológico conhecido como nitrificação.
Existem vários métodos para neutralizar a amônia, incluindo a adição de ácidos, a oxidação química e a adsorção. A adição de ácidos, como ácido sulfúrico ou ácido clorídrico, pode ajudar a neutralizar a amônia, convertendo-a em sais não voláteis.
Se adicionarmos ao equilíbrio mais gás hidrogênio ou mais gás nitrogênio, as concentrações dos reagentes irão aumentar e, com isso, o número de choques efetivos entre suas moléculas também se elevará, resultando no aumento da taxa de desenvolvimento da reação direta de formação da amônia (NH3(g)).
A amônia também pode ser removida através de processos biológicos, como a nitrificação e desnitrificação. Na nitrificação, a amônia é convertida em nitrito e, em seguida, em nitrato por bactérias oxidantes de amônia. Na desnitrificação, o nitrato é reduzido a nitrogênio gasoso por bactérias desnitrificantes.