O Cerco da Lapa foi um confronto entre as forças paranaenses e as tropas do Império, que aconteceu em 18 de fevereiro de 1894. Os paranaenses lutaram pela independência e autonomia do estado, e sua vitória foi decisiva para a consolidação da República no Paraná.
Um episódio militar que ocorreu durante a Revolução Federalista em 1894, quando a cidade de Lapa se tornou arena de um sangrento confronto entre as tropas republicanas, os chamados pica-paus (legalistas), e os maragatos (federalistas), contrários ao sistema presidencialista de governo.
O Cerco da Lapa foi o mais importante evento da Revolução Federalista, segundo o mestre em História pela Universidade Federal do Paraná, Marcos Dias Araújo. Para ele, esta data vai estimular o debate a respeito da nação brasileira.
Fundada em 1769, a cidade da Lapa é uma das cidades mais antigas do Paraná. Sua origem deve-se a passagem dos tropeiros que atravessavam a região e faziam aqui uma de suas paradas. Foi chamada inicialmente de Freguesia de Santo Antônio da Lapa e estava sob a jurisdição da então “Vila de Curitiba”.
Então em 1744, o governador da época, Gomes Freire de Andrade, conhecido como Conde de Bobadela, ordenou a reconstrução dos Arcos da Lapa. As matérias-primas usadas foram pedra e cal. Misturadas com o óleo, formou a liga de concreto resistente que trouxe segurança para a construção.
Os primeiros registros sobre colonizadores que chegaram ao local, datam de 1541, quando Dom Alvar Nunez Cabeza de Vaca, a mando do rei da Espanha, ocupou o local seguido por outros desbravadores e bandeirantes.
A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”. As pequenas propriedades rurais da região começaram a ser loteadas, atraindo principalmente imigrantes italianos, tanto que algumas ruas tem referência a Itália como a Rua Roma, Coriolano, Cipião e outras.
O Cerco da Lapa foi um confronto entre as forças paranaenses e as tropas do Império, que aconteceu em 18 de fevereiro de 1894. Os paranaenses lutaram pela independência e autonomia do estado, e sua vitória foi decisiva para a consolidação da República no Paraná.
Sua função, inicialmente, era minimizar o problema de abastecimento de água naquela região, transportando água do Rio Carioca (localizado no Morro do Desterro, hoje, o bairro de Santa Teresa) até o Morro Santo Antônio (atual Largo da Carioca) na fonte Carioca.
Descontentes com este governo, um grupo denominado de Federalistas (também chamados de maragatos), contrários ao sistema presidencialista, queria a formação de um governo parlamentarista, com mais autonomia dos Estados Nacionais.
A revolução foi derrotada pelas tropas fiéis a Floriano Peixoto, que se tornou o “Marechal de Ferro”, consolidando a República no Brasil de forma enérgica e violenta.
A partir de 1876, o aqueduto passou a ser um viaduto, portanto, a mudança do seu nome para Arcos da Lapa. O que antes a função do monumento destinava ao abastecimento, agora passou a servir de transporte público para o bonde ligando o Centro do Rio para o bairro de Santa Teresa.
A história da ocupação urbana Lapa começa em 1751, quando foi fundada a Igreja de Nossa Senhora da Lapa do Desterro (daí o nome do bairro), à margem da então Lagoa do Boqueirão. Suas festas e quermesses passaram a atrair várias pessoas e alguns armazéns se instalaram no entorno.
Em 6 de junho de 1806, Capão Alto passou a denominar-se Vila Nova do Príncipe. Em 7 de março de 1872, Vila Nova do Príncipe é elevada à categoria de município desmembrando-se de Curitiba e recebe, finalmente, a denominação de Lapa.
A palavra portuguesa lapa quer dizer grande pedra ou laje que forma um abrigo. Além da função de parada de tropeiros, a área foi marcada também, no início do século 18, pelo surgimento de um pequeno núcleo populacional constituído principalmente por oleiros.
Penetrando no sertão baiano, os bandeirantes instalaram muitas fazendas de gado, entre elas a fazenda "Morro" que originou o povoado Bom Jesus. Todavia, o povoamento só tomou impulso com a chegada do português Francisco Mendonça Mar ao local, em 1681.
Nessa época da Revolução Federalista, os Chimangos, que apoiavam o governo central, usavam o lenço braço, e os Maragatos, contrários à política exercida pelo governo federal, exibiam o lenço vermelho.
Os “maragatos” adotaram o lenço vermelho como símbolo de sua facção política. Os republicanos, ou “pica-paus”, usavam o lenço branco como símbolo da sua facção política. O nome “pica-pau” originou-se do quepe com enfeite vermelho das forças republicanas.