Esparta (em grego dórico: Σπάρτα, Spártā; em grego ático: Σπάρτη, Spártē) ou Lacedemônia ou Lacedemónia (Λακεδαίμων, Lakedaímōn) foi uma proeminente pólis (cidade-Estado) da Grécia Antiga, situada nas margens do rio Eurotas, na Lacônia, sudeste do Peloponeso.
Esparta foi uma das mais importantes cidades-estado da Grécia Antiga e ficou marcada por ter uma sociedade hierarquizada com pouca mobilidade social. Dentro dessa estrutura social, os esparciatas eram a classe privilegiada, gozando de riquezas oriundas de suas terras, e eram os únicos com direitos políticos.
O heroísmo e os valores obscuros de Esparta, a máquina de guerra da Grécia Antiga. O fato de associarmos o termo "espartano" a alguém que seja austero, sóbrio, firme, severo, sem frescuras não vem do acaso. Vem da história.
Esparciatas ou espartanos – principal grupo na hierarquia social, os espartanos eram descendentes dos dórios e formavam a aristocracia da cidade, ou seja, eram os grandes proprietários de terras. Exerciam as funções administrativas e militares na cidade-estado.
ESPARTA - Conheça sua História, Organização, Política e Exército
Quem eram os espartanos na Bíblia?
Os 300 Espartanos morreram movidos por um ideal humano. Os 300 de Gideão provaram que Deus é fiel e viveram porque foram tocados pelo Espírito de Deus. Os Espartanos fazem parte da história da terra. Os 300 de Gideão fazem parte da história eterna da Bíblia.
Em Esparta, uma sociedade guerreira, os casais de amantes homens eram incentivados como parte do treinamento e da disciplina militar. Essas práticas dariam coesão às tropas. Em Tebas, colônia espartana, existia o Pelotão Sagrado de Tebas, tropa de elite composta unicamente de casais homossexuais.
A derrota de Esparta por Tebas na Batalha de Leuctra em 371 a.C. acabou com o papel proeminente de Esparta na região e iniciou o período da hegemonia tebana. No entanto, ela manteve a sua independência política até a conquista romana da Grécia em 146 a.C..
A religião espartana era a mesma praticada em outras pólis na Antiguidade. Os espartanos acreditavam nos deuses gregos, nos olímpicos e naqueles que não residiam no Monte Olimpo. Eram politeístas e realizavam importantes festivais para homenagear os seus deuses.
A grande sequência de conflitos que a cidade viveu, a partir do final do século V a.C. e durante o século IV a.C., contribuiu para que ela se enfraquecesse e perdesse o protagonismo na Grécia. Durante o Período Clássico, Esparta era a maior força da região do Peloponeso.
Segundo o historiador Heródoto, o lema dos espartanos era “não fugir do campo de batalha diante de qualquer número de inimigos, mas permanecer firmes em seus postos e neles vencer ou morrer”. Desde o nascimento a criança espartana já era julgada sob o olhar de valores guerreiros.
Sobre Esparta a documentação textual é abundante, mas não ocorre o mesmo com a documentação arqueológica. Situada na Lacedemônia no Peloponeso, esta cidade distava 48 km do mar, e a localidade moderna mais próxima hoje é Sparti.
Apesar de tudo, debaixo da dominação romana, Esparta conheceu um período de paz e prosperidade, conservando as suas antigas tradições, no que diz respeito à educação da juventude, por exemplo. Finalmente, acabou por se extinguir nas mãos dos godos sob o comando de Alarico, em 395 da era da Cristo.
A famosa batalha de Termópilas que serviu de inspiração para a historia em quadrinhos e o filme "Os 300 de Esparta" foi uma das várias travadas entre gregos e persas durante as chamadas Guerras Médicas. A razão desse nome é que os persas eram chamados genericamente pelos gregos de "medos".
Leônidas I foi um rei que comandou a cidade grega de Esparta entre os anos de 491 a.C. e 480 a.C. Foi sucessor do trono de seu irmão mais velho Cleômenas I por ter se casado com sua filha Gorgo. Durante seu reinado, ocorreu a invasão dos persas a mando do rei Xerxes I.
Na Grécia Antiga, o relacionamento homoerótico entre um homem mais velho (erastes) e um jovem (eromenos) era considerado, segundo as leis da sociedade helênica, uma prática pedagógica. A referida prática tinha o objetivo de transferir conhecimentos de ordem filosófica, política, militar e até mesmo sexual.
Efialtes (em grego Ἐφιάλτης, Efiáltes, embora Heródoto o grafe como Ἐπιάλτης, Epiáltes) foi um grego, filho de Euridemo de Malis, célebre por trair o rei espartano Leónidas em 480 a.C., ajudando o rei persa Xerxes I a encontrar um caminho alternativo no desfiladeiro das Termópilas.
Na Grécia e na Roma da Antiguidade, era absolutamente normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais jovem. O filósofo grego Sócrates (469-399), adepto do amor homossexual, pregava que o amor entre iguais era a melhor forma de inspiração e o sexo heterossexual, por sua vez, servia apenas para procriar.
Em Esparta, as mulheres recebiam uma rigorosa educação física e psicológica. Além disso, elas participavam das reuniões públicas, disputavam competições esportivas e administravam o patrimônio familiar. Em contrapartida, a cultura ateniense restringia suas mulheres ao mundo doméstico.
Leónidas I ou Leônidas I (em grego clássico: Λεωνίδας – trad.: “Filho de Leão" ou "Similar a Leão”, Leōnídas; Esparta, 540 a.C. — Termópilas, 480 a.C.) foi rei e general da cidade grega de Esparta.
O famoso grito de guerra dos espartanos é o "Moloch! Moloch!", que significa "Por Esparta!" ou "Para Esparta!". Esse grito foi imortalizado na cultura popular, especialmente no filme 300, inspirado na batalha das Termópilas, onde os espartanos, liderados pelo rei Leônidas, enfrentaram o exército persa.