Se o exame FAN constar como negativo ou não reagente, as chances de que o paciente não esteja acometido por nenhuma condição de origem autoimune são altas. Nessas situações, os valores de diluição apresentados na análise podem ser de 1/40, 1/80 ou 1/160.
Quando o resultado do exame FAN dá não reagente, o que significa?
Entendendo o resultado do FAN
De modo geral, quando o FAN é não reagente, ou negativo, apresenta os valores 1/40, 1/80 ou 1/60. No caso de valores acima de 1/320, pode haver a possibilidade de uma doença auto-imune, mas o exame por si só não é suficiente para o diagnóstico, por isso a importância do médico.
Quais são os números de referência para o exame de FAN? O sangue coletado do paciente, durante o exame, é diluído na seguinte ordem: 40, 80, 160, 320, 640 vezes e assim por diante. Acima de 320, o resultado é considerado positivo. Resultados positivos ou reagente: quando o resultado é 1/320, 1/640 ou 1/1280.
O que significa não reagente para anticorpos anticelula?
Um resultado IgM e IgG não reagentes sugere que você não entrou em contato com o antígeno responsável pela doença. No entanto, também pode sugerir que você está com a doença, mas os anticorpos ainda não foram produzidos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste.
Portanto, um FAN reagente 1/40 significa que o autoanticorpo foi identificado mesmo após diluirmos o sangue 40 vezes. Como já expliquei antes, de 10% a 20% da população possui FAN positivo, geralmente nas diluições menores que 1/80. Por esse motivo, só consideramos relevantes valores a partir de 1/160.
Não reagente (Negativo): Pode indicar ausência de anticorpos IgG e IgM (nunca teve contato com o vírus). Também pode ser um falso negativo, caso o exame tenha sido realizado no início da infecção.
13 – E se a pessoa tiver os sintomas de LES e o exame de FAN for negativo, a pessoa pode ainda assim ter LES? Sim. Mas espera-se que todas as pessoas portadoras de LES apresentem, ao longo de sua evolução, o exame do FAN positivo.
O FAN positivo não indica exatamente uma doença reumatológica específica, mas sim pode ajudar na investigação de inúmeros tipos de doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e esclerodermia, entre outras.
Se o FAN vem positivo indicando que a fluorescência se concentrou no núcleo das células, formando um padrão “pontilhado grosso”, há maior chance deste resultado estar associado ao lúpus. Já se o padrão da fluorescência estiver no núcleo com aspecto “pontilhado fino denso”, temos mais provavelmente uma pessoa saudável.
Em alguns laboratórios, um FAN com titulação 1:40 pode ser considerado positivo, mas geralmente no nosso meio a positividade do teste inicia em 1:80. O teste de FAN deve ser solicitado quando há suspeita clínica de doença autoimune.
Os pacientes autoimunes normalmente tendem a apresentar títulos moderados (1/160 e 1/320) a altos (1/640 a mais). Já os indivíduos sadios, na maioria das vezes, tendem a apresentar títulos baixos (inferior a 1/80). Exceções de ambos os lados podem acontecer.
Em alguns laboratórios, um FAN com titulação 1:40 pode ser considerado positivo, mas geralmente no nosso meio a positividade do teste inicia em 1:80. O teste de FAN deve ser solicitado quando há suspeita clínica de doença autoimune.
Para que serve o exame FAN? O exame FAN mostra se há autoanticorpos no sangue de uma pessoa, revelando se estão presentes em grande quantidade. Ele geralmente é solicitado para investigar doenças autoimunes (condições nas quais o próprio sistema de defesa do indivíduo ataca o corpo).
Se o exame FAN constar como negativo ou não reagente, as chances de que o paciente não esteja acometido por nenhuma condição de origem autoimune são altas. Nessas situações, os valores de diluição apresentados na análise podem ser de 1/40, 1/80 ou 1/160.
– queixas de febre sem ter infecção, emagrecimento e fraqueza são comuns quando a doença está ativa; – manifestações nos olhos, aumento do fígado, baço e gânglios também podem ocorrer em fase ativa da doença.
O que pode ser confundido com Lúpus? Algumas doenças podem apresentar sintomas semelhantes aos do Lúpus, como a artrite reumatóide, a esclerose sistêmica e a dermatomiosite.
O laudo “reagente” normalmente indica que a pessoa tem sífilis, porém, há também possibilidade de haver falso-positivos devido a reações cruzadas. Nesses casos, pode significar que o paciente tenha outras enfermidades, como brucelose, lepra, hepatite, malária, asma, tuberculose, câncer e doenças autoimunes.
VDRL é a sigla usada para Venereal Disease Research Laboratory que, em tradução literal para o português, é o Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas. O método é usado para identificar pacientes portadores da sífilis, uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema Pallidum.
Um FAN sugestivo pode preceder o surgimento dos primeiros sintomas de LES em até nove anos. Vale ressaltar que o FAN pode se tornar positivo na vigência de infecções, neoplasias, durante o uso de algumas medicações e na presença de doenças alérgicas crônicas ou outras doenças, como apresentado na Tabela 1.
A sensibilidade do exame FAN é a capacidade do exame positivar quando o paciente realmente possui a doença, essa sensibilidade varia de acordo com a doença autoimune investigada. Por exemplo, o exame FAN apresenta alta sensibilidade para o lúpus eritematoso sistêmico, sendo positivo em mais de 95% dos pacientes.
Por isso, é comum que as especialidades sejam os que desconfiem e solicitem a análise mais específica da possível doença. Os sintomas que costumam chamar atenção incluem inchaços, dores nas articulações, febre, cansaço ou manchas vermelhas.