A mirra é mencionada na Bíblia como um ingrediente do 'ó1eo de unção', para o tabernáculo (Êx 30.23,25). Foi apresentada pelos magos ao menino Jesus - foi-lhe oferecida, sendo recusada, quando já estava no Calvário - e fazia parte das especiarias, que puseram no Seu corpo (Mt 2.11 - Mc 15.23 - Jo 19.39).
Já a mirra, uma oferta do rei mago Baltazar, era usada para preparar os corpos para o sepultamento. Assim, ao presentear Jesus com a mirra, os magos viram nele humanidade, como se aquele que é o rei universal também fosse verdadeiramente humano.
Mirra: composto usado no embalsamamento, fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição. Ouro: representava a realeza de Jesus Cristo, ressaltando o fato que ele era o rei dos judeus. Incenso: usado nos templos, era um presente exclusivo aos sacerdotes, reforçando, assim, a divindade de Cristo.
Significado simbólico: No Novo Testamento, a mirra costuma estar associada ao ato de embalsamar e ao sepultamento, devido a suas propriedades de conservação (ver João 19:39–40).
A Mirra é famosa por ser um dos presentes levados ao menino Jesus pelos três reis magos,A principal função da mirra, segundo a Bíblia, é sanar dores e auxiliar no processo de cura de feridas – espiritualmente falando, ela cura tanto as feridas do corpo quanto as feridas da alma.
OURO, INCENSO E MIRRA: O SIGNIFICADO DO PRESENTE DOS MAGOS PARA JESUS
Qual o significado da unção com mirra?
O significado da mirra no uso religioso
Especialmente sobre a mirra, a Bíblia registra que seis quilos de mirra líquida foram utilizados na composição do óleo da unção que deveria servir para ungir o Tabernáculo, seus utensílios e os sacerdotes, como sinal de consagração e santificação a Deus.
A mirra é uma erva comum no norte da África e nas proximidades do mar Mediterrâneo, que está relacionada à cura e à purificação. A erva possui propriedades medicinais, como a ação antisséptica e anti-inflamatória. O incenso de mirra é conhecido por suas propriedades de purificação e proteção contra energias negativas.
Essas misturas tinham o objetivo de melhorar o sabor, aumentar a durabilidade ou alterar os efeitos da bebida. Por exemplo, o vinho misturado com mirra era usado como analgésico, com aloés era usado como purgante, e com absinto era usado como vermífugo.
Os hebreus usavam a mirra para ungir os vasos sagrados do templo, e a sua utilização cerimonial pode explicar o facto de fazer parte dos presentes levados a Jesus, já que todos os elementos tinham um significado: o ouro era um presente para os reis, o incenso para os sacerdotes e a mirra para os profetas.
No caso do incenso, ele reforçava que Jesus era digno de adoração. A mirra (usada para funerais) foi destinada à sua eventual morte e possível sepultamento.
A mirra provém da espécie Commiphora myrrha, enquanto o incenso obtém-se a partir de várias espécies do género Boswellia. Muito fragrantes, tanto são usadas nos cultos religiosos, como na perfumaria e na medicina tradicional.
Baltazar saiu de alguma região da África e levou mirra, uma espécie de arbusto de onde é extraída uma resina para o preparo de medicamentos. Gaspar saiu da Índia e levou incenso para Jesus.
Quanto ao simbolismo da mirra como um presente para Jesus, assim como o incenso indica o reconhecimento dos Magos da Sua natureza divina, assim a mirra celebra a Sua humanidade. Isto porque, nos tempos antigos, a mirra era usada, entre outras coisas, para a adoração dos mortos.
A mirra é uma essência extraída da espécie Commiphora myrrha, uma pequena árvore espinhosa, nativa da África e do Sudeste Asiático. De porte médio, pode atingir uma altura de cinco metros.
Suas flores são muito pequenas, com cores que variam do branco ao róseo-creme e são muito perfumadas. O período de florescimento se dá nos meses de inverno. Tolerante ao frio, porém se adapta bem a climas subtropicais.
A principal função da mirra, segundo a Bíblia, é sanar dores e auxiliar no processo de cura de feridas – espiritualmente falando, ela cura tanto as feridas do corpo quanto as feridas da alma.
Uso da substância poderá explicar os 'milagres' atribuídos a Cristo. Um estudo da autoria do historiador e jornalista David Bienenstock revela que Jesus Cristo usava óleos de canabis para fazer curas medicinais aos cristãos.
A mirra é mencionada na Bíblia como um ingrediente do 'ó1eo de unção', para o tabernáculo (Êx 30.23,25). Foi apresentada pelos magos ao menino Jesus – foi-lhe oferecida, sendo recusada, quando já estava no Calvário – e fazia parte das especiarias, que puseram no Seu corpo (Mt 2.11 – Mc 15.23 – Jo 19.39).
Além do mais, para corroborar com esta teoria, sabe-se que, durante a semana da Páscoa, os israelitas não podiam beber líquidos fermentados, nem mesmo provar o pão com fermento. Assim, o mais provável é que o vinho servido por Jesus Cristo aos seus discípulos durante a Santa Ceia era livre de álcool.
O arqueólogo Patrick McGovern, professor do Museu de Arqueologia da Universidade da Pensilvânia diz que o vinho servido na Santa Ceia seria muito parecido com o Amarone, um vinho do Vêneto feito com uvas secas. Ele chegou a essa conclusão com base em evidências das práticas de vinificação daquele momento histórico.
Símbolo de força e amor, por pertencer a uma árvore que sobrevive em uma região bem seca e ainda é capaz de dar frutos. A palavra Mirra deriva do aramaico e árabe (mur), que significa "amargo". O perfume de Mirra tem o poder, através de seu aroma, de renovar, purificar, iluminar e encher de amor.
Mirra verdadeira (Commiphora myrrha). Essa planta tem propriedades medicinais. A ação analgésica da sua resina, bem como outras propriedades já foram descritas em vários estudos científicos. Popularmente essa planta é chamada de incenso, mirra-arábica ou mirra-verdadeira.
Não ingerir. O uso da mirra pode causar irritação na pele ou alergia quando usada em quantidade maior do que a recomendada. Além disso, quando ingerida pode causar diarreia, irritação nos rins ou batimentos cardíacos acelerados.