A tolerância de religião ou tolerância religiosa, para Bayle, é um conceito distinto do de tolerância civil, e significa a aceitação simples, não provisória e não restritiva, de todas as religiões.
Para ele, não é preciso "aceitar como verdadeiras as crenças ou opiniões divergentes, mas sim reconhecer o direito que o outro possui de crer de forma diferente (ou mesmo de não crer), tratá-lo com o respeito devido e não constrangê-lo a partilhar das mesmas crenças e convicções".
O que significa tolerância religiosa e por que ela é tão valorizada hoje?
Assim, a tolerância religiosa se trata do ato de aceitar e consentir sobre a existência de diferentes religiões, em que o respeito aos seus cultos e convicções são preservados. Como consequência, essa tolerância pode ser vista como fundamental para que a liberdade religiosa seja protegida e preservada.
A expressão "intolerância religiosa” tem sido utilizada para descrever um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas às crenças, rituais e práticas religiosas consideradas não hegemônicas.
No dia a dia, a melhor forma de exercitar a tolerância religiosa é abrir espaço para a liberdade de crença e deixar cada um viver sua fé. Este é o principal ensinamento de qualquer religião, credo ou filosofia. Não quer ser desrespeitado por suas escolhas, então não desrespeite o próximo.
Tolerância refere-se à capacidade de aceitar e respeitar as diferenças, opiniões, crenças, práticas, e comportamentos de outras pessoas, mesmo quando discordamos delas.
A intolerância possui três classificações: primária, secundária e congênita. A intolerância ontogenética à lactose ou hipolactasia primária adulta é a forma mais comum. Já a deficiência secundária consiste em um quadro fisiopatológico que tem como consequência a má absorção de lactose.
Para combater a intolerância religiosa, é preciso defender os direitos individuais, promover o acesso à informação, com conhecimento, discussões e debates, além de lutar por políticas públicas que estimulem a tolerância e a liberdade. “Precisamos resistir, denunciar e lutar.
O que podemos fazer para combater a intolerância religiosa?
Promover a educação sobre diversidade religiosa é o primeiro passo para combater a intolerância. Workshops, palestras e materiais educativos podem aumentar a conscientização e promover uma cultura de respeito.
Neste período, Locke muda a sua argumentação e passa a defender a tolerância religiosa partindo exatamente da separação entre Estado e Igreja e estabelecendo funções diferentes para cada uma dessas instituições, assim como poderes próprios para a realização de suas devidas funções.
O princípio da tolerância se apresenta hoje como fundamental para a compreensão das sociedades pluralistas. Tolerância como instrumento de regulação harmoniosa de diversas culturas em um mesmo espaço apresenta-se como um recurso que pode ser aplicado em diversas áreas do conhecimento, especialmente no Direito.
O que significa tolerância religiosa porque ela é valorizada hoje?
A tolerância religiosa é valorizada hoje porque promove a paz social, a convivência harmoniosa entre diferentes grupos culturais e religiosos, e é um pilar fundamental dos direitos humanos e da democracia, garantindo que todas as pessoas possam exercer sua liberdade de crença.
O número de denúncias de intolerância religiosa no Brasil aumentou 106% em apenas um ano. Passou de 583, em 2021, para 1,2 mil, em 2022, uma média de três por dia. O Estado recordista foi São Paulo (270 denúncias), seguido por Rio de Janeiro (219), Bahia (172), Minas Gerais (94) e Rio Grande do Sul (51).
A tolerância de religião ou tolerância religiosa, para Bayle, é um conceito distinto do de tolerância civil, e significa a aceitação simples, não provisória e não restritiva, de todas as religiões.
Respeitar e aceitar as diferenças humanas implica em tolerar. Na maioria das vezes, as pessoas tolerantes são discriminadas e tidas como passivas, mas passividade não significa tolerância. A palavra tolerare etimologicamente significa “suportar com paciência”, “levar”, “sofrer” e também “lutar e combater”.
Pela nova redação, o artigo 2º da Lei nº 20.451, de 22 de abril de 2019, passa a vigorar acrescido do inciso XI, que trata de garantir liberdade religiosa, laicidade do Estado e combater intolerância religiosa.
Assim, a noção de tolerância evoluiu assumindo a condição de fundamento de uma vida livre e pacífica. Nesse sentido, a tolerância é apresentada como instrumento de combate à negação da diferença, de defesa da diversidade e de princípio fundamental para o estabelecimento de uma sociedade justa, democrática e pacífica.
A intolerância religiosa ocorre quando uma pessoa discrimina outras por ter a crença ou a religião diferente da dela. No geral, a discriminação é acompanhada de atitudes agressivas, ofensivas ou qualquer outra forma de ferir a dignidade religiosa do outro.
Qual é a diferença entre tolerância e intolerância?
A tolerância é a defesa da diferença diante da intolerância que quer negá-la. Ao lutar contra sua negação, os que são diferentes de um determinado padrão dominante defendem seu pensamento, sua expressão e/ou sua condição de identidade como um direito e negam aos intolerantes a possibilidade de negá-los.
“A intolerância pode ser um sintoma de pessoas que não agem com compreensão, além também de indicar questões reprimidas do inconsciente! Fatores de criação, culturais e mesmo de amizades, podem contribuir para uma pessoa desenvolver um comportamento intolerante”, disse.
Pessoas intolerantes apresentam dificuldades em aceitar pensamento, sentimento e comportamento diferentes. Dessa forma, eles têm dificuldade em aceitar que outras pessoas tenham diferentes visões e filosofias. Com isso, eles se afastam do diferente.