O infarto agudo do miocárdio (IAM), também conhecido como ataque cardíaco ou apenas infarto, é a condição patológica emergencial resultante da deficiência de irrigação sanguínea em determinadas áreas do tecido muscular do coração.
O que é o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)? Também conhecido como ataque cardíaco, o IAM é causado pela súbita interrupção do fluxo sanguíneo em uma das artérias do coração – as coronárias – geralmente devido à formação de um coágulo, o que leva a lesão e morte de parte do músculo cardíaco.
Infarto agudo do miocárdio é popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de morte do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à obstrução da artéria coronária.
O principal sintoma é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax.
O mais comum, porém, é que a pessoa tenha uma combinação de sintomas, que surgem de repente. O primeiro costuma ser a dor aguda no peito que perdura por mais de 20 minutos e pode se irradiar para pescoço, mandíbula, costas, braço ou ombro esquerdo, ansiedade e agitação.
Popularmente conhecido como ataque do coração, o infarto agudo do miocárdio pode chegar de repente e levar o paciente à morte. Ele acontece quando há a obstrução de uma das artérias coronárias que irriga o coração. “O mecanismo dessa obstrução é a formação de uma placa chamada de ateroma que é formado de gordura.
Troponina - existem exames de sangue que detectam danos ao coração. Eles são chamados de marcadores cardíacos. O mais comum em uso hoje é a troponina. A troponina pode ser usada para diferenciar um ataque cardíaco de angina estável e angina instável.
Dor ou desconforto em membros superiores - pode ser em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula; Falta de ar - pode vir acompanhada ou não de dor no peito; Outros sintomas - incluem tontura, suor, indigestão ou náusea.
“Controlar a pressão e diabetes, manter uma dieta balanceada, deixar de fumar, praticar atividades físicas e tentar reduzir a carga de estresse são medidas que tendem a diminuir o risco de doenças cardiovasculares, principalmente de infarto”, afirma Danielli Lino, membro do Grupo Condutor do Infarto Agudo do Miocárdio ...
Fatores de Risco: Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso. Além do infarto, essas condutas podem provocar hipertensão, AVC, obesidade, depressão e diabetes. Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.
Os sintomas do infarto agudo do miocárdio incluem dor ou desconforto torácico com ou sem dispneia, náuseas e/ou diaforese. Mulheres e pacientes com diabetes têm maior probabilidade de apresentar sintomas atípicos, e 20% do infarto agudo do miocárdio são silenciosos. O diagnóstico é por ECG e marcadores cardíacos.
Os principais fatores de risco para o infarto são o tabagismo, o colesterol em excesso, hipertensão (pressão alta), diabetes, obesidade, estresse e depressão.
De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.
“Em alguns casos, o paciente pode não sentir essa dor, e ter um quadro sugestivo, como queimação no estômago, vontade de vomitar. E há outras situações que a pessoa pode ter um infarto e não sentir nada, principalmente, em pacientes diabéticos e os mais idosos.
O sintoma mais clássico do infarto é uma dor opressiva na região do tórax, com uma pressão forte no peito, dor nos ombros, braços, queixo e até abdômen. É possível haver ainda suor frio e falta de ar. As dores no peito podem ter durações distintas, variando de 4 a 20 minutos, por exemplo.
O que acontece com o coração depois de um infarto?
Assim que o fluxo de sangue é interrompido, as células do músculo cardíaco começam a sofrer. Se este fluxo não é restaurado rapidamente, muitas dessas células morrem. A morte de células causa danos permanentes ao tecido muscular que forma o coração, o que prejudica seu funcionamento.
Segundo o especialista, pode ocorrer, por exemplo, desenvolvimento de choque cardiogênico, insuficiência cardíaca congestiva e aumento de potencial para ocorrência de arritmias cardíacas.
Segundo o cardiologista Francisco Flavio Costa Filho, é muito difícil reverter completamente os danos causados por um infarto. Ainda assim, a rapidez do atendimento é muito importante para tentar preservar o maior número possível de células musculares do coração, comprometidas pela interrupção do fluxo sanguíneo.
Estudos apontam que as taxas de sobrevivência de pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos são de aproximadamente 90% a 97%. Essa não é uma realidade histórica. De acordo com a Universidade de Harvard, décadas atrás, um ataque cardíaco era frequentemente mortal, matando até metade de suas vítimas em poucos dias.