Os xapiri são guardiões invisíveis das florestas, espíritos nos quais os ancestrais animais dos povos Yanomami se transformaram. Eles são evocados nos rituais xamânicos para refrescar a terra, curar o corpo e afastar as epidemias. Sua aparição é cintilante e, seus cantos, ensurdecedores.
De acordo com o Instituto, o etnônimo (nome que designa um grupo étnico) yanomami foi criado por antropólogos depois dos primeiros contatos desse povo com pessoas não indígenas. O termo surge da palavra yanõmami que, na expressão da língua local yanõmami thëpë, significa "seres humanos".
Finalidade / Missão: Entidade indígena que tem como finalidade a defesa do Território Yanomami, a proteção da integridade física da Terra Yanomami e todos os recursos naturais nela contidos.
Essa expressão se opõe às categorias “yaro” (animais de caça) e “yai” (seres invisíveis ou sem nome), mas também a “napë” (inimigo, estrangeiro, “branco”). Os yanomami remetem sua origem à copulação do demiurgo Omama com a filha do monstro aquático Tëpërësiki, dono das plantas cultivadas.
Outro termo muito comum para chamar os brancos é caraíba, karaíba ou kajaíba. Na região do Xingu, no Mato Grosso, diversos povos diferentes, como os Mehinako, os Kuikuro, os Kalapalo e os Kawaiwete, usam variações dessa palavra.
Ya temi xoa, aê, êa!”; o que pode ser traduzido como “eu ainda estou vivo” na língua Yanomae, uma das seis línguas da família Yanomami. A palavra “Temi”, por sua vez, refere-se não apenas à condição de estar vivo, mas também ao estado de boa saúde, tanto física, quanto mental e emocional.
Os Yanomami, Yanoama, Yanomani ou Ianomami, são uma etnia de aproximadamente 35.000 indígenas que vivem em cerca de 200 a 250 aldeias na floresta amazônica, entre Venezuela e Brasil.
Refrão do samba do Salgueiro, a expressão significa “Eu ainda estou vivo” e refere-se também ao estado de boa saúde, física, mental e emocional. Um dos pedidos de Davi Kopenawa aos criadores do enredo foi que não retratassem seu povo apenas como vítimas – mas como resistência.
A Omama é atribuída a origem das regras da sociedade e da cultura yanomami atual, bem como a criação dos espíritos auxiliares dos pajés: os ''xapiripë ''(ou ''hekurapë''). O filho de Omama foi o primeiro xamã. O irmão ciumento e malvado de Omama, Yoasi, é a origem da morte e dos males do mundo.
Para isso, eles cheiram o Paricá, um pó alucinógeno feito da casca de uma árvore e que é soprado direto no nariz de cada um deles. Em minutos, os índios se transformam. Eles estão abrindo o caminho do além para um companheiro que morreu.
Os Macuxi (ou Makuxi, Macushi), população indígena sul-americana, estão localizados na região circum-Roraima. Eles são divididos em várias tribos e são considerados índios "tapuias", ou seja, índios não tupis. Mas há aqueles que nascem em Roraima e também são conhecidos popularmente como "Macuxis". Isso mesmo!
Yudja é a autodenominação em que eles próprios se designam os "donos do rio". O povo Yudja é do tronco lingüístico Tupi. Residem no território do Parque Indígena do Xingu desde tempos anteriores a sua homologação e habitam atualmente em três aldeias próximo do rio Manitsaua.
Na maior Terra Indígena no Brasil, a Terra Indígena Yanomami, localizada nos estados do Amazonas e Roraima, vive um dos grupos mais importantes para o patrimônio linguístico nacional: os Yanomami. Lá são faladas seis línguas: yanomamɨ, sanöma, ninam, yanomam, ỹaroamë, yãnoma.
O L, ou perdedor, é um gesto de mão feito estendendo o polegar direito e os dedos indicadores, deixando os outros dedos fechados para criar a letra L, interpretada como "perdedor" (do inglês, loser) e geralmente dada como um sinal de humilhação ou menosprezo.
Gume-Kujo: pátio sagrado onde são realizados alguns rituais. Kolofé: “bênção” ou “que a bênção esteja com você”. Mino: nome dado às guerreiras do Daomé, que significa “nossa mãe”. As guerreiras mino eram também conhecidas como ahosi ou ahwansi, ou “esposa do rei”.
Espírito que se apresenta de forma forte, com voz vibrante e traz a força da natureza e a sabedoria no uso das ervas. Kiô, kiô, brada o caboclo!! 🏹🌿 Inspirada nessa magia, nasce a Kiô bijuterias.
O etnônimo "yanomami" foi produzido pelos antropólogos a partir da palavra yanõmami que, na expressão yanõmami thëpë, significa "seres humanos". Povo yanomami: o que aconteceu?
Oboré é uma corneta que os índios Tupis usam para convocar os integrantes da tribo para uma reunião que resulta em uma luta em legítima defesa da vida.
Os Araweté são um povo tupi-guarani de caçadores e agricultores da floresta de terra firme. "Estamos no meio", dizem os Araweté da humanidade. Habitamos a terra, este patamar intermediário entre os dois céus e o mundo subterrâneo, povoados pelos deuses que se exilaram no começo dos tempos.
Napëpë é um documentário de 2004, realizado por uma então aluna da USP, Nadja Marin, sobre a luta dos Yanomami para recuperar suas amostras de sangue, retiradas no final dos anos 1960 por uma equipe de pesquisadores norte-americanos que pretendiam compará-las com amostras de sangue dos sobreviventes da bomba de ...