Representando não só o sangue de Jesus, mas também a pureza, no Novo Testamento esta bebida faz parte de passagens como a conversão da água em vinho nas bodas de Caná — o primeiro milagre atribuído a Jesus Cristo.
De um modo geral, o vinho é associado ao sangue de cristo, assim como o pão representa o corpo sagrado de Jesus. Na Eucaristia, por exemplo, a bebida recebe o nome de vinho sacramental ou canônico e só é aceito pela igreja se estiver de acordo com uma série de restrições, incluindo o baixo percentual de álcool.
Resumindo… Os vinhos da época de Jesus eram muito diferentes dos atuais, tanto em sabor, quanto em qualidade, quanto em forma de produção e conservação. Eles refletiam as condições climáticas, culturais e tecnológicas daquele tempo, e serviam tanto como alimento, quanto como remédio, quanto como símbolo religioso.
O vinho carrega uma vasta gama de significados simbólicos na Bíblia. Ele representa vida, fertilidade, alegria e até redenção. No Novo Testamento, durante a Última Ceia (Mateus 26:27-29), Jesus usa o vinho como símbolo de seu sangue, um elemento central na celebração da Eucaristia cristã.
Além de ser associado à abundância, o vinho também está ligado à expressão de amor e intimidade. Em muitas culturas, compartilhar uma taça de vinho é considerado um gesto de união, amizade e confiança.
O pão e o vinho representam a Presença Real de Cristo na Eucaristia, manifestação que se renova em cada missa no momento da Eucaristia. Na Eucaristia, o vinho canônico é servido com água adicionada, para alusão ao vinho da Última Ceia, que presume-se ser uma mistura das duas bebidas.
Não convém aos reis, ó Lemuel, tomar muito vinho; os governantes não devem desejar bebida alcoólica. Se beberem, pode ser que se esqueçam da lei e deixem de fazer justiça aos oprimidos. O álcool é para os que estão morrendo, e o vinho, para os que estão amargurados.
É o vinho novo e, por isso, diz Jesus: "Ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho romperá os odres e perde-se o vinho e os odres. Deita-se vinho novo em odres novos."
O que Jesus quis nos ensinar transformando água em vinho?
Jesus transformou água em vinho em uma festa de casamento, o primeiro milagre registrado que Ele realizou durante Seu ministério terreno. O objetivo desta lição é ajudá-lo a aumentar sua fé em Jesus Cristo ao estudar esse milagre e identificar verdades sobre o poder e o caráter do Salvador.
Efetivamente, as bebidas alcoólicas são por várias vezes condenadas no decorrer dos textos bíblicos e, por isso, acredita-se que o vinho bebido na Última Ceia era apenas o sumo natural proveniente da uva e não possuía qualquer teor alcoólico.
Primeiro, Jesus transformou água em vinho para satisfazer a sede física. No final, Ele usou o vinho sacramental para representar Seu sangue expiatório, o que tornou a vida eterna possível e fez com que aqueles que Nele cressem nunca mais tivessem sede (ver João 4:13–16; 6:35–58; 3 Néfi 20:8).
Porque o vinho que deram a Jesus era misturado com fel?
Por que, durante a crucificação, ofereceram vinho a Jesus? Antigamente existia o costume de dar vinho misturado com aromas, para anestesiar os condenados à morte. (Ler Provérbios 31.6-7).
O vinho pode estar associado ao regozijo (Ecl. 10:19) ou à ira (Isa. 5:11); pode ser usado para descobrir as vergonhas de Noé (Gen. 9:21) ou, nas mãos de Melquisedeque para honrar a Abraão (Gen.
De acordo com a tradição judaica do casamento, o vinho fermentado era sempre servido em casamentos. Se Jesus tivesse feito apenas suco de uva, o mestre da festa certamente teria reclamado. Em vez disso, ele disse que o vinho era melhor do que o servido anteriormente, estava “muito bem”.
O vinho puro simboliza as boas intenções religiosas (Is. 1, 22), o amor (Ct. 8, 2), a alegria, enquanto que as uvas amargas significam as más disposições (Is.
O judaísmo não aprova nenhum tipo de idolatria, portanto, os pagãos antigos que ofereciam vinhos aos deuses eram vistos como impuros. Para que um judeu não beba nenhum vinho “impuro” a solução são os vinhos Kosher Mevushal – o que significa fervido em hebraico.
Hoje não é raro encontrar “da água para o vinho” empregado por aí para qualificar qualquer mudança radical, substancial, profunda, mas sem juízo de valor: “Depois da primeira hora de exibição, o filme, que até então era uma divertida comédia, muda da água para o vinho e vira uma tragédia perturbadora”.
O milagre da transformação da água em vinho mostrou o poder de Jesus como Filho de Deus para que a festa ocorresse da forma melhor, em virtude também de sua mãe, Maria.
Deveras, o ciclo inteiro, desde o fruto até o vinho amadurecido, reflete a sabedoria e bondade de nosso grandioso Criador. Beber vinho ou bebida forte não é errado aos olhos de Deus (Deuteronômio 14:24-26).
O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dioniso e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Kidush.
O vinho simboliza fertilidade, conhecimento, prazer, iniciação, bem como o sagrado e o amor divino. Para além disso, devido à sua coloração, o vinho está relacionado com o sangue, e representa a poção da vida, da imortalidade, considerado, acima de tudo, a bebida sagrada dos deuses.
Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda" (Gênesis 9:20). Obviamente, o próprio texto responde que esse vinho tinha teor alcoólico, já que levou Noé à embriaguez. No Antigo Testamento não temos uma proibição de beber vinho em todos os casos.
Então Jesus pegou o cálice de vinho, deu graças a Deus e disse: — Peguem isto e repartam entre vocês. Pois eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até que chegue o Reino de Deus.