No Brasil, cerca de 2,1 milhões empresas foram fechadas no último ano, o que dá uma média de quatro negócios extintos a cada minuto no país. Os dados são do Mapa de Empresas do Governo Federal. Esse número representa um aumento de 25,7% em relação a 2022.
Entre as principais razões por que as empresas fecham, especialmente nos primeiros anos, estão questões variadas, ligadas a planejamento e gestão, mas também a questões de vendas, como precificação, análise de mercado e estruturação de equipes.
Li e concordo com a Política de Privacidade. Abrir e manter uma empresa no Brasil não é uma tarefa fácil, afinal de contas além de toda a burocracia, existem desafios internos que o empreendedor precisa enfrentar. De acordo com o IBGE, cerca de 60% das empresas fecham em até 5 anos após serem abertas.
Porque as empresas brasileiras fecham antes de completar 2 anos?
A elevada carga tributária, o difícil acesso a empréstimos e a falta de planejamento do empresário foram apontadas como os principais obstáculos ao desenvolvimento das empresas.
De acordo com uma pesquisa publicada em 2021 pelo IBGE, apenas 22,9% das empresas fundadas em 2009 continuavam operantes em 2019. Isso é uma margem de quase 80% das empresas não consegue se manter por dez anos. Importante também notar que esses dados são do país pré-pandemia.
Em resumo, existem vários motivos pelos quais as empresas quebram, incluindo a falta de um plano de negócios, a falta de acompanhamento das necessidades do mercado e do público, a falta de controle financeiro e a falta de conhecimento em gestão de negócios.
Portanto, ficar muito tempo na mesma empresa pode ser especialmente importante, para quem deseja aproveitar as oportunidades de crescimento profissional inclusive se a empresa oferecer planos de carreira e desenvolvimento interno.
Uma empresa Brasileira tem na média 4 a 5 anos de vida e depende de diversos fatores para sua sobrevivência. A duração média de uma empresa no Brasil pode variar significativamente, dependendo do setor, tamanho, gestão e outros fatores.
Segundo o mesmo Mapa, 625.498 empresas já fecharam as portas em 2024, mostrando que o resultado ruim de 2023 permanece. Partindo desse problema, um grupo de empresários construiu um movimento intitulado “Espécie em Extinção”.
Segundo o ministério da economia, no início de 2021, aumentou a falência das empresas em 22,9% e, ainda, de acordo com o IBGE, 20% das empresas vão à falência no primeiro ano e 70% antes de completar 10 anos.
Qual a porcentagem de fechamento de empresas no Brasil?
O desejo de empreender é comum entre os brasileiros, porém, a realidade mostra que, na maioria das vezes, essa jornada empreendedora tem curta duração. Um estudo realizado pelo Sebrae mostra que 29% dos CNPJs cadastros como Microempreendedor Individual (MEI) fecham após cinco anos de atividade.
Por que tantas empresas estão fechando ou diminuindo o número de colaboradores?
O profissional, porém, acredita que os baixos lucros, as dificuldades de acesso a crédito, o alto endividamento e, principalmente, o baixo nível de gestão empresarial, também se configuram como motivos que levam ao fechamento de companhias destes portes.
É verdade que 400 mil empresas fecharam no Brasil?
Brasil perdeu mais de 400 mil empresas no primeiro semestre de 2023. O Brasil teve saldo negativo entre empresas abertas e fechadas de 427.934 em 2023. O levantamento considera micro, pequeno, médio e grande porte.
Em 2020, os números chegaram a 3,36 milhões em todo o território nacional. Ao mesmo tempo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirma que80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano, e 60% fecham antes dos cinco. Construir uma empresa do zero é um desafio e tanto.
Em 2022, 1.712.993 companhias fecharam. Microempresas e empresas de pequeno porte foram as mais afetadas, com 2.049.622 e 49.631 companhias extintas, respectivamente. Entre janeiro e novembro de 2023, foram 670 as empresas que decretaram falência.
Em 2020, das 4,9 milhões de empresas ativas, cerca de 16,9% eram empreendimentos recém- -criados. Estes resultados indicam uma postura mais cautelosa por parte dos potenciais empreendedo- res diante do cenário de incertezas e das mudanças nas condições de mercado.