Sócrates acreditava que a reflexão pessoal e a meditação eram as maiores fontes de sabedoria: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo”. Tal frase resume a postura do filósofo de comprometer-se na busca da verdade.
Sócrates acreditava que a melhor forma de transmitir conhecimento era através da troca direta de ideias através de perguntas e respostas entre duas pessoas. Por isso, não deixou nenhuma obra escrita. Todo o conhecimento a respeito da obra desse grande filósofo é resultado do trabalho de Platão, seu discípulo.
O que Sócrates quis dizer com virtude e conhecimento?
Para Sócrates, o conhecimento é considerado virtude. Segundo o filósofo grego, a busca pelo conhecimento, a reflexão sobre nossas próprias crenças e a busca pela verdade são essenciais para o desenvolvimento moral e ético do ser humano.
transmitia conhecimentos exclusivamente sob a forma escrita entre a população ateniense. ficou consagrada sob a forma de diálogos, posteriormente redigidos pelo filósofo Platão.
Num primeiro momento, Sócrates fazia a sondagem daquilo que se pretendia saber em relação ao assunto em questão. Através de perguntas Sócrates conduzia o diálogo até o ponto em que o outro ficava embaraçado por ver seus conceitos serem derrubados um a um.
Qual o método que Sócrates utilizava para alcançar o conhecimento?
O princípio básico do método socrático é que os estudantes aprendem por meio do uso de pensamento crítico, raciocínio e lógica. O ponto de partida é, justamente, a famosa frase de Sócrates: “só sei que nada sei”. Apenas reconhecendo nossa ignorância e estando abertos a aprender mais, podemos evoluir.
Sim, Sócrates defendia a busca pelo conhecimento através do método de questionamento e reflexão, conhecido como maiêutica. Ele acreditava que a verdade deveria ser descoberta por meio do diálogo e da investigação racional, em vez de simplesmente aceitar as crenças tradicionais ou populares.
A sabedoria socrática refere-se à compreensão de Sócrates dos limites de seu conhecimento, na medida em que ele sabe apenas aquilo que sabe e não assume que sabe algo mais ou menos.
De acordo com Sócrates, o homem só poderia reconhecer como bem a sabedoria se reconhecesse a si próprio, suas limitações e sua própria ignorância quanto à imaginar-se sábio e virtuoso. Visto que, ninguém possui a verdade (e consequentemente a sabedoria), mas pode buscá-la mediante a humildade e interesse pelo bem.
O pensador afirmava, no entanto, que só o conhecimento (ou seja, o saber, e não simples informações isoladas) conduz à prática da virtude em si mesma, que tem caráter uno e indivisível. Segundo Sócrates, só age erradamente quem desconhece a verdade e, por extensão, o bem.
O conhecimento é a capacidade humana de entender, apreender e compreender as coisas; além disso, ele pode ser aplicado, criando e experimentando o novo. O conhecimento é a capacidade humana de apreender algo. A partir do que for apreendido, pode-se criar, como fazem as ciências e as artes.
Sócrates dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância. Segundo ele, a verdade, escondida em cada um de nós, só é visível aos olhos da razão (daí a célebre frase "Só sei que nada sei"!). Ele acreditava que os erros são consequência da ignorância humana.
Por isso que uma das frases de Sócrates mais famosas é “só sei que nada sei”. Essa frase tornou Sócrates o mais sábio entre todos os homens da época, porque foi o primeiro a admitir sua própria ignorância e estando em constante aprendizado.
Ou seja, o que Sócrates pregava era que nós devemos nos ocupar menos com as coisas (riqueza, fama, poder) e passarmos a nos ocupar com nós mesmos. Poderia objetar-se: com que propósito deveria ocupar-me comigo mesmo? Porque é o caminho que me permite ter acesso à verdade.
O conhecimento está na relação que a alma tem com o que a circunda, de onde surgem os estímulos. Assim, o conhecimento é social, porque está disposto no que circunda os seres, e é também concreto, como já se tem dito.
O conhecimento, para o filósofo grego, é contemplação; é teoria, sem a pretensão de mudar a natureza ou a realidade de alguma coisa. No entanto, percebemos que, no texto que estudamos, existem três definições de conhecimento que são trabalhadas no diálogo entre Sócrates e o jovem Teeteto.
Acreditava que, ao dialogar, chegava-se ao conhecimento. Algumas vezes, apontava falhas no raciocínio alheio. Segundo o filósofo, não saber algo era positivo, pois assim seria possível caminhar em direção ao saber e, com isso, alcançar um conhecimento seguro.
Sócrates acreditava que a reflexão pessoal e a meditação eram as maiores fontes de sabedoria: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo”. Tal frase resume a postura do filósofo de comprometer-se na busca da verdade.
Sócrates acreditava que virtude é igual a conhecimento, então virtude pode ser ensinada. Sócrates se concentrou no problema do homem, buscando respostas para origem da essência humana. Sócrates chegou à conclusão que o homem é a sua alma, ou seja, o seu consciente; o que o distingue como homem.
Sua missão era, sobretudo, a missão do diálogo, que levava as pessoas à “evidência da própria ignorância: situação que, não sendo ultrapassada, prenderia a alma num estéril engano”[i].
Em cada momento histórico, os filósofos se dedicaram, portanto, a algum assunto. Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo, o pai da filosofia.
O que significa dizer que para Sócrates a virtude é conhecimento?
O que se considera como sendo uma possível concepção socrática (mas isso é muito discutível nos diálogos de Platão) é a de que, para Sócrates, a virtude é um saber teórico, um conhecimento que se adquire. E, uma vez adquirido, o agente que possui esse conhecimento agirá de modo virtuoso.
O questionamento socrático, também conhecido como maiêutica socrática ou até mesmo método socrático, foi desenvolvido por Sócrates no século IV a.C. Ele aponta que o indivíduo é guiado à descoberta da verdade sobre um tema específico através das perguntas que são feitas a ele sobre esse assunto.
As coisas não podem, com exceção da sabedoria, ser boas ou más em si mesmas em nenhum sentido. Para Sócrates, quando dizemos que algo é bom, é bom em relação à sabedoria (pela qual se faz bom uso daquela).