O furacão é um fenômeno atmosférico constituído por ventos giratórios que se deslocam em alta velocidade. Essas tempestades tropicais se formam em regiões oceânicas, especialmente em zonas tropicais, sendo constituídas por elevados níveis de umidade.
Ao redor do centro, se formam muralhas de nuvens convectivas verticais, também chamadas de parede do olho do furacão. São essas nuvens que dão origem às intensas chuvas, acompanhadas de relâmpagos e trovões, próximas ao centro do furacão. Os ventos nessa área facilmente ultrapassam 100 km/h, podendo chegar a 200 km/h.
"A parede do olho consiste em um anel de fortes tempestades que produzem chuvas fortes e normalmente ventos mais fortes também", explica o NHC sobre esta parte do furacão. Mudanças na estrutura do olho ou em sua parede podem tornar os ventos de um ciclone mais fortes ou mais fracos.
Os furacões apresentam um centro de circulação fechado, onde os ventos sopram para dentro, em torno dele. Essa circulação é diferente nos dois hemisférios. No Hemisfério Norte, os ventos giram no sentido anti-horário, e no Hemisfério Sul, giram no sentido horário.
Diferentemente dos furacões, os tornados são fenômenos atmosféricos menores, mas muito mais intensos. Enquanto um furacão pode cobrir uma área do tamanho de um estado inteiro - como a Flórida-, um tornado tem um diâmetro que raramente ultrapassa algumas centenas de metros quando toca o solo.
Estima-se que entre 6.000 e 12.000 pessoas morreram quando a cidade costeira de Galveston foi destruída por ventos de até 225 km/h. A maré de tempestade inundou grande parte da cidade, resultando na destruição de cerca de 7.000 edifícios.
O olho do furacão, que tem cerca de 30 a 60 quilómetros de diâmetro, forma-se quando existe um fluxo de ar de cima para baixo, o que faz com que as nuvens se dissipem criando uma espécie de oásis.
Menor e mais intenso que os outros tipos de ciclones, ele dura aproximadamente 20 minutos e pode ter ventos de mais de 400 km/h —quando não é de alta intensidade, seus ventos vão até 160 km/h. Quanto à largura, pode ser menor que 30 metros ou atingir até 2,5 km.
"As tempestades são dinâmicas e por isso se deslocam na atmosfera. Os furacões não são diferentes, deslocam-se sobre as águas mais aquecidas onde vão se alimentando com o calor latente de condensação, sua principal fonte de energia.
Os furacões se formam com a presença de um centro de baixa pressão atmosférica em zonas tropicais dos oceanos, especialmente quando a temperatura da água atinge valores elevados.
Como sua formação só depende de uma tempestade muito forte, eles geralmente são pequenos quando comparados a furacões e duram por volta de uma hora. Historicamente, só um furacão foi registrado na história do Brasil. Chamado de Catarina, ele atingiu o litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em março de 2004.
Categoria 4: potencial de causar danos catastróficos, com ventos de 209 km/h a 251 km/h. Casas podem ser derrubadas, assim como postes de energia, com prejuízos à rede por semanas ou meses; Categoria 5 (estágio atual do Milton): potencial de causar danos catastróficos, com ventos de mais de 252 km/h.
Mantenha-se distante de janelas e procure um abrigo numa área mais interna e mais baixa para se proteger de ventos fortes. Em caso de enchente, vá para uma área de maior altitude. Chame 9-1-1 caso se encontre em situações de risco de vida.
A razão pela qual isso não acontece está relacionada à rotação dos ciclones tropicais, que se deve ao giro da Terra. No equador, mesmo quando o ar está calmo, a atmosfera acima dele está se movendo a mais de 1.600 km/h. Esse movimento segue o sentido de rotação da Terra, de oeste para leste.
O furacão é um fenómeno meteorológico que pode ocorrer nos oceanos Pacífico, Índico ou Atlântico e ocorre devido a variações de temperatura e a mudanças na direção dos ventos.
Ocorrem com maior freqüência no Atlântico Tropical Norte, Pacífico Tropical Oriental, Pacífico Tropical Norte Oriental e Pacífico Tropical Sul Oriental, além do Oceano Índo centro do furacão há uma região sem nuvens e com ventos calmos, chamada de olho do furacão.
Um ciclone passa a ser classificado como um furacão quando atinge velocidades superiores a 150 km/h, quando é considerado um tufão forte, mas também podendo superar os 195 km/h no que é considerado um tufão violento.
De 01 de junho a 30 de novembro é a temporada oficial de furacões no Atlântico. Mas é, geralmente, entre agosto e novembro que se tem mais incidência. Pensar em uma viagem durante essa temporada parece assustador, mas não é bem assim.
Se você pudesse entrar em um furacão, primeiro sentiria ventos muito fortes soprando na sua direção, depois encontraria uma área mais quente e o sopro de uma brisa e, finalmente, chegaria em uma nova região com ventos violentos.
— Para ganharem força, os furacões precisam de um oceano muito quente para usar de combustível. Então, quanto mais quente o oceano, mais forte deve ser a tempestade — explicou ao g1 o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo.
Precisamente, os ciclones tropicais desempenham o papel de transportar calor para além dos trópicos. Os ciclones tropicais fornecem volumes significativos de precipitação que beneficiam os corpos d'água. Os ciclones tropicais atuam como sistema de resfriamento do planeta e ajudam a regular a temperatura da Terra.