Os pneus carecas perdem muita aderência ao asfalto, resultando em extremas dificuldades para frenagens e manobras rápidas em casos de emergências. Quanto maior for o desgaste, pior a situação do motorista.
A falta de proteção dos pneus carecas também torna a direção do veículo muito mais instável e desconfortável. Ao desenvolver velocidade, podem ocorrer trepidações e barulhos vindos das rodas. Em casos extremos, o pneu pode até mesmo estourar, em decorrência de sua fragilidade.
O que traz consequências para a saúde pública, pois o descarte inadequado de pneus contribui significativamente para o aumento da incidência de dengue no Brasil. Em 2023, o país registrou mais de 1,7 milhão de casos da doença, com 836 mortes.
Rodar com pneus murchos gera prejuízos, como o desgaste de componentes e maior consumo de combustível, além de aumentar o risco de acidentes. Quando você percebe que seu carro está com os pneus murchos, você tem duas escolhas: ir atrás de reparos ou continuar rodando assim mesmo.
O principal detalhe para identificar o desgaste do pneu é através dos sulcos na banda de rodagem. Por conta de estar constantemente em contato com a superfície, o desgaste da borracha é recorrente e precisa de um cuidado e acompanhamento mais constante do que outras partes do carro.
A forma mais fácil e eficiente para determinar se está na hora certa de trocar os pneus do seu carro é analisando a profundidade dos sulcos, também conhecidos como “os riscos na borracha”. São os sulcos os responsáveis por aumentar a aderência do pneu no asfalto, além de drenar a água e refrigerar a borracha.
Em média, pneus originais de carros de passeio devem durar de 40 a 60 mil quilômetros até a primeira troca, porém, alguns fatores podem reduzir pela metade essa expectativa. Confira alguns exemplos de situações ou práticas que prejudicam a durabilidade do pneu: Pneus de baixa qualidade.
O TWI significa Tread Wear Indicator, ou “Indicação de Desgaste de Banda”. Quando esse indicador está no nível da banda de rodagem, a altura dos sulcos ficará abaixo de 1,6 milímetro, o que significa que o pneu está “careca”.
Agora, se a banda for mais estreita, pode oferecer menos estabilidade ao carro. Além disso, uma largura de pneu fora das dimensões recomendadas também pode provocar um esforço maior no mecanismo de rotação do carro. Isso porque o pneu será mais pesado e exigirá mais esforços para sua rotação.
O aviso de pressão baixa dos pneus que vêm em carros mais simples, como os já citados Fiat Mobi e Citroën C3, usa como base os sensores do ABS. Ele compara a velocidade de rotação de cada roda, as variações de pressão farão que elas girem em velocidades diferentes.
O desgaste irregular dos pneus pode ser causado por: Hábitos de condução. Alinhamento incorreto das rodas. Tamanho dos pneus ou definições da pressão inadequados.
De modo geral, os pneus do lado direito gastam mais que os que estão montados no lado esquerdo. A razão está no desnível existente nas vias, tanto urbanas quanto nas estradas, onde o lado direito é sempre mais baixo que o centro da via (considerando uma via de mão dupla).
As bolhas nos pneus são facilmente visíveis. Basta observar o pneu e, caso encontre algumas partes da borracha “estufadas”, trocar imediatamente pelo estepe — ou, caso ainda não tenha saído para viagem, encaminhar o veículo para o serviço de troca de pneu.
Pois é: além de comprometer a dirigibilidade, o pneu careca também fica mais vulnerável a estourar em um buraco ou mesmo em uma emenda mais acentuada na pista.
Como saber se o pneu está careca? De acordo com a Resolução 913/2022 do CONTRAN, os sulcos de um pneu de automóvel devem ter no mínimo 1,6 milímetros de profundidade, para garantir a estabilidade e segurança do veículo, evitando a aquaplanagem.
Uma dica valiosa para confirmar se um pneu pode ser considerado careca custa R$ 1,00. Ou melhor, uma moeda de R$ 1,00. Se você posicionar a moeda entre os sulcos e a parte dourada não ficar visível, isso significa que o pneu ainda está em bom estado para uso.
Tem problema colocar 2 pneus de marcas diferentes?
Quando uma das rodas possui um pneu diferente dos demais, ele se comporta de forma diferente também. Os especialistas alertam que é extremamente arriscado usar marcas ou até mesmo modelos diferentes.
Não recomendamos realizar aleatoreamente a troca do pneu de diferente diâmetro externo, pois pode comprometer a segurança e ocasionar divergência entre a velocidade real e a do odômetro, além de comprometer o desempenho do pneu e componentes da suspensão do veículo.
Os ressaltos que ficam nos sulcos dos pneus tem exatos 1,6mm de profundidade. Assim, eles funcionam como um indicador do desgaste da banda de rodagem. Ou seja, se o pneu já encostou no TWI, então está na hora de trocá-lo.
Rodar com o pneu "careca" é extremamente perigoso, coloca a sua vida e de sua família em risco constante, além de poder gerar apreensão do veículo e multa 😲.
Para saber se o pneu está em boas condições de transitar, é importante observar um dos indicadores de desgaste, como o Tread Wear Indicator. O TWI é a linha que fica entre os sulcos da banda de rodagem e indica o limite de desgaste do pneu — que deve ter uma profundidade mínima de 1,6 mm.
Qual é a marca de pneu que dura mais? Todas as marcas apresentadas têm boa durabilidade, mas podemos citar a Goodyear como a marca mais resistente, segundo o site Moura. Isso porque a empresa tem característica de produção de pneus que serão usados em estradas por veículos grandes, como caminhões, ônibus e camionetes.
Os pneus de primeira linha tem 8mm de sulco na banda de rodagem. Eles também podem rodar 50 mil km ou mais – os de segunda linha rodam apenas 40mil km. Além disso, os pneus de primeira linha são aqueles que mantêm maior estabilidade do automóvel e oferecem segurança nas mais variadas condições.
Em geral, os pneus de carro podem durar de 20.000 a 50.000 quilômetros, mas essa faixa pode ser menor ou maior dependendo das condições de uso. A maioria dos fabricantes de pneus recomenda a substituição dos pneus quando a profundidade do sulco do pneu atingir 1,6 mm.