Furacão, tornado e ciclone são os principais fenômenos na natureza resultantes das ações dos ventos bem como das variações da temperatura, da umidade e do clima, além de muitos outros fatores.
Um tornado se forma mais comumente a partir das supercélulas. De início, uma massa de ar frio e seco se sobrepõe a uma massa de ar quente e úmido, o que dá origem às grandes nuvens de tempestade (as cumulonimbus ou cumulus).
O diâmetro dos tornados raramente varia geralmente de alguns metros a cerca de um quilômetro. Já um furacão, por exemplo, costuma ser bem maior e possui "diâmetros que podem se estender até 1.600 quilômetros", diz a Nasa.
Já os tornados são mais intensos e destrutivos que os ciclones, porém têm tamanho e duração menores. Outra diferença é que o tornado forma-se geralmente em terra e o ciclone nos oceanos. Quando os tornados se formam na água, eles passam a ser chamados de tromba d'água.
Os tornados são fenômenos tipicamente continentais, sua formação ocorre através da chegada de frentes frias em regiões onde o ar está mais quente e instável, favorecendo o desenvolvimento de uma tempestade, que, por sua vez, impulsiona a formação desse tipo de ciclone.
Ele ocorre com a chegada de frentes frias, em regiões onde o ar está mais quente e instável. As superfícies continentais super aquecidas geram ventos verticais e isto contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado.
Os furacões nascem quando a água dos oceanos atinge temperaturas superiores à 26 °C e evapora. Ao subir, esse vapor encontra camadas mais frias e forma grandes nuvens de tempestades. Durante esse processo, a pressão atmosférica diminui e começa a atrair massas de ar para partes mais altas do céu.
Duração: os tornados são fenômenos que duram pouco – às vezes alguns segundos ou até pouco mais de uma hora. Já os furacões podem percorrer vastos quilômetros e existem por mais tempo, além de irem mudando de intensidade. Chegam a durar dias ou até semanas, afirma a Nasa.
De acordo com a base de dados da PREVOTS, há 321 registros de danos por tornados (incluindo tromba-d'águas) em todo território brasileiro entre junho de 2018 até junho de 2023.
A melhor proteção individual é constituída por abrigos subterrâneos, como um porão, já que o efeito de sucção dos tornados só ocorre a partir da superfície do solo. Se a sua residência não tem porão, fique em corredor interno e deitado próximo ao chão.
O olho do furacão, que tem cerca de 30 a 60 quilómetros de diâmetro, forma-se quando existe um fluxo de ar de cima para baixo, o que faz com que as nuvens se dissipem criando uma espécie de oásis.
Como sua formação só depende de uma tempestade muito forte, eles geralmente são pequenos quando comparados a furacões e duram por volta de uma hora. Historicamente, só um furacão foi registrado na história do Brasil. Chamado de Catarina, ele atingiu o litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em março de 2004.
Graças a um relevo menos plano, os tornados no Brasil também não avançam muito, durando apenas minutos e não horas. Mas existem exceções. Em 30 de setembro de 1991, por exemplo, a cidade de Itu (SP) foi atingida por um tornado apontado como um dos mais violentos já registrados no país.
Porém há certas regiões que são mais propensas à formação de tornados, como a parte central dos Estados Unidos (a "Tornado Alley") ou o "corredor dos tornados da América do Sul" que inclui o Uruguai, Paraguai, sul da Bolívia, norte da Argentina e a porção centro-sul do Brasil.
Os tornados são formados pela redução súbita na pressão em certos pontos desses sistemas convectivos, o que faz com que o ar passe a girar ao redor dos pontos onde a pressão é inferior[iii]. Devido à intensa rotação, ocorre a formação de um cone que descende das nuvens.
A temporada de furacões no Atlântico de 2024 é a temporada ativa de ciclones tropicais no Oceano Atlântico no hemisfério norte. A temporada começou oficialmente em 1º de junho, e terminará em 30 de novembro.
Em meio à tragédia climática que atinge a maior parte do Rio Grande do Sul, foi registrada a formação de um tornado no município gaúcho de Gentil, no norte do estado.
Diferentemente dos furacões, os tornados são fenômenos atmosféricos menores, mas muito mais intensos. Enquanto um furacão pode cobrir uma área do tamanho de um estado inteiro - como a Flórida-, um tornado tem um diâmetro que raramente ultrapassa algumas centenas de metros quando toca o solo.
Mesmo tornados relativamente fracos podem capotar veículos, e os mais fortes podem levantá-los no ar completamente, jogando-os a longas distâncias e causando ferimentos e até morte para os seus ocupantes.
Ao redor do centro, se formam muralhas de nuvens convectivas verticais, também chamadas de parede do olho do furacão. São essas nuvens que dão origem às intensas chuvas, acompanhadas de relâmpagos e trovões, próximas ao centro do furacão. Os ventos nessa área facilmente ultrapassam 100 km/h, podendo chegar a 200 km/h.
A formação de um furacão acontece em zonas oceânicas onde há elevada temperatura da água e forte alteração dos ventos, gerando grandes tempestades. Os furacões que ocorrem no Hemisfério Sul giram no sentido horário e os que ocorrem no Hemisfério Norte giram no sentido anti-horário.
Em que região do mundo os tornados são mais comuns?
Ainda segundo Candido, a área compõe o chamado 'corredor dos tornados da América do Sul', que compreende um polígono demarcado entre o norte da Argentina, Uruguai, centro-sul do Brasil, Paraguai, e parte da Bolívia.