Ainda hoje, discute-se se a hanseníase é de origem asiática ou africana. Conhecida há mais de três ou quatro mil anos na Índia, China e Japão, já existia no Egito quatro mil e trezentos anos antes de Cristo, segundo um papiro da época de Ramsés II (Serviço Nacional de Lepra, 1960).
A hanseníase é uma das enfermidades mais antigas do mundo. No século 6 a.C. já havia relatos da doença. Supõe-se que a enfermidade surgiu no Oriente e, de lá, tenha atingido outras partes do mundo por tribos nômades ou navegadores.
A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.
Em algum momento desse período, os humanos infectaram os tatus que começaram a disseminar a bactéria em seu habitat natural.” De acordo com a pesquisa, 62% dos tatus-galinha (Dasypus novemcinctus) estavam naturalmente infectados pelo bacilo causador da hanseníase.
A lepra pode ser transmitida de pessoa a pessoa através de gotículas expelidas do nariz e da boca de uma pessoa infectada e inspiradas ou tocadas por uma pessoa não infectada. Mas, mesmo após contato com as bactérias, a maioria das pessoas não chega a desenvolver a doença.
“O contato com tatus é considerado fator de risco para desenvolvimento de hanseníase nos Estados Unidos”, afirma a médica. Ela lembra que o mesmo não acontece no Brasil. E pior: aqui a caça e o consumo da carne de tatu são práticas comuns, apesar de crime ambiental.
O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas de prevenção.
Prevenção: Não há uma vacina específica para prevenir a hanseníase. No entanto, a vacina BCG, normalmente aplicada no nascimento para prevenir tuberculose, também reduz o risco de hanseníase, pois os agentes causadores de ambas as doenças são semelhantes.
Hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, em memória de seu descobridor.
De acordo com os pesquisadores, a primeira bactéria, apelidada de LBCA (Last Bacterial Common Ancestor, ou último ancestral em comum das bactérias), teria vivido há cerca de 3,5 bilhões de anos.
Hanseníase lepromatosa (doença de Hansen multibacilar): grande parte da pele e muitas áreas do corpo, como os rins, o nariz e os testículos, podem ser afetadas. Os pacientes apresentam máculas, pápulas, nódulos, ou placas cutâneos, que frequentemente são simétricos.
A discussão sobre a origem da hanseníase no continente asiático ou africano ainda se mantém entre os especialistas, todavia, sabe-se que é conhecida há mais de quatro mil anos na Índia, China, Japão e Egito.
Nos dias de hoje, a hanseníase ainda é uma doença endêmica em diversos pontos do País. No entanto, há anos não acontecem campanhas em massa para esclarecimento sobre a doença.
Janeiro Roxo: campanha reforça importância do combate à hanseníase. O mês de janeiro é dedicado à conscientização e combate à uma doença que ainda enfrenta desafios como o preconceito e o diagnóstico tardio, a hanseníase, antigamente conhecida como lepra.
A vacina BCG não é específica para a hanseníase, sobretudo, estudos demonstram um efeito protetor contra a doença, reduzindo a morbidade e possibilitando manifestações clínicas mais brandas em caso de doença.
O que é? A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo denominado Mycobacterium leprae. Não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada.
A hanseníase, ou lepra, é classificada em diferentes tipos, de acordo com a forma como o organismo reage à bactéria causadora da doença. Entre esses tipos, pode-se destacar: hanseníase tuberculóide, hanseníase virchowiana, hanseníase dimorfa e hanseníase indeterminada.
Porém, o que muitos não sabem é que no Brasil todos os anos centenas de pessoas contraem doenças pelo consumo ou simples contato com animais silvestres. Um desses bichos é o tatu, um forte disseminador da bactéria que causa o Mal de Hansen, popularmente conhecido como lepra.
A doença mais antiga do mundo, a Hanseníase, está registrada em achados do século 6 a.C. e é causada por uma bactéria do tipo bacilo que é transmitida por gotículas presentes no ar. Ouça o texto abaixo! Existem diversas doenças em nosso planeta.
Embora a Hanseníase seja curável, alguns pacientes podem desenvolver lesões neuropáticas permanentes, com dificuldade do restabelecimento pressórico, isto é, caso apresente problemas com a pressão arterial durante a doação, poderia haver dificuldade no restabelecimento.
Proponho que as experiências sejam feitas infectando-se mosquitos escolhidos entre as espécies que picam facilmente. O mosquito noturno comum, Culex quinquefasciatus, é especialmente suspeito de transmitir a lepra, mas não se presta muito bem para experiências porque só pica às escuras.
O biólogo Richard alertou sobre os perigos à saúde associados ao consumo da carne do tatu peba, enfatizando que a carne desse animal pode transmitir doenças graves ao ser humano, como a lepra , doença de chagas e outras infecções...
A capivara, muitas vezes, leva a culpa nos casos de febre maculosa. Mas, na verdade, o responsável por transmitir a doença é o micuim, ou, carrapato-estrela, como também é conhecido popularmente o gênero Amblyomma, que pega “carona” com os animais.