Diferente dos outros felinos que mordem o pescoço, sufocando a presa, as onças geralmente mordem o animal na base do crânio, na parte de trás do pescoço. Porém, também podem abatê-lo mordendo o focinho. Além disso, elas são capazes de perseguir e caçar as suas presas na terra, na água e em árvores.
Conforme o pesquisador, os ataques mais comuns são quando os próprios humanos vão até o animal. “São pessoas caçando, alguma questão de perseguição do animal, o animal acuado vai se defende. O animal ferido por tiro, se defende, pula, arranha as pessoas, morde”, descreve.
- Fezes: Verificar se na área próxima de onde foi encontrada a carcaça ou o animal atacado, há a presença de fezes de onça. Este é um vestígio menos observável, mas pode ser encontrado nas proximidades da área e possui características próprias em termos de tamanho e diâmetro.
A onça-pintada possui a mordida mais forte de todos os felinos, capaz de alcançar até 910 kgf e ela pode abrir a boca até a 13,1 centímetros de diâmetro, em um ângulo de 65 a 70 graus.
As onças são encontradas em diferentes ambientes, que vão desde florestas até ambientes abertos. Nos países em que são encontradas, as onças-pintadas ficam em ambientes de florestas e em ambientes abertos. No Brasil, podemos observá-las, por exemplo, na Amazônia, na Mata Atlântica, no Pantanal e no Cerrado.
O que fazer se ficar frente a frente com uma onça?
Casos de ataque são raros em registros oficiais, mas existem. A prioridade deve ser sempre a vida e a saúde das pessoas, por isso a prevenção é fundamental. Para acionar socorro, a orientação é procurar os Bombeiros (193). A Polícia Militar Ambiental também pode atuar e dar suporte nesses casos.
Evite gritar ou fazer sons agudos que possam estimular o ataque”. A recomendação é fazer um recuo lentamente. “Dê passos lentos e seguros para trás. Não vire as costas para a onça e continue encarando a direção dela enquanto se afasta”.
Segundo o veterinário, em episódios como esse, o animal também tem medo do ser humano e só ataca se for necessário para a própria sobrevivência – se estiver de jejum prolongado ou para se defender, por exemplo. "Se ela se sentir acuada ou estiver mais de 10 ou 15 dias em jejum", diz.
Este felino, embora seja um predador eficiente, tem dificuldades em se camuflar e se esconder de outros predadores maiores ou rivais territoriais, sua pelagem marcada pode ser uma desvantagem quando se trata de evitar confrontos ou ataques de outros animais.
De modo geral, existem algumas técnicas que podem afastar o felino. Quais são essas técnicas? O uso de buzina de carnaval; colocar colares com sino e que emitem luz vermelha intermitente no rebanho e cerca elétrica para contenção dos animais são algumas delas.
Nos limites da fazenda, há produtos que atraem animais que são presas da onça, como o queixada e a anta, além do próprio bezerro. O predador sempre vai preferir áreas de mata fechada para capturar suas presas em vez de apostar em pastagens ou áreas abertas.
"Os ataques de onça-parda a humanos são muito raros, em geral ocorrem em situações onde o animal está acuado, sem possibilidade de fuga, em defesa de uma presa que ela conseguiu ou dos filhotes. Ela normalmente adota um comportamento de intimidação seguido de fuga", explica o biólogo.
A onça-pintada é o maior felino do continente americano. Pode pesar mais de 100 quilos e ter mais de 1,5 metro de comprimento, sem contar a cauda. Extremamente ágil, não tem nenhum predador natural. Seu cardápio favorito são antas, capivaras e jacarés, mas também pode incluir predar o tamanduá.
Caso aconteça de você se deparar com uma onça, o melhor a ser feito é não sair correndo em hipótese alguma. Virar as costas para um grande felino é a pior atitude que uma pessoa pode ter nesses cenários. Se você tentar fugir, o animal te olhará como uma presa e você fatalmente será atacado.
Levante os braços, carregue mochila ou jaqueta para o alto, a fim de parecer maior e desencorajá-lo a atacar. Não se deite, nem se agache e nem finja de morto. Se a onça vier em sua direção, faça barulho. Utilize apitos, buzinas ou outros métodos sonoros para desencorajá-la.
Quando se observa de perto e havendo a luminosidade, é possível ver as rosetas em sua pelagem, o padrão comum entre as onças. Há registros de onças-pretas na Amazônia, na Caatinga, no Cerrado e na Mata Atlântica. No Pantanal, a ocorrência de indivíduos melânicos ainda não foi comprovada.
Ela geralmente não ataca o homem a não ser se estiver defendendo um filhote ou mesmo sua presa. Ela só ataca o homem quando é caçada por ele e então é travada uma luta onde a onça coloca em evidência a força poderosa em suas mandíbulas e a habilidade com suas garras afiadas.
Atualmente, a onça-pintada está em 15º lugar entre as espécies de grandes mamíferos com as maiores reduções de área de ocorrência devido a fatores antropogênicos. A perda e a fragmentação de habitat e a caça estão entre as principais ameaças à sobrevivência a longo prazo da espécie.
4. As onças são predadoras de topo na cadeia alimentar. Considerada um predador do topo da cadeia, a onça-pintada reina absoluta nos ambientes onde vive. De acordo com a ONG, sua alimentação vai desde tatus e cotias, preguiças e animais maiores, como antas e até jacarés.
O que fazer quando estiver cara a cara com uma onça?
Com calma, estabeleça contato visual com a onça-pintada. “O comportamento correto é manter o contato visual, não virar e sair correndo, senão você vai ter o mesmo comportamento de uma presa e assim como um gato ela vai querer brincar com você”, detalha o coordenador do Felinos Pantaneiros.
As onças-pintadas sao animais territorialistas, ocupando, na dependência do tipo de habitat, de 22 a mais de 150 km2, onde o território de um macho se sobrepõe aos de duas ou mais fêmeas.