A única ordem que diz respeito ao divórcio está baseada em Deuteronômio 24.1-4, em que a mulher que se divorciou pela segunda vez (ou caso seu segundo marido tenha falecido) não pode retornar para o primeiro marido. Deus concedeu a possibilidade do divórcio para causa da “dureza de coração” das pessoas.
No Evangelho de Mateus, conforme lembra a teóloga Cavalcanti, admite-se “o divórcio, no caso em que houver adultério”. O trecho diz que “quem quer que repudie sua mulher — exceto em caso de união ilícita — expõe-na ao adultério”, o que permite compreender que em caso de adultério um divórcio seria aceitável.
Em alguns círculos da igreja o divórcio é como um pecado imperdoável. Pessoas que se divorciaram são tratadas como se tivessem a peste: não podem servir na igreja e não são dignos de confiança.
Aos discípulos, Jesus diz o seguinte: «quem se divorciar da sua mulher e casar com outra, comete adultério em relação a ela; e se ela, tendo-se divorciado do marido, casar com outro, comete adultério» (Marcos 10:11-12). O enfoque das palavras de Jesus é diferente na declaração pública e na declaração privada.
Em Mateus 5 e 19, entretanto, Jesus apresenta a cláusula de exceção, afirmando que o divórcio é inválido “a não ser por causa de infidelidade”. Jesus mostra que a aliança matrimonial pode ser quebrada pela infidelidade e que, neste caso, o divórcio é autorizado, mas não obrigatório.
Malaquias 2:16 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
“Eu odeio o divórcio”, diz o SENHOR, o Deus de Israel, “e também odeio o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o SENHOR dos Exércitos. Por isso, tenham cuidado; não sejam infiéis.
Antes de responder a sua pergunta, o que você precisa ter em mente é que o divórcio extingue o casamento, portanto, para se casar de novo você precisará primeiro se divorciar.
A ira, a mentira, o egoísmo, o orgulho, o abuso em todas as suas dimensões, a indiferença para com as necessidades do cônjuge e o divórcio.” Este versículo não está na Bíblia. Apenas aproveitei o estilo do escritor de Provérbios (Pv 6.16-19).
Esta dimensão da doutrina determina que a sexualidade deve estar confinada ao casamento, pelo que qualquer ato sexual fora do casamento é entendido como pecado.
Independente dos motivos, o cristão que se casa com outra pessoa, sem que seu cônjuge anterior tenha morrido, entrará em adultério, tanto ele como ela: “Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido adultera também” (Lc 16.18).
Jesus, como supremo intérprete da Sagrada Escritura, diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu por um único motivo: a dureza de coração (10.4,5; Mt 19.8). Mateus registra a pergunta dos fariseus assim: “Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar”? (Mt 19.7).
Porque o SENHOR, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio e também aquele que cobre de violência as suas roupas, diz o SENHOR dos Exércitos. Portanto, tenham cuidado e não sejam infiéis.
Onde na Bíblia fala sobre divórcio e novo casamento?
Em Marcos 10 e Lucas 16, Jesus fecha as portas para o divórcio e o novo casamento — não refletem o plano inicial e ideal de Deus para os relacionamentos matrimoniais.
Em 1 Coríntios 7:11, Paulo autorizou o divórcio? Em 1 Coríntios 7:11, Paulo autorizou o divórcio? Jesus disse: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério" (Lucas 16:18).
9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.
O casamento eterno precisa ser realizado por alguém que possua o poder para selar. O Senhor prometeu: “Se um homem se casar com uma mulher (…) pelo novo e eterno convênio (…) por aquele que foi ungido (…) e se guardarem [o convênio do Senhor] estará em pleno vigor quando estiverem fora do mundo” (D&C 132:19).
A Igreja Católica considera que um casamento religioso não pode ser dissolvido. Por isso, de acordo com o direito canônico, pessoas que se separaram e voltaram a se casar pelo rito civil estão em adultério em relação ao primeiro cônjuge.