Com meio século de investimentos na bolsa brasileira, Luiz Barsi Filho, de 84 anos, ostenta o título do 'rei dos dividendos'. Com uma fortuna estimada em R$ 4 bilhões, ele é o maior investidor pessoa física da B3. Entre as empresas que ele investe estão Banco do Brasil, Santander, Unipar, Suzano e Klabin.
Luiz Barsi tem mais de 10 empresas na carteira, em fevereiro de 2024. Entre elas, estão: Banco do Brasil, Eletrobras, Eternit, Klabin, Unipar, AES Brasil, Cosan, Vibra, Taurus, Suzano e IRB.
Pai de cinco filhos, Barsi continua dando expediente no escritório de uma corretora duas vezes por semana – para onde vai de metrô, muitas vezes acompanhado da filha caçula Louise, que segue os passos do pai e criou um programa para formar investidores.
O dono de corretora que virou jornalista que virou megainvestidor. Nos anos 1970, Barsi foi dono da corretora Cruzeiro do Sul. Ainda, durante quase 20 anos, foi editor de economia do jornal Diário Popular e foi também editor de Mercado de Capitais da Revista Marketing, aproveitando para estudar as empresas.
As melhores ações americanas para esta semana | Trump na liderança | S&P500 renovando máximas
Qual plataforma Luiz Barsi usa para investir?
A plataforma AGF, Ações que Garantem o Futuro, lançou nesta quarta-feira aplicativo que ajuda o investidor a replicar a metodologia de formar renda passiva por meio de dividendos, método consagrado por Luiz Barsi, maior investidor pessoa física da bolsa.
Em relação aos movimentos em sua carteira, Barsi conta que cinco empresas saíram em 2023, sendo elas Ultrapar (UGPA3), Eletrobras ON (ELTR3), Sabesp (SBSP3), Itaúsa (ITSA3) e BB Seguridade (BBSE3). Segundo o investidor, todas elas começaram a ter uma distribuição de dividendos "tímida".
Lúcio Barsi, marinheiro paulista que atualmente acumula uma fortuna de US $2 bilhões de dólares, contou com um imprevisto: o investimento em companhias pagadoras de dividendos.
Louise Barsi investe de acordo com a filosofia BESST, método de investimento criado por Luiz Barsi. Assim, ela aloca seu capital nas empresas que estão entre as maiores pagadoras de dividendos e são dos setores bancário, de energia, seguros, saneamento e telecomunicações.
Preço da celulose: O mercado está bastante pessimista com o preço da celulose em 2023, que deve voltar a cair e, por consequência, impactar os resultados de Klabin, mesmo com a elevação de produção e novos investimentos mais focados na companhia nos próximos cinco anos.
Luiz Barsi destaca-se como o principal investidor individual da BM&FBovespa, acumulando uma notável fortuna de aproximadamente R$ 2 bilhões em ações. O homem, com mais de 80 anos, é chamado de “Buffet brasileiro” devido à sua admirável diversidade de experiências e sabedoria acumulada ao longo dos anos.
Apesar disso, para se ter uma ideia, conforme detalhamos nesta reportagem, em junho de 2024, Luiz Barsi possuia um patrimônio avaliado em cerca de R$ 4 bilhões, exclusivamente em ações, além de um rendimento diário aproximado de R$ 1 milhão em dividendos.
Luiz Barsi é conhecido por seu estilo de vida frugal e humilde, apesar de sua riqueza substancial. Ele é casado e tem três filhas, todas as quais estão envolvidas no negócio da família.
Barsi se casou três vezes e é pai de cinco filhos. Ele tem cinco filhos de três casamentos, sendo eles Louise Barsi, Luiz Barsi Neto, Matheus Barsi, Murilo Barsi, com todos envolvidos, direta ou indiretamente, no negócio da família. O quinto nome não é conhecido publicamente.
Com meio século de investimentos na bolsa brasileira, Luiz Barsi Filho, de 84 anos, ostenta o título do 'rei dos dividendos'. Com uma fortuna estimada em R$ 4 bilhões, ele é o maior investidor pessoa física da B3. Entre as empresas que ele investe estão Banco do Brasil, Santander, Unipar, Suzano e Klabin.
Barsi mora em um condomínio de classe média no Tatuapé, em São Paulo, e frequentemente usa o metrô para se deslocar pela cidade. Ele não ostenta carros caros ou mansões exuberantes. Ao invés disso, prefere manter seus recursos investidos, permitindo que esses ativos continuem gerando renda através de dividendos.
Como acionista majoritário, o Tesouro Nacional possui 65,6% do capital do banco. Outro grande acionista é a Previ, o fundo de pensão dos funcionários do BB, com 10,2% das ações. Por fim, vem o BNDESpar, com 2,5%. As ações restantes são negociadas livremente no mercado, no âmbito da Bovespa.
Estou ampliando meus investimentos no exterior, porque lá eu consigo ter um preço competitivo. Investindo nos Estados Unidos, o meu custo é 30% inferior a esse que eu tenho aqui. A empresa que eu tenho não vou fechar para acabar com o emprego, mas não vou investir mais no país, exatamente porque o governo quer tudo.