A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus.
Cerca de 3 a 90 dias após a exposição inicial (média de 21 dias) uma lesão de pele, chamado de cancro, aparece no ponto de contato. Esta é classicamente (40% das ocorrências) uma única ulceração da pele firme, indolor, que não coça com uma base limpa e bordas nítidas entre 0,3 e 3,0 cm de tamanho.
Os sintomas da sífilis primária são verrugas e feridas na região genital, onde podem surgir gânglios inchados e alterados, além de pequenos caroços na região da virilha. São indolores e costumam sumir sem tratamento.
A partir dos sintomas de sífilis, os médicos podem levantar a suspeita clínica nas fases primária, secundária ou terciária. A confirmação em si é feita em qualquer estágio (incluindo o da sífilis latente), por meio de exames de sangue específicos, como no caso do exame VDRL.
PG: A principal forma de transmissão é a sexual, tanto vaginal quanto oral ou anal. Outra forma de transmissão, que também é muito importante destacar, é a transmissão da mãe para a criança, durante a gestação. Uma pessoa, mesmo assintomática, pode estar transmitindo a doença sem saber.
Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.
Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
Na sífilis primária pode ocorrer o surgimento de uma úlcera única no local de entrada da bactéria, o cancro duro, geralmente no pênis, vagina, colo do útero, ânus, boca ou outros locais de contato. Essa lesão não dói, não coça, não arde e não tem pus.
A sífilis não cura sozinha, não existindo uma cura espontânea dessa infecção. No entanto, após o surgimento da ferida, mesmo sem o tratamento, é possível que a pele cicatrize totalmente, mas isso não significa que houve uma cura natural da sífilis, mas sim uma progressão da doença.
A sífilis terciária é uma fase em que a pessoa começa a ter problemas neurológicos, pois a bactéria começa a atacar o sistema nervoso central do cérebro, os nervos e o coração fazendo com que o paciente tenha vários problemas. “A fase terciária não possui sintomas clássicos de uma DST.
A lesão inicial da sífilis primária manifesta-se como uma pequena elevação na pele nos órgãos genitais, que em poucas horas se transforma em uma úlcera, geralmente não dolorosa.
O diagnóstico da sífilis é feito através de raspado da ferida ou por exames de sangue (VDRL e FTAbs) se não houver feridas. Abaixo, fotos de sífilis secundária na região perianal que confunde com lesões de HPV, e são ricas em treponema pallidum.
“As lesões desse estágio são parecidas com uma reação alérgica, porém é como se fosse uma 'alergia' que não dói e não coça. Nós temos 'olhos treinados' para reconhecer a doença, além analisar clinicamente ainda dispormos de exames como: VDRL, FTA-abs e exame de campo escuro microscopia, para confirmar o diagnóstico”.
A fase latente é dividida em latente precoce, quando a contaminação pelo Treponema pallidum ocorreu há menos de 1 ano, ou latente tardia, nos casos de infecção há mais de um ano. Quando não sabemos em que momento o paciente foi infectado, presume-se que ele se encontra na fase latente tardia.
A sífilis pode permanecer latente permanentemente e, em geral, não é contagiosa durante esse estágio. Mas, ocasionalmente, podem surgir ulcerações na pele ou nas membranas mucosas no início do estágio latente. O contato com essas feridas pode transmitir a infecção.
Considera-se cicatriz sorológica a persistência, após os dois anos, de reaginas em baixos títulos (de soro puro até 1:4), com provas treponêmicas positivas.
Na sífilis em atividade a doença apresenta, habitualmente, altos títulos de VDRL (maiores ou iguais a 1/16). Esta condição ou a elevação de títulos do VDRL em quatro vezes ou mais, comparativamente ao último exame realizado, justificariam um novo tratamento para indivíduos previamente tratados.
Como se manifestam as IST? As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas.
O cetoconazol + dipropionato de betametasona é indicado no tratamento de dermatoses inflamatórias secundariamente afetadas ou potencialmente afetadas por fungos ou leveduras.
Os primeiros sinais da sífilis são feridas que se manifestam somente nos locais de entrada da bactéria, como pênis, vulva, vagina, boca ou outras partes da pele. Nessa fase primária, entre 10 e 90 dias após o contágio, essas lesões não geram pus, coceiras ou até mesmo dores, mas podem vir acompanhadas de caroços.
Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
A falta de conhecimento sobre a sífilis faz com que ela se torne uma doença banalizada e desconsiderada pela população. No entanto, trata-se de uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível, que pode levar à morte se não tratada a tempo. É especialmente perigosa se a pessoa infectada for uma gestante.
Sífilis. Sim, a sífilis, que é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), pode ser transmitida pelo beijo se a outra pessoa estiver contaminada e com alguma ferida na boca! Entretanto, a forma mais comum de contágio é sexual.
As lesões orais da sífilis podem ser múltiplas e com características diversas, o que aumenta a com- plexidade do diagnóstico3. As manifestações mais comuns são placas cinzentas, úlceras com bordas irregulares e esbranquiçadas, placas mucosas, nó- dulos, manchas e erosão.
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Sífilis latente: fase assintomática (quando o paciente é portador da infecção, mas não apresenta sinal e/ou sintomas). É dividida em sífilis latente recente (até um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção).