Investigações arqueológicas mostram que a cultura guarani tem origem nas florestas tropicais das bacias do Alto Paraná, do Alto Uruguai e extremidades do planalto meridional brasileiro (Schmitz: 1979,57).
As duas teorias mais aceitas do aparecimento dos Guarani na América são a da passagem pelo Estreito de Bering e a vinda pela Polinésia até a chegada no nosso território, todavia não há datações sobre os guaranis na América do Norte e nem na América Central.
Sua região de origem corresponde aos movimentos migratórios de grupos conhecidos como Guarani, que parecem ter se originado na bacia amazônica. A literatura indica que tais grupos habitaram as selvas subtropicais do Alto Paraná, do Paraguai e do Uruguai médio. A maioria dos Mbya seria proveniente da região do Guairá.
O povo Guarani foi um dos primeiros a serem contatados após a chegada dos europeus na América do Sul, há cerca de 500 anos. No Brasil, vivem atualmente cerca de 51.000 indígenas Guarani, em sete estados diferentes, tornando-os a etnia mais numerosa do país. Muitos outros Guarani vivem no Paraguai, Bolívia e Argentina.
O Centro de Treinamento do Guarani FC fica situado na esquina das Avenidas Guarani e Imperatriz Dona Thereza Cristina, praticamente em frente ao Estádio Brinco de Ouro da Princesa.
O tupi diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses. Guarani, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas. Há também Guarani vivendo em áreas na Argentina, Paraguai e Bolívia. O subgrupo Mbya, em Angra dos Reis, vive no alto da serra, em meio à Mata Atlântica, de onde podem avistar o mar.
Este povo vive em um território que compreende regiões no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina e se diferencia internamente em diversos grupos muito semelhantes entre si, nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações sociopolíticas, porém, diferentes no modo de falar a língua guarani, de praticar sua ...
Pindorama (do tupi: "pindó-rama": "região das palmeiras") é uma designação para o local dos povos tupis-guaranis, atual região oriental da América do Sul, denominada litoral do Brasil.
Entre os arqueólogos que consideram a Amazônia como berço desses povos, alguns acreditam que esse surgimento se deu na Amazônia central. Outros acreditam que a etnogênese Tupiguarani ocorreu no sudoeste da Amazônia, onde hoje se concentra a maior diversidade linguística do tronco Tupi.
Os Tupis, também chamados de Tupinambás, ocupavam praticamente toda a costa brasileira. Concentravam-se, todavia, na região litorânea do Norte do Brasil até Cananéia, no sul do atual estado de São Paulo. Os Guaranis, por sua vez, ocupavam o litoral sul do Brasil e a Bacia Paraná-Paraguai.
Investigações arqueológicas mostram que a cultura guarani tem origem nas florestas tropicais das bacias do Alto Paraná, do Alto Uruguai e extremidades do planalto meridional brasileiro (Schmitz: 1979,57).
O guarani (ˈɡwɑːrəni) ou guaraniñe'ẽ, ou ainda avañeʼẽ ([ʔãʋãɲẽˈʔẽ], literalmente "a língua do povo") é um idioma originalmente indígena do sul da América do Sul pertence à família tupi-guarani das línguas tupi.
Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão.
Estes pertenciam á raça tupi e nestas plagas se estabeleceram em 1560, vindos de Piratininga, procurando fugir à senha dos conquistadores portugueses. Esses gentios eram de baixa estatura e barrigudos, daí a origem o nome Guarulhos, que em língua tupi significa barrigudos.
O guarani permaneceu como a língua do governo até a Guerra do Paraguai (1864-1870), quando as potências vitoriosas determinaram a adoção do espanhol como língua oficial da nova república. O idioma indígena, porém, sobreviveu nas línguas dos paraguaios, principalmente os de classes baixa e média.
Segundo a publicação, os alimentos básicos da culinária guarani são milho, mandioca, amendoim, palmito, batata-doce, feijão, mel, peixe e carne de caça, consumidos frescos, cozidos ou assados na brasa, sem muito tempero.