(doença de Hansen; hanseníase) Ela resulta em danos principalmente nos nervos periféricos (nervos localizados no exterior do cérebro e da medula espinhal), na pele, nos testículos, nos olhos e nas membranas mucosas do nariz e da garganta.
A temperatura ótima de crescimento é em torno de 30ºC, motivo pelo qual a bactéria infecta regiões mais frias do corpo (extremidades). Seu cultivo não pode ser realizado em meio de cultura como outras micobactérias, podendo ser inoculada em camundongos ou tatus selvagens.
O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas.
A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos. A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente.
As lesões neurais decorrentes conferem à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença. A infecção por hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade.
A lepra pode ser transmitida de pessoa a pessoa através de gotículas expelidas do nariz e da boca de uma pessoa infectada e inspiradas ou tocadas por uma pessoa não infectada. Mas, mesmo após contato com as bactérias, a maioria das pessoas não chega a desenvolver a doença.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica, que afeta os nervos e a pele. Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae.
A lepra, segundo descrições encontradas, é doença assinalada desde a mais remota antiguidade. Discute-se ainda hoje se a lepra é de origem africana ou asiática.
Prevenção: O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas de prevenção.
Os sintomas da lepra podem demorar anos para a aparecer dependendo da resposta imune da pessoa, e o período de incubação da bactéria, ou seja, o tempo que o agente infeccioso leva para provocar sinais e sintomas da doença, varia de 6 meses à 5 anos.
A transmissão da lepra se dá, principalmente, por via respiratória, mediante contato com pessoas portadoras do bacilo, dependendo o desenvol- vimento da doença da suscetibilidade da pessoa infectada.
O agente infeccioso Mycobacterium leprae é um bacilo da família Mycobacterriaceae. Tem um universo muito pequeno de hospedeiros : o homem, o tatu, o camundongo, neste último, apenas um crescimento bacteriano limitado e em roedores com supressão imunológica.
– manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; – áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor; – caroços e placas em qualquer local do corpo; – diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).
“Lepra é aquela doença que não tinha cura, terrível, todas as pessoas ficavam com deformidades, altamente contagiosa. Hanseníase não, hanseníase é uma doença simples, não precisa se preocupar, tem tratamento e cura, então talvez a gente tenha banalizado muito a hanseníase”, avalia a médica.
Existe vacina contra hanseníase? Não há uma vacina específica para prevenir a hanseníase. No entanto, a vacina BCG, normalmente aplicada no nascimento para prevenir tuberculose, também reduz o risco de hanseníase, pois os agentes causadores de ambas as doenças são semelhantes.
A transmissão ocorre através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. O paciente que está sendo tratado deixa de transmitir a doença, cujo período de incubação pode levar de três a cinco anos.
A infecção pode reduzir a quantidade de testosterona, quanto a quantidade de espermatozoides produzidos pelos testículos; Áreas da pele que foram afetadas sofrem alterações na sensibilidade térmica e com a perda de pelos; Caroços ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos.
A “lepra”, mal de Lázaro ou, oficialmente, hanseníase, surgiu na Índia e na China. Hieróglifos egípcios de 1350 a.C. já se referiam à doença. Relatos bíblicos a tratam como maldição, castigo; no Novo Testamento, há descrições de cura da doença realizada por Jesus Cristo.
A mudança do nome lepra para hanseníase, proposta por diversos autores na década de 1960, buscou afastar as fantasias e os preconceitos sobre a moléstia, além de favorecer a educação para a saúde (Rotberg, 1977).
A doença mais antiga do mundo, a Hanseníase, está registrada em achados do século 6 a.C. e é causada por uma bactéria do tipo bacilo que é transmitida por gotículas presentes no ar. Ouça o texto abaixo! Existem diversas doenças em nosso planeta.
Apesar de ser uma enfermidade antiga, com registros de 600 anos antes de Cristo, ainda hoje ela é uma preocupação para as autoridades de saúde pública. A doença se manifesta na pele em forma de manchas esbranquiçadas, amarronzadas, e acastanhadas. E gera uma alteração de sensibilidade.
“No Brasil, mesmo as pessoas que nunca foram diagnosticadas com hanseníase podem ter tido contato com M. leprae, além de haver circulação de outras micobactérias, como a responsável pela tuberculose. Além disso, os brasileiros recebem a vacina BCG ao nascer.